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Horários de abate estendidos mantêm o fraco apetite do comprador dos frigoríficos • Portal DBO

    Horarios de abate estendidos mantem o fraco apetite do comprador

    Diante da baixa liquidez causada pelo fraco desempenho de compra dos frigoríficos, os preços da arroba do boi gordo no mercado físico brasileiro não registraram grandes variações nesta quarta-feira, 19 de outubro, informam as consultorias que monitoram diariamente o setor pecuário.

    De qualquer forma, diz IHS Markit, ainda há pressão baixista na maioria dos mercados pecuários do país, estimulada sobretudo pelas escalas de abate formadas com volumes que atendem minimamente aos compromissos de curtíssimo prazo.

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    Em média, os horários de abate dos frigoríficos brasileiros variam entre 7 e 10 dias, calcula o IHS.

    Segundo a consultoria, o pequeno volume de boi gordo que aparece no mercado à vista acaba atendendo a demanda atual, o que significa que a pressão baixista sobre a arroba deve continuar ao longo deste mês de outubro.

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    Segundo a Scot Consultoria, com balanças de abate confortáveis ​​nas praças paulistas, os preços dos animais terminados ficaram estáveis ​​nesta quarta-feira.

    O preço do gado vivo “comum” (destinado ao mercado interno) continua sendo R$ 282/@, enquanto a vaca gorda e a novilha são negociadas em São Paulo por R$ 265/@ e R$ 275/@, respectivamente ( valores brutos e a prazo), segundo Scot.

    O “gado da China” (mais jovem abatido, com até 30 meses) está sendo negociado a R$ 285/@ no mercado paulista (preço bruto e a prazo), acrescenta Scot.

    VEJA TAMBÉM | Mercado Pecuário | Preços de mercado do boi gordo seguem abaixo de R$ 300/@; vídeo

    Segundo o IHS Markit, muitos frigoríficos continuam operando com lotes oriundos de parcerias (com grandes confinadores) envolvendo os boiteis e também com rebanhos próprios.

    Por sua vez, muitos pecuaristas que têm animais terminados no cocho continuam ofertando seus lotes devido ao excesso de umidade em algumas regiões – tal estratégia, diz o IHS, visa minimizar as perdas.

    Na avaliação do IHS, devido à lentidão típica das vendas de carnes na segunda quinzena de outubro (período marcado pelo menor poder aquisitivo da população devido à maior distância do pagamento dos salários), os frigoríficos devem continuar atuar de forma cadenciada nas compras de animais gordos, limitando os volumes adquiridos, com foco em manter a produção igualitária e evitar a formação de estoques nas câmaras frigoríficas.

    Por outro lado, observa IHS, o mercado segue atento ao desempenho das exportações brasileiras de carne bovina. “Apesar dos recordes de embarques brasileiros registrados nos últimos meses, o que se observa no momento é uma maior pressão chinesa para reduzir os preços internacionais da proteína”informa o IHS.

    “A escala do dólar no cenário global contribuiu significativamente para retirar grande parte do poder de compra dos chineses, tendo em vista que o dólar DXY (dólar frente às principais moedas) avança 17% em 2022”diz o IHS.

    SAIBA MAIS | Exportações de carne bovina continuam fortes em outubro

    Os contratos de exportação de carne bovina brasileira começam a registrar queda nos preços em dólares por tonelada e as indústrias continuam lutando com os importadores do país asiático, acrescenta o IHS.

    No mercado atacadista, os preços dos principais cortes bovinos seguem estáveis, não apresentando variações nesta quarta-feira.

    A segunda quinzena do mês, caracterizada pelo menor consumo interno de carne bovina, segue registrando retração da demanda.

    Máximo de cotações para homens e mulheres nesta quarta-feira, 19/10
    (Fonte: IHS Markit)

    SP-Noroeste:

    boi a R$ 288/@ (prazo)
    vaca a R$ 268/@ (prazo)

    MS-Ouro:

    boi a R$ 268/@ (à vista)
    vaca a R$ 249/@ (em dinheiro)

    MS-C. Grande:

    boi a R$ 268/@ (prazo)
    vaca a R$ 251/@ (prazo)

    MS-Três Lagoas:

    boi a R$ 263/@ (prazo)
    vaca a R$ 246/@ (prazo)

    MT-Cáceres:

    boi a R$ 256/@ (prazo)
    vaca a R$ 243/@ (prazo)

    MT-Tangará:

    boi a R$ 255/@ (prazo)
    vaca a R$ 242/@ (prazo)

    MT-B. Garças:

    boi a R$ 256/@ (prazo)
    vaca a R$ 246/@ (prazo)

    MT-Cuiabá:

    boi a R$ 256/@ (em dinheiro)
    vaca a R$ 243/@ (em dinheiro)

    MT-Colíder:

    boi a R$ 254/@ (à vista)
    vaca a R$ 245/@ (em dinheiro)

    GO-Goiânia:

    boi a R$ 263/@ (prazo)
    vaca R$ 250/@ (prazo)

    Vá para o sul:

    boi a R$ 263/@ (prazo)
    vaca a R$ 248/@ (prazo)

    PR-Maringá:

    boi a R$ 281/@ (à vista)
    vaca a R$ 261/@ (em dinheiro)

    MG-Triângulo:

    boi a R$ 287/@ (prazo)
    vaca a R$ 251/@ (prazo)

    MG-BH:

    boi a R$ 271/@ (prazo)
    vaca a R$ 261/@ (prazo)

    BA-F. Santana:

    boi a R$ 269/@ (à vista)
    vaca a R$ 259/@ (em dinheiro)

    RS-Porto Alegre:

    boi a R$ 288/@ (em dinheiro)
    vaca a R$ 258/@ (em dinheiro)

    Fronteira RS:

    boi a R$ 285/@ (em dinheiro)
    vaca a R$ 255/@ (em dinheiro)

    PA-Maraba:

    boi a R$ 256/@ (prazo)
    vaca a R$ 251/@ (prazo)

    PA-Resgate:

    boi a R$ 251/@ (prazo)
    vaca a R$ 243/@ (prazo)

    PA-Paragominas:

    boi a R$ 266/@ (prazo)
    vaca a R$ 2.561/@ (prazo)

    TO-Araguaína:

    boi a R$ 263/@ (prazo)
    vaca a R$ 256/@ (prazo)

    TO-Grupo:

    boi a R$ 261/@ (à vista)
    vaca a R$ 251/@ (em dinheiro)

    RO-Cacoal:

    boi a R$ 251/@ (à vista)
    vaca a R$ 242/@ (em dinheiro)

    RJ-Campos:

    boi a R$ 276/@ (prazo)
    vaca a R$ [email protected] (data limite)

    MA-Açailândia:

    boi a R$ 259/@ (em dinheiro)
    vaca a R$ 241/@ (em dinheiro)

    Fonte: Portal DBO