Boi: preços seguem subindo com restrição de oferta

O mercado físico de boi gordo registrou subida nesta quarta-feira (28). De concórdia com informações de Safras & Consultoria de Mercadoos frigoríficos continuam encontrando dificuldades na constituição de suas escalas de abate.

A oferta de animais terminados está restrita em grande secção do país, uma vez que esperado para leste período de transição entre a safra do boi gordo e a entressafra. A expectativa é de um mês de julho com pouca oferta, o que sugere maior propensão a reajustes, principalmente na primeira quinzena, período marcado por maior apelo ao consumo. No entanto, não há previsão de boom no mercado de boi gordo, salvo um novo desenvolvimento relacionado à demanda, disse o comentador Fernando Henrique Iglesias.

Na capital paulista, a referência da arroba do boi era de R$ 250,00. Em Dourados (MS), a arroba foi cotada a R$ 246,00. Em Cuiabá, a arroba foi cotada a R$ 209,00. Em Goiânia, Goiás, a indicação era de R$ 228,00 pela arroba do boi gordo. Em Uberaba (MG), a arroba custava R$ 242,00.

Atacado

O mercado atacadista teve preços acomodados no dia. A expectativa ainda é de qualquer aumento durante a primeira quinzena de julho, considerando a ingresso de salários na economia, motivando a reposição ao longo da calabouço produtiva. Por sua vez, a situação das proteínas concorrentes, principalmente da músculos de frango, ainda é um ponto relevante de atenção, tendo em vista a maior competitividade dessa proteína em relação à músculos bovina, disse Iglesias.

O traseiro custava R$ 18,15 o quilo. O dianteiro custava R$ 14,00 o quilo. A ponta da agulha custava R$ 13,65 o quilo.

Intercâmbio

O dólar mercantil encerrou a sessão em subida de 1,10%, cotado a R$ 4,8500 na venda e a R$ 4,8480 na compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 4,8130 e a máxima de R$ 4,8720.

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