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Baixa pressão dos frigoríficos segue forte, mas pecuaristas mantêm seus lotes no campo • Portal DBO

    Baixa pressao dos frigorificos segue forte mas pecuaristas mantem seus

    Com poucos negócios, típicos de uma segunda-feira, os preços do boi gordo ficaram estáveis ​​nas principais praças brasileiras, informam as consultorias que acompanham diariamente o setor pecuário.

    Com isso, nos mercados paulistas, o boi gordo continua valendo R$ 285/@, enquanto o boi gordo e a novilha são negociados a R$ 257/@ e R$ 275/@, respectivamente (preços brutos e a termo), segundo a Scot Consultoria.

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    Por sua vez, o preço do “boi-China” (abatido mais jovem, com até 30 meses) é de R$ 290/@ nas regiões paulistas (preço bruto e a prazo), acrescenta Scot.

    Segundo o zootecnista Felipe Fabbri, analista da Scot, com o fim do embargo chinês à carne bovina brasileira, as escalas dos frigoríficos se alongaram e os preços da arroba voltaram a funcionar entre estabilidade e queda em alguns mercados do país.

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    Do lado das exportações, diz Fabbri, a retomada das compras do mercado chinês ainda não se refletiu nos embarques, que, como esperado, caíram em março/23 na comparação anual.

    124,4 mil toneladas de carne bovina foram exportadas in natura (5,4 mil toneladas/dia), queda de 29,6% em relação à média diária de março/22. O faturamento médio diário foi de US$ 26 milhões, com queda de 42,6% na mesma comparação.

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    “A expectativa é que o volume exportado aumente, principalmente para a China, mas o grande desafio para a indústria exportadora são os preços da carne brasileira, que, desde a volta ao mercado chinês, estão em patamares próximos ou abaixo do -embargo de vendasrelatórios Fabbri

    Diante de tal cenário, continua o analista, as negociações para a compra de carne bovina pelo principal parceiro comercial (China), somadas à queda do dólar (próximo a R$ 5), devem reduzir o espaço para o avanço da arroba no mercado curto prazo .

    “Além disso, a expectativa é de aumento da oferta de gado, com a entrada do capim de outono e safrinha, levando a “desovas” no final da safra, o que deve pressionar o mercado para baixo”prevê Fabbri.

    A nível nacional, segundo um inquérito realizado esta segunda-feira pela consultora S&P Global, a segunda semana de abril começou em ritmo lento nas negociações, com a maioria dos jogadoras ausente nas compras e vendas de boi gordo no mercado físico.

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    “As indústrias frigoríficas seguem testando novos negócios em valores inferiores às máximas atuais, limitando suas compras, já que as escalas de abate seguem confortáveis, prontas até a próxima semana”dizem analistas da S&P Global.

    No mesmo sentido, acrescenta a consultoria, os pecuaristas aceleram as vendas de lotes acabados, limitando a força da pressão baixista imposta pelas tentativas dos frigoríficos.

    “Ainda há uma grande briga entre as duas pontas do mercado, que deve ser o pano de fundo ao longo desta semana”acreditam os analistas da S&P Global.

    Nesta segunda-feira, diz a consultoria, as indústrias brasileiras buscaram analisar o resultado das vendas de carne bovina neste fim de semana, marcado pelo feriado da Sexta-Feira Santa.

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    Apesar da virada da quinzena desta semana, o ritmo de demanda por parte da cadeia de distribuição deve ser mais acomodado, em linha com uma produção mais contida diante da sazonalidade que sugere o período (teoricamente marcado pelo menor consumo de tinto proteína, tendo em vista a redução do poder aquisitivo da população – maior distância do pagamento dos salários no início do mês).

    No entanto, os preços dos principais cortes ficaram estagnados nesta segunda-feira, indicando que os estoques devem seguir em linha com um consumo tímido, observa o S&P Global.

    Cotações máximas para homens e mulheres nesta segunda-feira, 10/04
    (Fonte: S&P Global)

    SP-Noroeste:

    carne bovina a R$ 296/@ (prazo)
    vaca a R$ 258/@ (prazo)

    MS-Gold:

    carne bovina a R$ 274/@ (à vista)
    vaca a R$ 249/@ (dinheiro)

    MS-C.Grande:

    carne bovina a R$ 276/@ (prazo)
    vaca a R$ 251/@ (prazo)

    MT-Cáceres:

    carne bovina a R$ 256/@ (prazo)
    vaca a R$ 231/@ (prazo)

    MT-Cuiabá:

    carne bovina a R$ 261/@ (à vista)
    vaca a R$ 229/@ (dinheiro)

    MT-Collider:

    carne bovina a R$ 246/@ (dinheiro)
    vaca a R$ 221/@ (dinheiro)

    GO-Goiânia:

    carne bovina a R$ 261/@ (prazo)
    vaca R$ 236/@ (prazo)

    Vá para o sul:

    carne bovina a R$ 265/@ (prazo)
    vaca a R$ 236/@ (prazo)

    PR-Maringá:

    carne bovina a R$ 281/@ (dinheiro)
    vaca a R$ 246/@ (dinheiro)

    MG-Triângulo:

    carne bovina a R$ 276/@ (prazo)
    vaca a R$ 241/@ (prazo)

    MG-BH:

    carne bovina a R$ 256/@ (prazo)
    vaca a R$ 236/@ (prazo)

    BA-F. Santana:

    carne bovina a R$ 246/@ (dinheiro)
    vaca a R$ 236/@ (dinheiro)

    RS-Fronteira:

    carne bovina a R$ 273/@ (dinheiro)
    vaca a R$ 243/@ (dinheiro)

    PA-Marabá:

    carne bovina a R$ 240/@ (prazo)
    vaca a R$ 231/@ (prazo)

    PA-Resgate:

    carne bovina a R$ 236/@ (prazo)
    vaca a R$ 227/@ (prazo)

    PA-Paragominas:

    carne bovina a R$ 251/@ (prazo)
    vaca a R$ 236/@ (prazo)

    TO-Araguaína:

    carne bovina a R$ 246/@ (prazo)
    vaca a R$ 217/@ (prazo)

    RO-Cacoal:

    carne bovina a R$ 236/@ (à vista)
    vaca a R$ 217/@ (dinheiro)

    MA-Açailândia:

    carne bovina a R$ 256/@ (à vista)
    vaca a R$ 212/@ (dinheiro)

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    Fonte: Portal DBO