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“Segredo para pastos impecáveis: aumente sua rentabilidade na pecuária” • Portal DBO

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O Desafio da Recuperação de Pastagens Degradadas no Brasil

No Brasil, o setor pecuário desempenha um papel crucial na economia, gerando empregos e contribuindo para o abastecimento interno e externo de carne e leite. No entanto, muitos pecuaristas enfrentam o desafio da degradação das áreas de pastagens, o que impacta diretamente na produtividade do rebanho e na rentabilidade dos negócios.

Identificando um Pasto Degradado

É fundamental que os produtores saibam reconhecer os sinais de um pasto degradado, que vai além da simples aparência das áreas. A falta de produção de forrageiras, a presença de plantas daninhas, perda de nutrientes no solo e consequente queda na produtividade do gado são indicadores claros de degradação.

A Importância da Recuperação das Áreas Degradadas

O Impacto das Plantas Daninhas na Produtividade

As plantas daninhas representam um dos principais desafios para os pecuaristas, competindo com as forrageiras por espaço, luz, nutrientes e água. Além disso, áreas infestadas podem levar à desvalorização das propriedades e impactar diretamente nos resultados financeiros dos produtores.

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Recuperação de Pastagens Degradadas

Neste segmento, abordaremos como identificar um pasto degradado e sua importância para o pecuarista. Uma área de pastagem degradada ocorre quando o solo perde a capacidade de produzir forrageiras para alimentação do rebanho. Isso pode ser devido a plantas daninhas competindo com as forrageiras, tornando a alimentação do gado mais difícil. Além disso, a degradação do solo, devido à ausência de forrageiras, pode levar à erosão e perda de nutrientes, impactando diretamente na produção e saúde dos animais.

Recuperação da Área Degradada

Para recuperar uma área degradada, é essencial uma análise técnica realizada por um profissional para identificar plantas daninhas, níveis de infestação e outros atributos. Com o diagnóstico em mãos, é crucial escolher o herbicida adequado e o método de aplicação, seja foliar, basal ou toco. O controle das plantas invasoras permite às forrageiras se recuperarem e promove uma produção estável de forragem.

O manejo das daninhas não deve ser apenas reativo, mas também preventivo. Implementar métodos culturais para o manejo adequado do pasto, estabelecer a altura correta da pastagem, conciliar as espécies de forrageiras e controlar insetos e doenças são fundamentais para a recuperação e desenvolvimento das forrageiras, garantindo uma pecuária mais sustentável e produtiva.

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Principais Plantas Daninhas e Manejo

Identificação das Espécies e Ações de Controle

No Brasil, devido à sua extensão territorial e variados biomas, há uma grande diversidade de plantas daninhas presentes nas pastagens. Classificadas em plantas de folhas largas ou estreitas, as invasoras afetam diretamente a produtividade e qualidade do pasto, sendo essencial a identificação correta das espécies e ações de controle.

Herbicidas desempenham um papel fundamental na recuperação de pastagens degradadas, porém aliados à correção e adubação do solo. Investir na análise do solo garante o melhor manejo dos nutrientes, favorecendo o crescimento das forrageiras e aumentando a produtividade das áreas de pastejo. O controle adequado das plantas daninhas não apenas melhora a qualidade do pasto, mas também aumenta o valor nutricional para o rebanho, contribuindo para um ganho de peso e maior produtividade por hectare.


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Recuperação de Pastagens: O Caminho para a Pecuária Sustentável

O manejo de pastagens degradadas é essencial para promover a sustentabilidade na pecuária. Investir na recuperação das áreas é fundamental para aumentar a rentabilidade do negócio e garantir a qualidade do pasto. Além disso, o controle das plantas daninhas é um passo importante para evitar a degradação e valorizar o patrimônio do pecuarista.

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A Importância da Recuperação da Pastagem

Recuperar áreas degradadas é fundamental para aumentar a produtividade do rebanho sem a necessidade de abrir novas áreas. Com um pasto produtivo, o pecuarista pode melhorar a produção de carne e leite, garantindo uma pecuária sustentável a longo prazo.

O Papel dos Herbicidas na Recuperação das Pastagens

Os herbicidas desempenham um papel crucial na recuperação das pastagens degradadas, aliados ao solo e à adubação. A correção das características do solo e a escolha adequada dos insumos contribuem para o aumento da produtividade e qualidade do pasto, impactando diretamente nos resultados financeiros dos pecuaristas.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

Análise: A importância da recuperação de áreas de pastagens degradadas

Neste artigo, discutiremos a importância da recuperação de áreas de pastagens degradadas para o aumento da produtividade do rebanho bovino no Brasil. Abordaremos como identificar um pasto degradado, como recuperar a área degradada, as plantas daninhas mais presentes nas pastagens brasileiras e a importância dos herbicidas aliados à condição do solo.

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Como identificar um pasto degradado?

Um pasto degradado é aquele em que o solo perdeu sua capacidade de produzir forrageiras, devido a fatores como plantas daninhas e deterioração do solo. Os sinais de degradação incluem dificuldade de alimentação do gado, perda de peso e redução na produção de leite.

Como recuperar a área degradada?

Para recuperar uma área de pastagem degradada, é essencial realizar uma análise técnica para identificar as plantas daninhas presentes e seus níveis de infestação. Com base nesse diagnóstico, é possível escolher o herbicida adequado e o método de aplicação mais eficaz.

Quais são as plantas daninhas mais presentes nas pastagens brasileiras?

No Brasil, as principais plantas daninhas nas pastagens são as dicotiledôneas herbáceas, semi-arbustivas e arbustivas. Em diferentes regiões do país, diferentes espécies de plantas daninhas são mais comuns, afetando a produtividade e a qualidade do pasto.

Herbicidas aliados à condição do solo

Os herbicidas desempenham um papel fundamental na recuperação de pastagens degradadas, mas seu uso eficaz está intimamente ligado à condição do solo e à adubação. A correção das características do solo e a análise de nutrientes são essenciais para maximizar a produtividade das pastagens e o ganho de peso do rebanho.

Importância da recuperação de áreas de pastagens degradadas

A recuperação de áreas de pastagens degradadas é essencial para aumentar a produtividade do rebanho bovino no Brasil e garantir a sustentabilidade da pecuária. Investir na recuperação do pasto e no controle das plantas daninhas é fundamental para garantir a rentabilidade e a qualidade do rebanho.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo
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*Por Lucas Maraia

Segredo para pastos impecaveis aumente sua rentabilidade na pecuaria •
Foto: Divulgação

O Brasil conta com o maior rebanho do mundo, com 224,6 milhões de bovinos, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em dados de 2022 – há mais bovinos do que pessoas no Brasil, já que, segundo o último Censo, também do IBGE, a população é de 203,1 milhões.

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Para a alimentação dos animais, o país tem aproximadamente 160 milhões de hectares de áreas de pastagens, mas 52% apresentam algum nível de degradação – cerca de 89 milhões de hectares, de acordo com a Fundação Getúlio Vargas (FGV). Para um pasto produtivo, os pecuaristas devem investir na recuperação das áreas, já que, sendo mais produtivas, aumentam a rentabilidade.

Além do fator produtividade do rebanho, o pecuarista que tem uma área com grandes infestações de daninhas sofre ainda com a desvalorização do patrimônio. Fazendas com pastagens infestadas podem valer menos da metade das com pasto limpo. Por isso, é essencial que o produtor saiba evitar a propagação dessas plantas, fazendo o controle e não deixando atingir a degradação.

Como identificar um pasto degradado?

Uma área de pastagem degradada é quando o solo vai perdendo ou já perdeu a sua capacidade de produzir as forrageiras para a alimentação do rebanho. Isso acontece por dois fatores: o primeiro, é por causa das plantas daninhas, que passam a competir com as forrageiras, dificultando a alimentação do gado.

Já o segundo pode estar relacionado à deterioração do solo, que sem a forrageira, pode ter erosão e a perda de nutrientes. Muitos pecuaristas percebem essa degradação quando não conseguem criar a mesma quantidade de animais em um mesmo terreno ou quando o gado perde peso ou para de produzir leite.

Hoje, estimamos que apenas 21% das áreas de pastagens são realmente produtivas. Convertendo e recuperando o pasto, o pecuarista poderá aumentar a sua produção de carne e/ou leite, sem a necessidade de abrir novas áreas, promovendo uma pecuária sustentável.

Como recuperar a área degradada?

É importante ressaltar que antes de tudo é necessária uma análise técnica realizada por um profissional para efetuar um levantamento, identificando quais são as plantas daninhas presentes, seus níveis de infestações, entre outros atributos. Com o diagnóstico, é o momento de partir para a tomada de decisão sobre a escolha do herbicida e qual será o método de aplicação: via foliar, basal ou toco.

O controle das invasoras também possibilita à planta forrageira um estímulo de recuperação e perfilhamento, entendendo que não há outra planta daninha competindo com espaço, luz, nutriente e água. Dessa maneira, começa a busca pela estabilidade na produção de forragem.

O manejo das daninhas não deve acontecer só quando elas forem identificadas no pasto. É fundamental adequá-lo como uma alternativa preventiva. Inserir no dia a dia da propriedade o método cultural, que consiste em manejar corretamente o pasto, estabelecer adequadamente o estande de capim e a uniformidade da pastagem; aderir ao período de descanso do pasto levando em consideração a altura (entrada e saída dos animais) de cada espécie; conciliar cada espécie de forrageira com ajuste da taxa de lotação à capacidade de suporte da pastagem; manejo e recomendação correta no controle de insetos e doenças, é um fator super importante na recuperação e desenvolvimento da forrageira a reposição nutricional.

Quais são as plantas daninhas mais presentes nas pastagens brasileiras?

Em um país de tamanho continental como o Brasil, dividido por biomas – Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica, Pampa e Pantanal – os tipos de plantas daninhas também são variados. Além disso, os diferentes climas do país tropical também interferem diretamente nas espécies de invasoras que se desenvolvem em determinadas regiões.

De maneira geral, as daninhas são classificadas em plantas de folhas largas (herbáceas, subarbustivas, arbustivas ou arbóreas) ou estreitas (gramíneas). As principais invasoras que ocorrem nas pastagens no Brasil, de um modo geral, são constituídas por plantas dicotiledôneas herbáceas, semiarbustivas e arbustivas.

A grande maioria são plantas perenes que possuem estruturas de reprodução vegetativa, e rebrotam com o corte mecânico. Algumas gramíneas, também não desejadas no ecossistema das pastagens, apresentam problemas na produtividade.

Fazendo um recorte das principais plantas daninhas por regiões, podemos destacar duas que tiram o sono do pecuarista. No Norte e Nordeste, a Velame (Croton heliotropiifolius), tem maior incidência. Tem preferência por regiões de solo arenoso e é capaz de resistir a longos períodos de secas. Seu ciclo é rápido e anual, entre 90 e 100 dias, e é capaz de florescer ao longo de todo o ano, dificultando o seu controle, principalmente por meio da capina, caso seja feita após a liberação das sementes. É uma planta de crescimento ereto e apresenta diversos ramos durante seu desenvolvimento.

Já no Centro-Oeste, como Mato Grosso, a lacre-roxo (Vismia sp) é encontrada com facilidade e um dos indicativos para áreas degradadas, visto que tem bom desenvolvimento em áreas com baixa fertilidade (poucos nutrientes). De porte arbustivo, apresenta um caule lenhoso com secreção alaranjada. Suas folhas são ovais e alongadas, de coloração verde na região superior e amarelada na face inferior.

No geral, há uma grande variedade de plantas daninhas que encontramos nas pastagens brasileiras, tudo por conta das nossas dimensões, biomas e clima. Todas elas, de alguma forma, podem impactar na produtividade e qualidade do pasto. Por isso, é de extrema importância a análise técnica de um especialista para a identificação da espécie e definições de manejo e ações de controle e recuperação de áreas.

Herbicidas aliados à condição do solo

No processo de recuperação da pastagem degradada, o herbicida é fundamental, mas seu protagonismo está aliado a outros personagens: o solo e adubação. Cada forrageira tem suas exigências nutricionais, adaptabilidade ambiental, rusticidade, entre outros fatores ideais para extrair ao máximo o potencial produtivo. Dessa maneira, a escolha correta de manejo reflete o futuro produtivo e vida útil do pasto. Entre eles, a correção das características do solo e sua adubação têm importância singular.

A melhor forma de obter retorno na correção das características químicas do solo e de adubação, além de evitar custos desnecessários, é investir na análise de solo, método que especifica quais nutrientes existem e sua quantidade. Esse investimento irá garantir o melhor manejo dos insumos, consequentemente melhor aproveitamento dos nutrientes necessários à produção exigida pela forrageira e aumento da produtividade nas áreas de pastejo.

Uma planta invasora pode impactar a rentabilidade do pecuarista de diversas formas: da queda de produção e rentabilidade até a desvalorização da sua terra, que é o seu bem e fonte de renda. Por isso, o controle das plantas daninhas com herbicidas é essencial em todo o ano. Ele trará maior qualidade ao pasto e consequentemente, maior valor nutricional para o rebanho, permitindo maior ganho de peso e @ por hectare.

Outro ponto é que o manejo de pastagens está mudando. É hora de olhar a criação de gado como um negócio de lucro por hectare. Para isso, maximizar a produtividade das pastagens é o melhor começo. Implementação de boas práticas de manejo adequadas a produção da forrageira, análise de solo e gerenciamento de plantas daninhas podem beneficiar diretamente os resultados financeiros dos pecuaristas. Cultivar mais forragem e aumentar a utilização de pastagens são grandes passos para tornar a pecuária um negócio de maior lucro por hectare.

* Agrônomo de campo da Linha Pastagem da Corteva Agriscience


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