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Impactos das parasitoses em bovinos • Portal DBO

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Por Marco Antônio Passareli Finardi*

Foto: Divulgação

Bovinos são animais de produção, criados com o objetivo de produzir carne e leite, fontes de proteína de suma importância na alimentação humana.

Para que esses animais consigam converter o que comem em produção de carne e leite, é importante que tenhamos alimentos de alta qualidade na dieta desses animais.

Mas devemos lembrar que existem alguns seres vivos, muitas vezes extremamente pequenos e que podem ter um grande impacto na produtividade dos animais, como é o caso dos principais parasitas.

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Devemos lembrar que os parasitas são organismos que vivem em outro organismo hospedeiro e obtêm seus nutrientes às custas desse hospedeiro. Esses parasitos são classificados de acordo com o local onde parasitam os hospedeiros, podendo ser endoparasitas – quando ficam no interior do organismo – ou ectoparasitas – quando vivem na superfície corporal dos animais hospedeiros.

Independentemente de serem endo ou ectoparasitas, todos esses parasitas impactam a produtividade animal, pois acabam competindo com o bovino hospedeiro por nutrientes. Além disso, podem causar lesões nas áreas infestadas, diminuindo a absorção de nutrientes, causando dor aos animais, estresse, além de servirem como vetores de outras doenças ou porta de entrada para doenças bacterianas secundárias, o que pode comprometer ainda mais a produtividade dos animais. os animais. .

Existe uma grande diferença entre parasitas internos e externos, sendo que a principal diferença é se é fácil ou não identificar os animais infestados e assim realizar o tratamento e controle desses parasitas.

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Quando falamos de parasitas internos, que infestam o trato digestivo e até mesmo o respiratório, muitas vezes não conseguimos identificar os animais infestados, principalmente nos casos de infestações subclínicas, que são aquelas que não apresentam sintomatologia clínica, mas que já causam prejuízos produção animal. . Dessa forma, esses parasitas são os que mais causam prejuízos à pecuária nacional, justamente pela dificuldade de identificar as infestações e assim realizar o combate.

Já os parasitas externos, como carrapatos, moscas dos chifres, bernes, moscas da bicheira e moscas dos estábulos, por parasitarem a parte externa do corpo dos bovinos, são mais fáceis de identificar e assim controlar.

Mas, mesmo sendo de fácil identificação, seu controle nem sempre é uma tarefa fácil, principalmente quando falamos de moscas, que podem percorrer grandes distâncias e assim infestar um grande número de animais.

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Por isso, é de extrema importância que os produtores estejam sempre preocupados com o manejo sanitário das propriedades e adotem medidas para diminuir a infestação de parasitas não só nos animais, mas também no meio ambiente, pois todos esses parasitas para seu ciclo de vida, dependem do hospedeiro animal e o meio ambiente para realizar sua multiplicação e perpetuação da espécie.

Quando pensamos em meio ambiente, devemos lembrar que o período chuvoso é a época do ano mais propícia para a multiplicação desses parasitas, pois o ambiente oferece umidade e temperatura favoráveis ​​para o desenvolvimento de ovos e larvas e até mesmo dos parasitas adultos que irão infectar os animais novamente.

No período seco do ano, o ambiente se torna hostil para a sobrevivência desses parasitas e nessa época, principalmente os endoparasitas acabam apresentando uma população maior nos animais do que no ambiente, e o uso de antiparasitários nessa época se torna muito importante. para reduzir a reinfestação ambiental.

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Desta forma, uma das melhores formas de combater os parasitas que mais afetam os animais, que são os parasitas internos, é o uso estratégico de antiparasitários, e vários estudos mostram que o adequado é fazer três aplicações anuais de antiparasitários, que a primeira a aplicação deve ocorrer no início da estação seca, que comumente coincide com o mês da campanha contra a febre aftosa nos estados que ainda vacinam os animais contra a doença.

O objetivo desta aplicação é reduzir a população de parasitas existentes no animal e reduzir a reinfestação ambiental. A segunda aplicação de antiparasitários deve ocorrer no meio do período seco, para eliminar a maior parte da população parasitária que está infestando os animais e a terceira aplicação no final do período seco, ou no início do período chuvoso, para que podem ser combatidas as reinfestações em animais e para que não haja grandes reinfestações ambientais.

Associado a esse controle, também é adequado o rodízio de pastagens, e esse rodízio também pode ajudar a quebrar o ciclo de vida dos parasitas e, assim, ajudar a reduzir as infestações ambientais.

Associado a esses manejos, é importante lembrar também que as propriedades que adquirem animais de outros produtores devem realizar o controle tático dos animais, que consiste na aplicação de antiparasitários antes da entrada desses novos animais na propriedade, ou quando realizado em da propriedade de destino, esses animais devem ser mantidos em quarentena, evitando assim muitas vezes trazer para dentro da propriedade espécies parasitárias que não existiam na propriedade.

Lembre-se sempre que, além de adquirir um produto de qualidade, como os produtos da linha de saúde animal Matsuda, é sempre importante ter o acompanhamento de um veterinário para fazer a recomendação mais assertiva quanto aos produtos a serem utilizados na propriedade para o controle e combate de parasitas que infestam animais.

Mais informações: www.matsuda.com.br

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* Marco Antônio Passareli Finardi é veterinário do Departamento Técnico da Matsuda

Fonte: Portal DBO

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