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Aumento da Ondas de Calor no Brasil

    Aumento da Ondas de Calor no Brasil

    Agricultura brasileira enfrenta onda de calor e escassez de chuvas
    No Brasil, a média de dias com ondas de calor aumentou significativamente nos últimos anos, preocupando os produtores rurais devido à ressecamento da terra e prejuízos no plantio de soja. A escassez de chuvas e o calor excessivo comprometem a safra de grãos, impactando diretamente a produção de alimentos. O acesso à água potável e tecnologias que colaborem para remediar a situação são essenciais para enfrentar essa crise.

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    Aquecimento global afeta safra de soja no Brasil

    Impacto das ondas de calor na produção agrícola

    Aumento da média de dias de ondas de calor

    Estimativas de produção e impacto no mercado global

    Importância da água na produção de alimentos

    Influência da escassez de chuvas e seca no desenvolvimento das lavouras

    Priorização do uso racional da água e tecnologias de irrigação




    A média de dias em que o território brasileiro passou registrando ondas de calor aumentou de 7 para 53 nos últimos 30 anos. Os dados são do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), feito a pedido do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação para embasar o plano federal de adaptação do Brasil à mudança climática. A situação preocupa produtores rurais, pela terra ressecada e o calor escaldante que vem prejudicando o plantio de soja.


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    Segundo informações do Boletim Semanal divulgado pela Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), o cenário para a safra de 2023/24 é delicado. Combinado com a escassez de chuva, a onda de calor comprometeu o estabelecimento das lavouras recém semeadas, bem como a perspectiva de rendimentos no final da temporada. Neste mês de novembro, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos estimou em 129 milhões de toneladas a próxima safra de grãos do Brasil, abaixo das 137 milhões de toneladas da temporada anterior.


    Fernando Silva, CEO da PWTech, startup reconhecida pela ONU como uma solução humanitária no acesso à água potável, explica que a água é um dos principais fatores para a produção de alimentos. “Se olharmos para a soja, um dos grãos mais produzidos do Brasil, estamos falando de uma semente que necessita absorver, no mínimo, 50% de seu peso em água para uma boa germinação. E não para aí, sua necessidade só aumenta no decorrer do seu desenvolvimento. A água é um recurso de extrema importância para o setor”, diz.


    Em Mato Grosso, por exemplo, a falta de chuvas vem impactando negativamente o desenvolvimento vegetativo das lavouras, com destaque para as áreas do Sul, Sudeste e Médio Norte. Já em Goiás, a irregularidade das chuvas têm contribuído para a redução no ritmo de plantio e desencadeando replantios, o que atrasa a colheita.


    Apesar dos atrasos, parte das lavouras já estão avançando no enchimento de grãos, estágio que demanda menos necessidade hídrica. Um monitoramento feito com 12 estados brasileiros, apontou um aumento geral de 7.8% entre 12 e 18 de Novembro no estágio analisado, partindo de 57.6% para 65.4%, porém, ainda abaixo dos 75.9% da safra anterior. Esse atraso é observado em quase todos os estados produtores de soja no Brasil, com exceção de Santa Catarina e São Paulo.


    De acordo com a Organização Mundial das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO), a escassez de recursos hídricos, está levando os principais sistemas agroalimentares do mundo ao ponto de ruptura. “Dessa forma, se faz necessário o bom uso do recurso hídrico e a disponibilização de tecnologias de acesso que colaborem para remediar a situação, em conjunto com políticas públicas que priorizem os trabalhadores rurais em meio à seca”, finaliza Fernando Silva.


     


    As informações são da Assessoria de imprensa PressFC, adaptadas pela equipe MilkPoint.



     


     


    Como o território brasileiro têm enfrentado um aumento considerável na ocorrência de ondas de calor, o setor agrícola tem sido um dos mais afetados. Nos últimos 30 anos, a média de dias com ondas de calor cresceu de 7 para 53, de acordo com dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Esses números estão preocupantes, uma vez que a intensidade do calor tem causado a ressecamento do solo, prejudicando o plantio, principalmente da soja.

    Esse cenário delicado tem vínculo direto com a previsão para a safra 2023/24, que de acordo com o Boletim Semanal da Conab, torna-se bastante comprometido pela escassez de chuvas e as ondas de calor. O estabelecimento das lavouras e a produção de grãos têm sido afetados, levando a estimativa da próxima safra brasileira para 129 milhões de toneladas, número inferior aos 137 milhões de toneladas da temporada anterior, conforme anunciado pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos.

    A questão da água tem sido um fator preponderante nesse contexto, como apontado por Fernando Silva, CEO da PWTech. A produção de alimentos, em especial da soja, é fortemente impactada pela disponibilidade de água. A necessidade de absorção de água pela semente de soja é uma das questões mais críticas para o seu desenvolvimento. Em estados como Mato Grosso e Goiás, a falta de chuvas tem impactado negativamente o desenvolvimento das lavouras, contribuindo para a redução no ritmo de plantio e, em alguns casos, necessidade de replantio.

    Entretanto, mesmo com ações tardias de plantio e desenvolvimento vegetativo mais lento, parte das lavouras já está avançando no enchimento de grãos. Este estágio demanda menor necessidade hídrica, o que sinaliza um possível alívio para as lavouras em estágio mais avançado. Ainda assim, para a Organização Mundial das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), a escassez de recursos hídricos tem levado os principais sistemas agroalimentares mundiais a um ponto de ruptura.

    Diante desse cenário, a recomendação da FAO é que sejam adotadas medidas que visem o bom uso e distribuição da água, incluindo a disponibilização de tecnologias de acesso que possam ajudar a remediar a situação. Isso ressalta a importância de políticas públicas que priorizem os trabalhadores rurais em meio à seca, conforme ressalta Fernando Silva. A escassez hídrica é uma questão urgente que requer a implementação de estratégias abrangentes para garantir a segurança alimentar e a produção agrícola.

    Em suma, a questão do clima no Brasil tem desafiado as práticas agrícolas e os produtores rurais, exigindo adaptações e soluções inovadoras para garantir o abastecimento de alimentos. A situação atual exige uma abordagem urgente e colaborativa entre governos, organizações, e setor privado, a fim de enfrentar os desafios climáticos e promover a sustentabilidade da agricultura brasileira.

    Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

    Conclusão

    A situação atual do clima no Brasil tem afetado diretamente a produção agrícola, gerando preocupações para os produtores rurais. A escassez de chuva e as ondas de calor têm prejudicado a semeadura, o desenvolvimento das lavouras e a perspectiva de rendimentos para a safra de 2023/24. A água é um recurso de extrema importância para o setor agrícola, e seu uso eficiente e tecnologias de acesso são essenciais para remediar a situação. Ações coordenadas entre o setor público e privado são necessárias para enfrentar esse desafio.

    Por que a situação climática é preocupante para os produtores rurais do Brasil?

    A situação climática atual, caracterizada por ondas de calor e escassez de chuva, prejudica a semeadura, o desenvolvimento das lavouras e a perspectiva de rendimentos para a próxima safra.

    Qual é a importância da água para a produção de alimentos?

    A água é essencial para a produção de alimentos, especialmente para cultivos como a soja, que necessitam de uma quantidade significativa de água para uma boa germinação e desenvolvimento.

    Qual é o impacto da escassez de chuvas em regiões como Mato Grosso e Goiás?

    A escassez de chuvas tem impactado negativamente o desenvolvimento vegetativo das lavouras nessas regiões, contribuindo para a redução no ritmo de plantio e desencadeando replantios, atrasando a colheita.

    Como a situação atual está afetando o estágio de enchimento de grãos das lavouras de soja?

    A situação atual está gerando atrasos no estágio de enchimento de grãos das lavouras de soja, que está abaixo do registrado na safra anterior, embora parte das lavouras já esteja avançando nesse processo.




    A média de dias em que o território brasileiro passou registrando ondas de calor aumentou de 7 para 53 nos últimos 30 anos. Os dados são do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), feito a pedido do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação para embasar o plano federal de adaptação do Brasil à mudança climática. A situação preocupa produtores rurais, pela terra ressecada e o calor escaldante que vem prejudicando o plantio de soja.


    Segundo informações do Boletim Semanal divulgado pela Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), o cenário para a safra de 2023/24 é delicado. Combinado com a escassez de chuva, a onda de calor comprometeu o estabelecimento das lavouras recém semeadas, bem como a perspectiva de rendimentos no final da temporada. Neste mês de novembro, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos estimou em 129 milhões de toneladas a próxima safra de grãos do Brasil, abaixo das 137 milhões de toneladas da temporada anterior.


    Fernando Silva, CEO da PWTech, startup reconhecida pela ONU como uma solução humanitária no acesso à água potável, explica que a água é um dos principais fatores para a produção de alimentos. “Se olharmos para a soja, um dos grãos mais produzidos do Brasil, estamos falando de uma semente que necessita absorver, no mínimo, 50% de seu peso em água para uma boa germinação. E não para aí, sua necessidade só aumenta no decorrer do seu desenvolvimento. A água é um recurso de extrema importância para o setor”, diz.


    Em Mato Grosso, por exemplo, a falta de chuvas vem impactando negativamente o desenvolvimento vegetativo das lavouras, com destaque para as áreas do Sul, Sudeste e Médio Norte. Já em Goiás, a irregularidade das chuvas têm contribuído para a redução no ritmo de plantio e desencadeando replantios, o que atrasa a colheita.


    Apesar dos atrasos, parte das lavouras já estão avançando no enchimento de grãos, estágio que demanda menos necessidade hídrica. Um monitoramento feito com 12 estados brasileiros, apontou um aumento geral de 7.8% entre 12 e 18 de Novembro no estágio analisado, partindo de 57.6% para 65.4%, porém, ainda abaixo dos 75.9% da safra anterior. Esse atraso é observado em quase todos os estados produtores de soja no Brasil, com exceção de Santa Catarina e São Paulo.


    De acordo com a Organização Mundial das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO), a escassez de recursos hídricos, está levando os principais sistemas agroalimentares do mundo ao ponto de ruptura. “Dessa forma, se faz necessário o bom uso do recurso hídrico e a disponibilização de tecnologias de acesso que colaborem para remediar a situação, em conjunto com políticas públicas que priorizem os trabalhadores rurais em meio à seca”, finaliza Fernando Silva.


     


    As informações são da Assessoria de imprensa PressFC, adaptadas pela equipe MilkPoint.



     


     


    Conclusão

    A situação atual do clima no Brasil tem afetado diretamente a produção agrícola, gerando preocupações para os produtores rurais. A escassez de chuva e as ondas de calor têm prejudicado a semeadura, o desenvolvimento das lavouras e a perspectiva de rendimentos para a safra de 2023/24. A água é um recurso de extrema importância para o setor agrícola, e seu uso eficiente e tecnologias de acesso são essenciais para remediar a situação. Ações coordenadas entre o setor público e privado são necessárias para enfrentar esse desafio.

    Por que a situação climática é preocupante para os produtores rurais do Brasil?

    A situação climática atual, caracterizada por ondas de calor e escassez de chuva, prejudica a semeadura, o desenvolvimento das lavouras e a perspectiva de rendimentos para a próxima safra.

    Qual é a importância da água para a produção de alimentos?

    A água é essencial para a produção de alimentos, especialmente para cultivos como a soja, que necessitam de uma quantidade significativa de água para uma boa germinação e desenvolvimento.

    Qual é o impacto da escassez de chuvas em regiões como Mato Grosso e Goiás?

    A escassez de chuvas tem impactado negativamente o desenvolvimento vegetativo das lavouras nessas regiões, contribuindo para a redução no ritmo de plantio e desencadeando replantios, atrasando a colheita.

    Como a situação atual está afetando o estágio de enchimento de grãos das lavouras de soja?

    A situação atual está gerando atrasos no estágio de enchimento de grãos das lavouras de soja, que está abaixo do registrado na safra anterior, embora parte das lavouras já esteja avançando nesse processo.




    A média de dias em que o território brasileiro passou registrando ondas de calor aumentou de 7 para 53 nos últimos 30 anos. Os dados são do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), feito a pedido do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação para embasar o plano federal de adaptação do Brasil à mudança climática. A situação preocupa produtores rurais, pela terra ressecada e o calor escaldante que vem prejudicando o plantio de soja.


    Segundo informações do Boletim Semanal divulgado pela Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), o cenário para a safra de 2023/24 é delicado. Combinado com a escassez de chuva, a onda de calor comprometeu o estabelecimento das lavouras recém semeadas, bem como a perspectiva de rendimentos no final da temporada. Neste mês de novembro, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos estimou em 129 milhões de toneladas a próxima safra de grãos do Brasil, abaixo das 137 milhões de toneladas da temporada anterior.


    Fernando Silva, CEO da PWTech, startup reconhecida pela ONU como uma solução humanitária no acesso à água potável, explica que a água é um dos principais fatores para a produção de alimentos. “Se olharmos para a soja, um dos grãos mais produzidos do Brasil, estamos falando de uma semente que necessita absorver, no mínimo, 50% de seu peso em água para uma boa germinação. E não para aí, sua necessidade só aumenta no decorrer do seu desenvolvimento. A água é um recurso de extrema importância para o setor”, diz.


    Em Mato Grosso, por exemplo, a falta de chuvas vem impactando negativamente o desenvolvimento vegetativo das lavouras, com destaque para as áreas do Sul, Sudeste e Médio Norte. Já em Goiás, a irregularidade das chuvas têm contribuído para a redução no ritmo de plantio e desencadeando replantios, o que atrasa a colheita.


    Apesar dos atrasos, parte das lavouras já estão avançando no enchimento de grãos, estágio que demanda menos necessidade hídrica. Um monitoramento feito com 12 estados brasileiros, apontou um aumento geral de 7.8% entre 12 e 18 de Novembro no estágio analisado, partindo de 57.6% para 65.4%, porém, ainda abaixo dos 75.9% da safra anterior. Esse atraso é observado em quase todos os estados produtores de soja no Brasil, com exceção de Santa Catarina e São Paulo.


    De acordo com a Organização Mundial das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO), a escassez de recursos hídricos, está levando os principais sistemas agroalimentares do mundo ao ponto de ruptura. “Dessa forma, se faz necessário o bom uso do recurso hídrico e a disponibilização de tecnologias de acesso que colaborem para remediar a situação, em conjunto com políticas públicas que priorizem os trabalhadores rurais em meio à seca”, finaliza Fernando Silva.


     


    As informações são da Assessoria de imprensa PressFC, adaptadas pela equipe MilkPoint.



     


     


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