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Suplementação na pecuária: otimizando ganhos de peso

Rotineiramente, você se depara com resultados não satisfatórios de ganho de peso do gado na fazenda?

Diversos fatores podem impactar negativamente nesse desempenho, tais como: nutrição, genética, manejo, sanidade, qualidade, disponibilidade do pasto, entre outros. Quebramos a cabeça para achar respostas para tais resultados e, muitas vezes, nos esquecemos de avaliar se o espaçamento de cocho e o manejo diário são ideais para o tipo de suplemento.

Talvez possa parecer algo simples, mas é de extrema importância para garantir os resultados esperados! Veja algumas dicas sobre suplementação neste artigo!

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Suplementação mineral

O sal mineral é o tipo de suplementação mais comum no Brasil, que possibilita ganhos de peso adicionais, principalmente na época de seca, quando a qualidade do pasto está baixa. Aqui devemos garantir um espaçamento de 4-6 cm por unidade animal (UA=450 kg) para que o máximo de animais tenha acesso a esse cocho.

Para a suplementação mineral, o ideal é fornecermos de 1 a 2 vezes na semana se houver cobertura nos cochos ou fornecermos em dias alternados (um dia sim, outro não) para os cochos descobertos. Mesmo assim, o sal pode umedecer propiciando a formação de crostas de sal, o que diminui o consumo pelos animais.

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A inclusão de ureia no sal pede atenção redobrada, pois o acúmulo de água com ureia diluída pode causar intoxicação ao gado. Um furo no fundo do cocho que permite a água escoar, pode evitar esse problema.

Agora, se mudar a estratégia nutricional da fazenda, será que a estrutura está adequada para receber essa tecnologia? Pensando em otimizar ganhos de peso na época das águas, a prática de adensarmos o sal para um consumo de 30-50g a cada 100 kg de peso vivo (PV) pode trazer resultados excelentes.

Esse sal pode ser veículo de aditivos alimentares e contar com a adição de milho ou até mesmo de farelos. A adoção dessa técnica é de baixo investimento em termos estruturais, já que requer a mesma estrutura do fornecimento de sal mineral. Entretanto, precisamos estar atentos aos cochos descobertos. É importante não deixarmos esse sal mais que 2 dias no cocho para garantirmos boa resposta animal e bom retorno econômico.

Suplementação de baixo consumo

Agora se quisermos fornecer um proteinado 0,1 % ou 0,2 % PV, devemos nos programar para permitir um acesso de 10-12 cm por UA. A rotina de fornecimento quase não muda aqui, fornecendo de 2 a 3 vezes na semana conseguimos manter a qualidade desse produto. Porém, para termos um padrão de consumo mais uniforme possível, os cochos devem ser cobertos. Qual o investimento para isso?

Antes de determinarmos que é caro, vamos colocar na ponta do lápis o investimento e o retorno desse capital com maiores ganhos de peso. A não padronização de consumo pode representar baixos ganhos de peso e consequentemente não pagar as contas.

Lembre-se também de ajustar o consumo na sua fazenda, de acordo com o planejamento nutricional. Isso difere muito entre propriedades já que diversos fatores influenciarão no processo. Mas como ajustar?! Isso mesmo, medindo o consumo para os devidos ajustes. Se o plano é que o animal consuma 300g por dia, o consumo acima ou abaixo disso irá resultar em perdas econômicas.

Suplemento médio consumo

O proteinado de 0,3% a 0,5% do PV já requer recomendações diferentes. Nessa situação o padrão de consumo dos animais muda. Eles ingerem o suplemento muito mais rápido, em poucas horas, o que nos permite utilizar cochos descobertos, pois o tempo do suplemento no cocho é curto e não compromete sua qualidade. Entretanto, o espaçamento de cocho é o gargalo para essa prática.

Como dito anteriormente, apesar de ser uma vantagem o consumo rápido, essa tecnologia requer que todos animais cheguem ao cocho ao mesmo tempo, ou então, alguns animais não terão acesso ao suplemento por serem intimidados pelos animais dominantes. O ideal é que haja de 3 a 5 animais por metro de cocho com acesso aos dois lados.

Esses números podem variar muito dependendo do tipo de animal e se há presença de chifres. A dica é fazermos a observação na fazenda, essa é a melhor maneira de determinarmos o espaçamento ideal. Se animais estão tendo acesso ao cocho pelas laterais (cabeceiras), isso pode ser sinal de que o espaçamento está aquém do que deveria ser e animais mais submissos não vão consumir o suplemento e os dominantes consumir mais do que deveriam, resultando na disparidade do lote.

A rotina de fornecimento precisa ser diária, e no mesmo horário do dia. Dê preferência por fornecer nos horários que os animais menos pastejam, assim não afetará o tempo de pastejo. Em geral, os horários mais quentes do dia são de menor preferência para o pastejo. Determine o horário que mais se adeque a sua rotina e que isso seja a prioridade daquele horário. Não deixe para “a hora que der, eu faço”.

O custo nutricional e operacional neste sistema é mais alto quando comparamos com o fornecimento de apenas sal. Portanto, cada detalhe pode afetar negativamente ou positivamente nos resultados. Fique atento!

Suplemento alto consumo

Suplemento com consumo de 0,7% a 1% PV pode ser fornecido em cochos descobertos ou cobertos, dependendo da região na qual a propriedade está localizada. Lembre-se que o consumo será mais lento, e os animais não conseguirão limpar o cocho em poucas horas. Regiões muito chuvosas pedem cobertura nos cochos para garantir o consumo ao longo do dia.

Essa técnica requer mais investimento ainda, pois requer 30-40 cm por cabeça de espaçamento de cocho. Porém, eles podem ser diluídos com o aumento da produção por hectare.

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Como você sabe, os custos com nutrição e pastagens podem chegar a representar até 76% dos custos de produção na pecuária de corte. Diante disso, o Rehagro criou essa capacitação: para ajudar pecuaristas a aumentarem sua margem de lucro através do domínio dessas áreas.

São abordados tópicos como suplementação na cria e recria, engorda a pasto e em confinamento, manejo de pastagens e muito mais. Tudo com um conteúdo 100% aplicável à sua realidade e foco na melhoria de resultados.

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Gostou das nossas dicas? Possui alguma outra que gostaria de compartilhar com a gente?
Sumário:

1. Introdução
2. Suplementação mineral
3. Suplementação de baixo consumo
4. Suplementação médio consumo
5. Suplementação alto consumo
6. Considerações finais
7. Curso Gestão da Nutrição e Pastagens na Pecuária de Corte

Rotineiramente, você se depara com resultados não satisfatórios de ganho de peso do gado na fazenda?

Diversos fatores podem impactar negativamente nesse desempenho, tais como: nutrição, genética, manejo, sanidade, qualidade, disponibilidade do pasto, entre outros.

Quebramos a cabeça para achar respostas para tais resultados e, muitas vezes, nos esquecemos de avaliar se o espaçamento de cocho e o manejo diário são ideais para o tipo de suplemento.

Talvez possa parecer algo simples, mas é de extrema importância para garantir os resultados esperados!

Veja algumas dicas sobre suplementação neste artigo!

 

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Suplementação mineral

O sal mineral é o tipo de suplementação mais comum no Brasil, que possibilita ganhos de peso adicionais, principalmente na época de seca, quando a qualidade do pasto está baixa. Aqui devemos garantir um espaçamento de 4-6 cm por unidade animal (UA=450 kg) para que o máximo de animais tenha acesso a esse cocho. 

Homens montando estrutura de cocho para gado de corte

Fonte: Arquivo pessoal, Cristiano Rossoni, Técnico Rehagro.

Para a suplementação mineral, o ideal é fornecermos de 1 a 2 vezes na semana se houver cobertura nos cochos ou fornecermos em dias alternados (um dia sim, outro não) para os cochos descobertos. Mesmo assim, o sal pode umedecer propiciando a formação de crostas de sal, o que diminui o consumo pelos animais.

Produtor rural realizando inspeção no cocho do gado de corte

Fotos: Arquivo pessoal Danilo Augusto, Técnico Rehagro

A inclusão de ureia no sal pede atenção redobrada, pois o acúmulo de água com ureia diluída pode causar intoxicação ao gado. Um furo no fundo do cocho que permite a água escoar, pode evitar esse problema.

Agora, se mudar a estratégia nutricional da fazenda, será que a estrutura está adequada para receber essa tecnologia?

Pensando em otimizar ganhos de peso na época das águas, a prática de adensarmos o sal para um consumo de 30-50g a cada 100 kg de peso vivo (PV) pode trazer resultados excelentes.

Esse sal pode ser veículo de aditivos alimentares e contar com a adição de milho ou até mesmo de farelos. A adoção dessa técnica é de baixo investimento em termos estruturais, já que requer a mesma estrutura do fornecimento de sal mineral. Entretanto, precisamos estar atentos aos cochos descobertos. É importante não deixarmos esse sal mais que 2 dias no cocho para garantirmos boa resposta animal e bom retorno econômico.

Webinar Suplementação a pasto

Suplementação de baixo consumo

Agora se quisermos fornecer um proteinado 0,1 % ou 0,2 % PV, devemos nos programar para permitir um acesso de 10-12 cm por UA. A rotina de fornecimento quase não muda aqui, fornecendo de 2 a 3 vezes na semana conseguimos manter a qualidade desse produto.

Porém, para termos um padrão de consumo mais uniforme possível, os cochos devem ser cobertos. Qual o investimento para isso?

Suplemento de baixo consumo

Fonte: Arquivo pessoal, Paulo Eugênio, Técnico Rehagro

Antes de determinarmos que é caro, vamos colocar na ponta do lápis o investimento e o retorno desse capital com maiores ganhos de peso. A não padronização de consumo pode representar baixos ganhos de peso e consequentemente não pagar as contas. 

Lembre-se também de ajustar o consumo na sua fazenda, de acordo com o planejamento nutricional. Isso difere muito entre propriedades já que diversos fatores influenciarão no processo. 

Mas como ajustar?! Isso mesmo, medindo o consumo para os devidos ajustes. Se o plano é que o animal consuma 300g por dia, o consumo acima ou abaixo disso irá resultar em perdas econômicas. 

Suplemento médio consumo

O proteinado de 0,3% a 0,5% do PV já requer recomendações diferentes. Nessa situação o padrão de consumo dos animais muda. Eles ingerem o suplemento muito mais rápido, em poucas horas, o que nos permite utilizar cochos descobertos, pois o tempo do suplemento no cocho é curto e não compromete sua qualidade. Entretanto, o espaçamento de cocho é o gargalo para essa prática.

Como dito anteriormente, apesar de ser uma vantagem o consumo rápido, essa tecnologia requer que todos animais cheguem ao cocho ao mesmo tempo, ou então, alguns animais não terão acesso ao suplemento por serem intimidados pelos animais dominantes. O ideal é que haja de 3 a 5 animais por metro de cocho com acesso aos dois lados.

Esses números podem variar muito dependendo do tipo de animal e se há presença de chifres. A dica é fazermos a observação na fazenda, essa é a melhor maneira de determinarmos o espaçamento ideal. Se animais estão tendo acesso ao cocho pelas laterais (cabeceiras), isso pode ser sinal de que o espaçamento está aquém do que deveria ser e animais mais submissos não vão consumir o suplemento e os dominantes consumir mais do que deveriam, resultando na disparidade do lote.

A rotina de fornecimento precisa ser diária, e no mesmo horário do dia. Dê preferência por fornecer nos horários que os animais menos pastejam, assim não afetará o tempo de pastejo. Em geral, os horários mais quentes do dia são de menor preferência para o pastejo. Determine o horário que mais se adeque a sua rotina e que isso seja a prioridade daquele horário. Não deixe para “a hora que der, eu faço”.

O custo nutricional e operacional neste sistema é mais alto quando comparamos com o fornecimento de apenas sal. Portanto, cada detalhe pode afetar negativamente ou positivamente nos resultados. Fique atento!

Suplemento alto consumo

Suplemento com consumo de 0,7% a 1% PV pode ser fornecido em cochos descobertos ou cobertos, dependendo da região na qual a propriedade está localizada. Lembre-se que o consumo será mais lento, e os animais não conseguirão limpar o cocho em poucas horas. Regiões muito chuvosas pedem cobertura nos cochos para garantir o consumo ao longo do dia.

Essa técnica requer mais investimento ainda, pois requer 30-40 cm por cabeça de espaçamento de cocho. Porém, eles podem ser diluídos com o aumento da produção por hectare.

Já fez essas contas?

Bovinos de corte comendo em cocho com suplementação

Fonte: Arquivo pessoal, Paulo Eugênio, Técnico Rehagro

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Como você sabe, os custos com nutrição e pastagens podem chegar a representar até 76% dos custos de produção na pecuária de corte.

Diante disso, o Rehagro criou essa capacitação: para ajudar pecuaristas a aumentarem sua margem de lucro através do domínio dessas áreas.

São abordados tópicos como suplementação na cria e recria, engorda a pasto e em confinamento, manejo de pastagens e muito mais. Tudo com um conteúdo 100% aplicável à sua realidade e foco na melhoria de resultados.

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Curso Gestão da Nutrição e Pastagens na Pecuária de Corte

Andrea Mobiglia

Ao enfrentar problemas de ganho de peso insatisfatório do gado na fazenda, é importante considerar diversos fatores que podem afetar negativamente seu desempenho, como nutrição, genética, manejo, sanidade, qualidade e disponibilidade do pasto, entre outros. Uma questão muitas vezes negligenciada é avaliar se o espaçamento de cocho e o manejo diário estão adequados para o tipo de suplemento utilizado. Embora possa parecer simples, isso é extremamente importante para garantir os resultados esperados. Neste artigo, ofereceremos algumas dicas sobre suplementação que podem ajudá-lo a otimizar o ganho de peso do gado.

Suplementação mineral

No Brasil, o sal mineral é uma forma comum de suplementação que pode proporcionar ganhos de peso adicionais, especialmente durante a época de seca, quando a qualidade do pasto é baixa. Para garantir que o máximo de animais tenha acesso ao cocho, é recomendado um espaçamento de 4-6 cm por unidade animal (UA) de 450 kg. É importante fornecer o sal mineral de 1 a 2 vezes por semana, se houver cobertura nos cochos, ou em dias alternados para os cochos sem cobertura. No entanto, é necessário considerar que o sal pode umedecer, formando crostas que reduzem o consumo pelos animais. Para evitar problemas de intoxicação, é preciso ter cuidado ao incluir ureia no sal, garantindo que haja um furo no fundo do cocho para escoamento da água diluída.

Além disso, é necessário verificar se a estrutura da fazenda está adequada caso haja uma mudança na estratégia nutricional. Se você deseja otimizar o ganho de peso durante a época das águas, adicionar sal adensado ao suplemento pode trazer resultados excelentes. Esse sal pode servir como veículo para aditivos alimentares e pode contar com a adição de ingredientes como milho ou farelos. Essa técnica requer pouco investimento em termos estruturais, pois utiliza a mesma estrutura de fornecimento do sal mineral, sendo importante apenas não deixar o sal no cocho por mais de 2 dias para garantir uma boa resposta animal e retorno econômico.

Suplementação de baixo consumo

Caso você queira fornecer um proteinado com baixo consumo de 0,1% ou 0,2% do peso vivo (PV), é necessário permitir um acesso de 10-12 cm por UA. A rotina de fornecimento desse tipo de suplemento é similar à do sal mineral, fornecendo de 2 a 3 vezes por semana para manter a qualidade do produto. Para garantir um consumo mais uniforme possível, é importante contar com cochos cobertos. É necessário considerar o investimento necessário para cobrir os cochos, levando em conta que a falta de padronização no consumo pode resultar em baixos ganhos de peso e dificuldades para cobrir os custos.

Suplemento médio consumo

Já um proteinado com consumo de 0,3% a 0,5% do PV requer recomendações diferentes. Nesse caso, os animais ingerem o suplemento mais rapidamente, em poucas horas, permitindo o uso de cochos descobertos, já que o tempo de permanência do suplemento no cocho é curto e não afeta sua qualidade. No entanto, o espaçamento de cocho é crucial para essa prática. É importante observar a fazenda para determinar o espaçamento ideal, levando em consideração o número de animais por metro de cocho e a presença de chifres. É essencial que todos os animais cheguem ao cocho ao mesmo tempo para evitar que os animais dominantes intimidem os mais submissos, resultando em disparidade no consumo.

A rotina de fornecimento desse tipo de suplemento precisa ser diária e no mesmo horário todos os dias. É recomendado fornecer nos horários em que os animais pastam menos, para não afetar o tempo de pastejo. Geralmente, os horários mais quentes do dia são menos preferidos para o pastejo. Determinar um horário adequado e torná-lo uma prioridade é essencial, evitando deixar para “fazer quando der tempo”.

Suplemento alto consumo

Um suplemento com consumo de 0,7% a 1% do PV pode ser fornecido em cochos descobertos ou cobertos, dependendo da região em que a propriedade está localizada. É importante considerar que o consumo será mais lento e os animais não conseguirão limpar o cocho em poucas horas. Regiões com alta pluviosidade exigem a cobertura dos cochos para garantir o consumo ao longo do dia. Essa técnica requer maior investimento, uma vez que requer um espaçamento de cocho de 30-40 cm por cabeça. No entanto, esse espaçamento pode ser diluído com o aumento da produção por hectare.

É importante considerar o custo nutricional e operacional desse sistema, comparando-o com o fornecimento de apenas sal. Cada detalhe pode afetar negativamente ou positivamente os resultados, portanto, é essencial estar atento.

Para dominar o conhecimento em nutrição, o Rehagro oferece o Curso Gestão da Nutrição e Pastagens na Pecuária de Corte. Esse curso visa ajudar pecuaristas a aumentarem sua margem de lucro por meio do domínio dessas áreas. São abordados tópicos como suplementação na cria e recria, engorda a pasto e em confinamento, manejo de pastagens, entre outros. O conteúdo é 100% aplicável à realidade do pecuarista e foca na melhoria dos resultados.

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Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

Razões para o baixo ganho de peso do gado na fazenda podem incluir fatores como nutrição, genética, manejo, sanidade, qualidade e disponibilidade de pasto. É importante avaliar se o espaçamento de cocho e o manejo diário são adequados para o tipo de suplemento utilizado. A suplementação mineral é comumente usada no Brasil, e é necessário garantir um espaçamento de 4-6 cm por unidade animal para que todos tenham acesso ao cocho. O fornecimento de ureia no sal mineral requer atenção, pois o acúmulo de água com ureia diluída pode causar intoxicação ao gado. Adensar o sal para um consumo específico na época das águas pode ter resultados positivos. A suplementação de baixo consumo requer um acesso maior ao cocho, e os cochos devem ser cobertos para evitar a variação no consumo. Já a suplementação de médio consumo exige cochos descobertos, mas é necessário garantir o acesso de todos os animais ao mesmo tempo. A rotina de fornecimento deve ser diária e no mesmo horário. A suplementação de alto consumo pode ser oferecida em cochos descobertos ou cobertos, dependendo da região e do clima. É importante ter em mente que essas técnicas têm custos diferentes e devem ser avaliadas de acordo com o retorno econômico esperado.

Perguntas com respostas:

1. Qual é a suplementação mais comum no Brasil?
Resposta: A suplementação mineral.

2. Qual é o espaçamento recomendado por unidade animal para a suplementação mineral?
Resposta: 4-6 cm.

3. O que pode ocorrer se houver acumulação de água com ureia diluída no cocho?
Resposta: Pode causar intoxicação ao gado.

4. Qual é a recomendação de consumo para a suplementação de baixo consumo?
Resposta: 0,1% a 0,2% do peso vivo.

5. Qual é o espaçamento de cocho recomendado para a suplementação de alto consumo?
Resposta: 30-40 cm por cabeça de gado.

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