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Com apoio do clima e do Mar Negro, milho sobe em Chicago e salta até 6% na…

    Com apoio do clima e do Mar Negro, milho sobe em Chicago e salta até 6% na...

    A sexta-feira (14) termina com os preços futuros do milho registrando movimentos no pregão misto da Bolsa Brasileira (B3). As principais cotações oscilaram na faixa entre R$ 54,42 e R$ 66,82 e acumularam ganhos ao longo da semana.

    O contrato julho/23 foi cotado a R$ 54,42 com perda de 1,57%, o contrato setembro/23 valorizou R$ 56,34 com alta de 0,39%, o contrato novembro/23 foi negociado a R$ 59,55 com valorização de 0,30 %, janeiro/24 valorizou R$ 62,95 com valorização de 0,30% e março/24 valorizou R$ 66,82 com alta de 0,29%.

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    No acumulado semanal, os contratos dos cereais brasileiros registraram queda de 1,34% para julho/23, além de ganhos de 1,68% para setembro/23, 0,59% para novembro/23, 0,19% para janeiro/24 e 1,10% de março/24, ante o fechamento da última sexta-feira (07).

    variação semanal do milho b3

    Para o analista de mercado da Brandalizze Consulting, Vlamir Brandalizze, o contrato julho/23 terminou nesta sexta-feira com a liquidação do vencimento. As demais posições foram limitadas pelo peso da safra brasileira colhida.

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    Somente a segunda safra brasileira de milho deve representar uma produção de 105,2 milhões de toneladas, segundo levantamento da StoneX. Somando as três safras no país, a consultoria estima 136 milhões de toneladas produzidas.

    Na visão do analista de inteligência de mercado da StoneX, João Pedro Lopes, ele acredita que a pressão sobre os preços do milho no Brasil, que já começou antes mesmo do início da safra, deve continuar presente no mercado até o final de 2023.

    No mercado físico brasileiro, a saca de milho teve mais altas do que mínimas no último dia da semana. O levantamento feito pela equipe do Notícias Agrícolas constatou desvalorização apenas em Pato Branco/PR, Palma Sola/SC e Sorriso/MT. As avaliações ocorreram nas praças de Castro/PR, Jataí/GO, Rio Verde/GO, Machado/MG, Campinas/SP e Porto de Santos/SP.

    Confira como ficaram todas as cotações desta sexta-feira

    Segundo análise diária da Agrifatto Consultoria, “o avanço da 2ª safra trouxe uma saca de milho no mercado físico de Campinas/SP para cerca de R$ 54,00”.

    Mercado estrangeiro

    A Bolsa de Valores de Chicago (CBOT) encerrou suas atividades nesta sexta-feira registrando movimentos positivos para os preços internacionais do milho futuro, que acumulam altas na comparação semanal.

    O contrato julho/23 foi cotado a US$ 5,99 com ganho de 6,25 pontos, o contrato setembro/23 foi cotado a US$ 5,06 com alta de 13,00 pontos, o contrato dezembro/23 foi negociado a US$ 5,13 com alta de 13,25 pontos, março/24 teve valor de US$ 5,25 com valorização de 13,50 pontos e maio/24 valia US$ 5,32 com avanço de 13,25 pontos.

    Esses índices representaram ganhos, em relação ao fechamento da última quinta-feira (13), de 1,01% para julho/23, 2,64% para setembro/23, 2,60% para dezembro/23, 2,54% para março/24 e 2,50% para maio /24.

    No acumulado semanal, os contratos dos cereais norte-americanos registraram valorizações de 6,96% para julho/23, 3,90% para setembro/23, 3,85% para dezembro/23, 3,75% para março/24 e 3,70% para maio/24, frente a fechamento da última sexta-feira (07).

    mudança semanal de milho cbot

    De acordo com informações do site internacional Farm Futures, os preços do milho subiram visivelmente mais na sexta-feira em meio a questões persistentes sobre o potencial de produção nos Estados Unidos e crescentes desafios geopolíticos na região do Mar Negro.

    “Os comerciantes expressaram algumas dúvidas de que o rendimento e o potencial de produção serão tão altos quanto o USDA estimou no relatório WASDE desta semana”, observa BenPotter, analista da Farm Futures.

    A publicação destaca ainda que, o acordo de transporte marítimo do Mar Negro, que permite a passagem segura de navios de transporte, ainda não foi prorrogado (caso contrário expira na segunda-feira).


    **Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo**

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