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Mapa: Secretaria ganha novas atribuições: cooperativismo e reforço da…

A SDI é responsável pela formulação de políticas públicas de inovação e desenvolvimento rural, baseadas em práticas agrícolas inovadoras e sustentáveis.

o início do ano, o Ministério da Agricultura e Pecuária foi reestruturado. No novo dispositivo, que entrou em vigor nesta terça-feira (24), a antiga Secretaria de Inovação, Desenvolvimento Sustentável e Irrigação (SDI) agora inclui também o cooperativismo. Como decreto publicado em 1º de janeiro de 2023a Secretaria continuará a cuidar de temas importantes como Sustentabilidade, Inovação, Camada de Competitividade, Cooperativismo e Bioeconomia Agrícola.

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A SDI será comandada pela engenheira de alimentos Renata Bueno Miranda, a primeira mulher a assumir a Secretaria. Ela foi indicada na última quinta-feira (19). “A SDI está focada em sustentabilidade, inovação, competitividade, agregando valor às cadeias produtivas, mas com foco no território com suas peculiaridades e autonomia. Essa Secretaria tem a responsabilidade de modernizar e harmonizar nosso sistema produtivo, em relação à qualidade de vida da população brasileira e mundial”, afirmou.

De acordo com o decreto, a Secretaria será responsável pela formulação de políticas públicas de inovação e desenvolvimento rural, baseadas em práticas agrícolas inovadoras e sustentáveis, com o objetivo de promover sua integração com outras políticas públicas. Com base nessas políticas, serão envidados esforços para melhorar o ambiente brasileiro de inovação para agricultura, pecuária e florestas plantadas; programas de modernização e inovação na agricultura, incluindo conectividade, ecossistema digital, bioeconomia e novas tecnologias; competitividade e sustentabilidade das cadeias produtivas agropecuárias e de florestas plantadas; cooperativismo rural e associações; além de outros objetivos. (Veja abaixo)

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Dividido em seis departamentos, o SDI terá o Departamento de Apoio à Inovação na Agricultura; o Departamento de Desenvolvimento de Cadeias Produtivas e Indicações Geográficas; o Departamento de Produção Sustentável e Irrigação; Departamento de Reflorestamento e Recuperação de Áreas Degradadas; o Comitê Executivo do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac); e o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).

Foco na produção sustentável e valor agregado

A Secretaria continuará a buscar o aumento da produção agrícola sustentável, com base na implementação de planos, programas, ações e atividades. A recuperação de áreas degradadas também continuará sendo um dos principais objetivos da pasta. Além disso, a SDI é responsável por promover o desenvolvimento e disseminação de tecnologias sustentáveis ​​e boas práticas voltadas para a adaptação e mitigação dos impactos causados ​​pelas mudanças climáticas na agricultura e pecuária.

Segundo a secretária Renata, modernização e harmonização fazem parte da transformação de um sistema produtivo mais sustentável, capaz de responder com altíssima eficiência, baixo impacto ambiental, alta competitividade e grandes frutos a serem colhidos em ativos ambientais. “Nós temos o poder de fazer isso. Cada vez mais vamos trabalhar com ciência, junto com a Embrapa e toda a rede de pesquisa”, avalia Miranda.

Quando o assunto é Cooperativismo, o foco da SDI é agregar valor aos produtos de pequenos, médios e grandes produtores. A área se preocupa em valorizar os produtos das cooperativas brasileiras de forma tangível, aumentando o valor agregado na cadeia de valor. Ou seja, além do produto ser primário (milho em grão, por exemplo), ele também será secundário e terciário (derivados). Também são intangíveis, que são produtos com processos de baixa emissão de carbono, ou provenientes de regiões tradicionais que possuem Indicação Geográfica (IG).

“O Ministério da Agricultura, junto com o MDA, vai trabalhar o Cooperativismo e o Associativismo para agregar valor ao produto. Tudo de mãos dadas em benefício do produtor”, afirmou o secretário.

Reflorestamento

Com a criação do Departamento de Reflorestamento e Recuperação de Áreas Degradadas, o Ministério da Agricultura e o Ministério do Meio Ambiente e Mudanças Climáticas também trabalharão em conjunto. Isso porque haverá apoio entre as secretarias no fornecimento de informações para o Inventário Florestal Nacional e na gestão do Sistema de Cadastro Ambiental Rural (CAR), integrado ao Sistema Nacional de Informações Florestais.

Ao Departamento também foi atribuído o papel de desenvolver ações que estimulem o plantio de florestas de reflorestamento e sistemas agroflorestais nas unidades de produção agrícola; apoiar e incentivar a recuperação da vegetação nativa e recomposição florestal nas unidades de produção agrícola; elaborar e propor planos de produção florestal para florestas plantadas em unidades de produção agrícola para produção de celulose, madeira, energia e outros fins; entre outras atribuições.

Outras atribuições da secretaria:

Inovações que agregam valor aos produtos e processos agrícolas, pecuários e de florestas plantadas;

Desenvolvimento da cultura do cacau e sistemas agroflorestais associados;

práticas de manejo sustentável e mitigação dos efeitos das mudanças climáticas;

Produção integrada e sustentável;

Boas práticas agrícolas;

Recuperação de áreas degradadas e recomposição florestal;

Gestão e conservação do solo e da água;

Irrigação eficiente como ferramenta de desenvolvimento rural;

Gestão e utilização de bases de dados sobre agricultura e pecuária e os fatores que a influenciam, incluindo meteorologia e climatologia;

Pesquisa científica ou tecnológica básica ou aplicada na agricultura, pecuária, sistemas agroflorestais, florestas plantadas e agroindústria.



Fonte: Noticias Agricolas

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