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Taxa de Juros: como calcular e entender

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Sumário

1. O que é o ágio?

1.1. Definição

1.2. Cálculo do ágio

2. Como obter lucro com essa atividade?

2.1. Produzindo a arroba mais barata

2.2. Gestão da propriedade e redução de custos

2.3. Mitigação de riscos com travas e contratos

2.4. Busca por negócios atrativos

Introdução

A obtenção de bons resultados na pecuária de corte está diretamente ligada às decisões tomadas ao longo do processo produtivo. A escolha da genética, suplementação, estratégias sanitárias e outras decisões influenciam diretamente no resultado da atividade. Variações e estratégias políticas também impactam a atividade, causando oscilações de mercado e afetando a rentabilidade das fazendas. O ágio do bezerro, diferença entre o valor pago e recebido pela arroba do animal, representa um grande impacto na apuração dos resultados da atividade. Neste artigo, vamos entender o que é o ágio, como calculá-lo e como contornar os desafios proporcionados por ele, além de abordar estratégias para obter lucro na pecuária de corte.

A obtenção de bons resultados na pecuária de corte é diretamente dependente de boas e assertivas decisões tomadas ao longo do processo produtivo.

Independente da fase do sistema de produção trabalhado pelo produtor (cria, recria ou engorda), decisões como a escolha da genética a ser trabalhada, a escolha da suplementação alinhada aos objetivos produtivos, o acompanhamento e a eficiência das estratégias sanitárias, dentre outros fatores, irão impactar diretamente no resultado da atividade.

Alguns fatores, entretanto, extrapolam os impactos das decisões tomadas pela porteira adentro. Variações e estratégias políticas governamentais, por exemplo, impactam diretamente na atividade.

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Com isso, ocorrem oscilações de mercado na reposição ou no preço de venda, afetando o resultado do negócio de forma direta.

Justamente esse último fator citado acima (variação do mercado), representa um grande impacto na apuração dos resultados da atividade. Mais do que a simples variação, o ágio da reposição tem uma representatividade significativa na rentabilidade das fazendas.

Mas afinal, o que significa ágio do bezerro e principalmente, como contornar os desafios proporcionados pelo do ágio?

 

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O que é o ágio?

O ágio, de maneira bem objetiva, é a diferença entre o valor recebido pela arroba do animal vendido e o valor pago pela arroba do animal adquirido.

Para exemplificar, um produtor que trabalha apenas com recria, compra animais desmamados de 7 arrobas e vende esses animais como boi magro aos 420 quilos. No momento da compra, ele paga 300 reais (por exemplo) no valor da arroba do animal desmamado e quando vai vender esse animal para engorda ele recebe 260 reais (por exemplo) por arroba.

O ágio do bezerro é justamente a diferença de 40 reais, exemplificada acima (300-260), existente entre o preço da arroba da reposição e o preço da arroba vendida pelo recriador.

O ágio pode ser expresso de forma absoluta, 40 reais, como no exemplo, ou em termos percentuais.

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Como calcular o ágio do bezerro?

Outra forma de calcular o ágio é através da porcentagem:

Ágio = Preço da arroba de reposição / Preço de venda da arroba * 100%

ou

Ágio = Variação do preço da arroba (preço de compra – preço de venda) /Preço de venda da arroba * 100%

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Em uma atividade em que os custos de produção elevados tornam as margens cada dia mais ajustadas, a eficiência na comercialização tanto na compra como na venda dos animais é imprescindível para a obtenção de resultados satisfatórios.

O ágio pode acontecer tanto para recriadores, como para quem trabalha apenas com engorda ou com recria e engorda, tendo-se uma diferença entre os valores de compra e de venda pela unidade produtiva, arroba, haverá a necessidade de avaliação do ágio independente da fase do sistema de produção trabalhada.

Além do ágio do bezerro, temos o deságio. Em definição, ele é o oposto do ágio e a lógica dos dois é a mesma, porém com direcionamento inverso. Quando o pecuarista compra a arroba com valor abaixo do valor de venda, chamamos de deságio.

Como obter lucro com essa atividade?

A resposta está justamente na capacidade e eficiência produtiva de uma arroba mais barata na fazenda. A mecânica da atividade é comprar e desenvolver os animais na propriedade, “colocando” mais arrobas nesses animais com um custo de produção mais baixo.

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Produzir a arroba mais barata na propriedade, em menor espaço de tempo, permite a diluição do ágio.

Seguindo no mesmo exemplo citado no início do texto, da reposição de 7 arrobas adquirida por R$300,00/arroba e vendida como boi magro aos 14 arrobas, por R$300,00/arroba, é necessário que o custo das 7 arrobas produzidas na fazenda seja suficiente para pagar a diferença de preço das arrobas de compra e ainda remunerar o produtor.

Para isso, então, precisamos aumentar a eficiência na produção, maximizando a produção nos momentos de produção de arroba mais barata, pasto das águas, manejando corretamente as pastagens, posicionando uma suplementação ajustada ao planejamento produtivo e trabalhando com animais geneticamente superiores que respondam às estratégias nutricionais.

Toda a gestão dessa dinâmica, desde administrativa/financeira até a gestão das estratégias de condução das pastagens e distribuição da dieta dos animais, deve ser o foco da propriedade, visando sempre aumentar a produtividade por hectare e por animal.

A otimização dos custos operacionais, como energia elétrica, óleo diesel, administrativo, entre outros, que são custos que não retornam em desempenho animal, devem sempre ser cuidadosamente avaliados com intuito de redução da arroba produzida na propriedade.

Outro ponto que possibilita a mitigação de riscos relacionados ao mercado é a possibilidade existente de se trabalhar com travas e contratos na bolsa de valores.

Com essa alternativa, é possível que o pecuarista minimize os impactos das oscilações de mercado e trabalhe focado cem por cento na atividade interna da fazenda, buscando sempre a produção de uma arroba mais barata, com a “garantia” do preço de venda já programado.

A busca por negócios mais atrativos, comprar barato e vender com preço justo, deve ser uma constante em nossa atividade, entretanto, aumentar a eficiência produtiva por área, e focar na produção de uma arroba mais barata dentro da fazenda, possibilitam resultados positivos mesmo em momentos desafiadores do mercado.

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A importância das decisões na pecuária de corte e o impacto do ágio do bezerro

No ramo da pecuária de corte, é essencial tomar boas decisões ao longo do processo produtivo para obter resultados satisfatórios. Independentemente da fase do sistema de produção (cria, recria ou engorda), escolhas como a genética trabalhada, a suplementação alinhada aos objetivos produtivos e a eficiência das estratégias sanitárias têm um impacto direto nos resultados da atividade. Além disso, fatores externos, como variações e estratégias políticas governamentais, também afetam a atividade, causando oscilações de mercado na reposição e no preço de venda, o que pode impactar diretamente nos lucros do negócio.

O ágio do bezerro é um desses fatores externos que possui um grande impacto na apuração dos resultados da atividade. Ele representa a diferença entre o valor recebido pela arroba do animal vendido e o valor pago pela arroba do animal adquirido. Por exemplo, se um produtor compra animais desmamados de 7 arrobas por um determinado valor e vende esses animais como boi magro aos 420 quilos por outro valor, a diferença entre esses dois valores é o ágio do bezerro.

É possível calcular o ágio de forma absoluta, como no exemplo citado, ou em termos percentuais. Em uma atividade em que os custos de produção são elevados, é fundamental ter eficiência na comercialização, tanto na compra quanto na venda dos animais, para garantir resultados satisfatórios. O ágio pode acontecer tanto para recriadores quanto para quem trabalha apenas com engorda ou com recria e engorda, independentemente da fase do sistema de produção.

Para obter lucro com a pecuária de corte, é necessário produzir a arroba mais barata na fazenda. Isso significa comprar animais a um preço baixo e desenvolvê-los na propriedade, aumentando o peso deles com um custo de produção menor. A eficiência na produção é fundamental nesse processo, maximizando a produção nos momentos de arroba mais barata, utilizando uma suplementação adequada e trabalhando com animais geneticamente superiores. Além disso, a otimização dos custos operacionais e a utilização de travas e contratos na bolsa de valores podem ajudar a mitigar os riscos relacionados ao mercado.

Buscar negócios mais atrativos, comprar a um preço baixo e vender com preço justo, e aumentar a eficiência produtiva na fazenda possibilitam obter resultados positivos mesmo em momentos desafiadores do mercado. Para alcançar um desempenho financeiro robusto na pecuária de corte, é recomendado investir em capacitação, como o Curso Gestão na Pecuária de Corte do Rehagro, que ensina técnicas validadas ao longo de 20 anos de consultoria nas principais fazendas do Brasil.

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Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

Conclusão

A obtenção de bons resultados na pecuária de corte depende de decisões assertivas ao longo do processo produtivo. Além das escolhas internas da propriedade, fatores externos, como variações do mercado, podem impactar diretamente na rentabilidade. Um desses fatores é o ágio do bezerro, que representa a diferença entre o valor recebido pela arroba do animal vendido e o valor pago pela arroba do animal adquirido. Para obter lucro nessa atividade, é necessário aumentar a eficiência produtiva, produzindo arrobas mais baratas na fazenda. Além disso, a gestão adequada e a utilização de contratos na bolsa de valores podem ajudar a minimizar os riscos do mercado.

O que é o ágio?

O ágio é a diferença entre o valor recebido pela arroba do animal vendido e o valor pago pela arroba do animal adquirido.

Como calcular o ágio do bezerro?

O ágio pode ser calculado de forma absoluta (diferença em reais) ou percentualmente. A fórmula para o cálculo percentual é: Ágio = Preço da arroba de reposição / Preço de venda da arroba * 100% ou Ágio = Variação do preço da arroba (preço de compra – preço de venda) /Preço de venda da arroba * 100%.

Como obter lucro com essa atividade?

Para obter lucro na pecuária de corte, é necessário aumentar a eficiência produtiva, produzindo arrobas mais baratas na propriedade. Isso pode ser feito através da maximização da produção nos momentos de produção de arroba mais barata, do manejo correto das pastagens, da suplementação adequada e do uso de animais geneticamente superiores. Além disso, a gestão cuidadosa dos custos operacionais e a utilização de travas e contratos na bolsa de valores podem ajudar a mitigar riscos relacionados ao mercado.

É possível contornar os desafios proporcionados pelo ágio?

Sim, é possível contornar os desafios do ágio através da eficiência produtiva, da gestão adequada dos custos operacionais e da utilização de contratos na bolsa de valores. A produção de arrobas mais baratas na fazenda, aliada à garantia de um preço de venda já programado, permite obter resultados positivos mesmo em momentos desafiadores do mercado.

Como alcançar resultados financeiros robustos na pecuária de corte?

Para alcançar resultados financeiros robustos na pecuária de corte, é importante buscar conhecimento e capacitação. O curso Gestão na Pecuária de Corte do Rehagro oferece técnicas validadas ao longo de 20 anos de consultoria nas principais fazendas do Brasil. Através desse curso, é possível aprender como aumentar a margem de lucro na atividade e melhorar indicadores como taxa de desfrute, arrobas por hectare/ano, taxa de lotação, GMD, entre outros.

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