Sumário
1. Introdução
1.1 Importância da pesquisa
1.2 Parceria entre empresa de alimentos e Instituto de Zootecnia
2. Resultados da pesquisa
2.1 Redução das emissões entéricas de metano
2.2 Possibilidade de registro da redução das emissões
3. Deslocamento do CAR para o MGI
3.1 Participação ativa do MMA na administração do cadastro
3.2 Atribuições da nova diretoria do CAR
4. Benefícios do uso de taninos na dieta alimentar dos bovinos
4.1 Ganho de peso e desenvolvimento da carcaça dos animais
4.2 Redução dos custos de alimentação e melhoria na eficiência proteica
5. Contribuição para a sustentabilidade da pecuária
5.1 Redução das emissões de metano e pegada de carbono
5.2 Importância da indústria pecuária na busca pela neutralidade climática
Introdução
Uma das maiores empresas de alimentos do mundo e o Instituto de Zootecnia de São Paulo conduziram uma pesquisa que comprova a eficácia dos taninos na redução das emissões de gases do efeito estufa na pecuária. O estudo concluiu que o uso do aditivo alimentar à base de taninos reduz em até 17% as emissões entéricas de metano por bovinos de corte confinados. Além disso, os resultados permitirão que as empresas do setor registrem a redução das emissões em seus balanços de GEE no futuro.
Este artigo abordará os resultados da pesquisa, o deslocamento do CAR para o MGI, os benefícios do uso de taninos na dieta dos bovinos e a contribuição para a sustentabilidade da pecuária. É fundamental destacar a importância dessas descobertas para o setor e a necessidade de adotar práticas mais sustentáveis na produção de alimentos.
Uma das maiores empresas de alimentos do mundo e líder global na produção de extratos vegetais para alimentação animal, em colaboração com o Instituto de Zootecnia de São Paulo (IZ), conduziu uma pesquisa que comprova a eficácia dos taninos na redução das emissões de gases do efeito estufa (GEE) na pecuária.
O estudo, realizado em confinamentos da JBS, concluiu que o uso do aditivo alimentar à base de mistura de taninos e saponinas, chamado SilvaFeed BX, reduz em até 17% as emissões entéricas de metano por bovinos de corte confinados. Os resultados deste estudo permitirão que a JBS e outras empresas do setor registrem a redução das emissões em seus balanços de GEE no futuro.
O plano inicial do governo federal era deixar o CAR integralmente no MMA. Após pressão da bancada ruralista, o cadastro foi deslocado para o MGI. Com o decreto, a Pasta da ministra Marina Silva mantém participação ativa na administração dessa política. No governo passado, o Ministério da Agricultura era o responsável pela gestão desses registros, que já somam mais de 7,2 milhões em todo o país.
A nova diretoria do CAR no MGI, criada nesta semana, será responsável por fazer a gestão do cadastro em âmbito federal, como a infraestrutura pública digital necessária; adotar as medidas administrativas, técnicas e tecnológicas para dar acessibilidade e transparência dos dados públicos do CAR; integrar as bases de dados dos Estados à da União; e promover o acesso dos demais órgãos públicos aos dados do CAR. Caberá à diretoria apoiar a implantação do cadastro junto aos Estados e o Distrito Federal em articulação com o MMA.
Dessa forma, o uso da mistura de taninos na dieta alimentar dos bovinos não apenas ajuda a reduzir as emissões de metano, mas também resulta em ganhos de peso e desenvolvimento da carcaça dos animais. Esses benefícios se traduzem em redução dos custos de alimentação, melhoria na conversão alimentar e maior eficiência proteica.
Os taninos são substâncias naturais encontradas em diversas partes de plantas e, no caso do aditivo SilvaFeed BX, provêm do quebracho colorado, castanheira e saponinas. Quando incorporados à alimentação dos bovinos, esses taninos desempenham um papel crucial na modulação da fermentação ruminal, reduzindo as emissões de metano e otimizando o desempenho dos animais.
Como resultado da pesquisa e da implementação prática do uso do tanino na nutrição animal, mais de 5 milhões de cabeças de gado em confinamento no Brasil já se beneficiaram desse aditivo desde 2016. Isso resultou na prevenção da emissão de 11.900 toneladas de metano, o equivalente a 334.766 toneladas de CO₂, correspondendo ao plantio de 22,6 mil árvores ou à retirada de circulação de 265,6 mil carros movidos a gasolina.
Essa pesquisa, realizada em parceria com a JBS e a Silvateam, não só beneficia as empresas envolvidas, mas toda a pecuária brasileira. Agora, há evidências científicas sólidas de que o uso de aditivos alimentares, como o tanino, contribui para reduzir a pegada de carbono da pecuária, tornando as operações mais sustentáveis. A pesquisa reforça a importância da indústria pecuária na busca pela neutralidade climática.
Fonte: Pensar Agro
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Uma pesquisa realizada em parceria com uma das maiores empresas de alimentos do mundo e o Instituto de Zootecnia de São Paulo (IZ) revelou os benefícios dos taninos na redução das emissões de gases do efeito estufa na pecuária.
Resultado da pesquisa: redução das emissões de metano
A pesquisa, conduzida em confinamentos da empresa JBS, concluiu que o uso do aditivo alimentar SilvaFeed BX, composto por uma mistura de taninos e saponinas, reduz em até 17% as emissões entéricas de metano por bovinos de corte confinados. Esses resultados permitirão que empresas do setor, incluindo a JBS, registrem a redução dessas emissões em seus balanços de gases do efeito estufa no futuro.
Mudanças no cadastro ambiental rural
O Cadastro Ambiental Rural (CAR), que inicialmente seria integralmente gerido pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA), foi deslocado para o Ministério da Agricultura (MAGI) devido à pressão da bancada ruralista. Com um novo decreto, o MMA continua participando ativamente da administração desse cadastro. O MAGI será responsável por gerir o cadastro em âmbito federal, promovendo a acessibilidade e transparência dos dados públicos, integrando as bases de dados dos Estados e promovendo o acesso dos demais órgãos públicos aos dados do CAR.
Benefícios do uso de taninos na dieta dos bovinos
Além da redução das emissões de metano, a inclusão de taninos na dieta dos bovinos resulta em ganhos de peso e desenvolvimento da carcaça dos animais. Esses benefícios levam à redução dos custos de alimentação, melhoria na conversão alimentar e maior eficiência proteica.
Mais de 5 milhões de bovinos já se beneficiaram do aditivo
Desde 2016, mais de 5 milhões de bovinos em confinamento no Brasil se beneficiaram do aditivo SilvaFeed BX, resultando na prevenção da emissão de 11.900 toneladas de metano, equivalente a 334.766 toneladas de CO₂. Essa redução correspondente ao plantio de 22,6 mil árvores ou à retirada de circulação de 265,6 mil carros movidos a gasolina.
Contribuição para a pecuária sustentável
A pesquisa realizada em parceria com a JBS e a Silvateam não beneficia apenas as empresas envolvidas, mas toda a pecuária brasileira. Agora, com evidências científicas sólidas, é possível afirmar que o uso de aditivos alimentares, como os taninos, contribui para a redução da pegada de carbono na pecuária, tornando as operações mais sustentáveis. Essa pesquisa reforça a importância da indústria pecuária na busca pela neutralidade climática.
Fonte: Pensar Agro
Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo
Conclusão
O estudo realizado em colaboração com o Instituto de Zootecnia de São Paulo comprova a eficácia dos taninos na redução das emissões de gases do efeito estufa na pecuária. O uso do aditivo alimentar à base de taninos e saponinas reduziu em até 17% as emissões entéricas de metano por bovinos de corte confinados. Além disso, o uso desses aditivos resulta em ganhos de peso e desenvolvimento da carcaça dos animais, redução dos custos de alimentação, melhoria na conversão alimentar e maior eficiência proteica.
Pergunta 1: Qual foi o resultado da pesquisa realizada em parceria com o Instituto de Zootecnia de São Paulo?
O uso do aditivo alimentar à base de taninos e saponinas, chamado SilvaFeed BX, reduziu em até 17% as emissões entéricas de metano por bovinos de corte confinados.
Pergunta 2: Como os taninos contribuem para a redução das emissões de metano?
Os taninos, quando incorporados à alimentação dos bovinos, desempenham um papel crucial na modulação da fermentação ruminal, reduzindo as emissões de metano.
Pergunta 3: Quais são os benefícios do uso da mistura de taninos na dieta alimentar dos bovinos?
Além de ajudar a reduzir as emissões de metano, a mistura de taninos resulta em ganhos de peso e desenvolvimento da carcaça dos animais, redução dos custos de alimentação, melhoria na conversão alimentar e maior eficiência proteica.
Pergunta 4: Qual é a fonte do aditivo alimentar à base de taninos e saponinas?
O aditivo alimentar à base de taninos e saponinas, chamado SilvaFeed BX, provém do quebracho colorado, castanheira e saponinas.
Pergunta 5: Quais são os resultados práticos do uso do aditivo alimentar à base de taninos na nutrição animal?
Mais de 5 milhões de cabeças de gado em confinamento no Brasil já se beneficiaram desse aditivo desde 2016, resultando na prevenção da emissão de 11.900 toneladas de metano, o equivalente a 334.766 toneladas de CO₂.
