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Protocolo para queijos artesanais: pesquisa e regulamentação.

    Grupo propõe protocolo de pesquisa para regularização de queijos artesanais

    Identifique as seções principais

    1. Proposta de pesquisa para regularização de queijos artesanais

    1.1. Protocolo analítico para avaliação da segurança microbiológica

    1.2. Publicação na Revista de Segurança Alimentar e Nutricional

    1.3. Padronização para regularização de produtos

    1.4. Requisitos legais para produção de queijos artesanais

    1.5. Divergências nas regras entre Estados brasileiros

    1.6. Consequências da aplicação de protocolos diferentes

    1.7. Consulta à proposta de pesquisa

    Introdução

    Grupo propõe protocolo de pesquisa para regularização de queijos artesanais

    Uma proposta de protocolo analítico foi desenvolvida pela Rede de Pesquisa em Queijos Artesanais Brasileiros (Repequab) para padronizar pesquisas científicas relacionadas à segurança microbiológica de queijos artesanais produzidos com leite cru e maturados por menos de 60 dias. A proposta visa auxiliar produtores e órgãos de inspeção sanitária na regularização desses produtos, garantindo a qualidade e segurança para os consumidores.

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    Protocolo de pesquisa para regularização de queijos artesanais: garantindo a segurança e visibilidade dos produtores

    Introdução

    Queijos artesanais produzidos com leite cru e maturados por menos de 60 dias são uma tradição gastronômica brasileira. Contudo, a falta de regulamentação e padronização nessa área acaba prejudicando o trabalho de mais de 1.200 produtores que atuam na informalidade. Para resolver esse problema, um grupo de pesquisadores da Rede de Pesquisa em Queijos Artesanais Brasileiros (Repequab) desenvolveu um protocolo analítico que visa padronizar as pesquisas científicas sobre a segurança microbiológica desses queijos. A proposta está sendo analisada por uma entidade de inspeção do Estado de São Paulo e promete balizar produtores e órgãos de inspeção sanitária sobre os parâmetros necessários para a regularização desses produtos.

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    O problema dos queijos artesanais na informalidade

    Mesmo com a popularidade e qualidade dos queijos artesanais produzidos com leite cru, muitos produtores ainda atuam na informalidade devido à ausência de regulamentação específica e exigências sanitárias bem definidas. Essa situação gera insegurança tanto para os produtores quanto para os consumidores, além de limitar a visibilidade e valorização do trabalho desses profissionais.

    A importância do protocolo de pesquisa

    O protocolo de pesquisa desenvolvido pela Repequab é um grande avanço para a regularização dos queijos artesanais. Ao estabelecer diretrizes claras para a avaliação da segurança microbiológica desses produtos, o protocolo oferece parâmetros confiáveis tanto para os produtores quanto para os órgãos de inspeção sanitária. Dessa forma, fica mais fácil garantir a qualidade e a segurança dos queijos artesanais, possibilitando a sua comercialização legalizada e o fortalecimento econômico dos produtores.

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    Conteúdo do protocolo de pesquisa

    O protocolo de pesquisa desenvolvido pela Repequab inclui uma série de etapas e análises que devem ser realizadas para avaliar a segurança microbiológica dos queijos artesanais produzidos com leite cru e maturados por menos de 60 dias. Além disso, também são aplicados checklists para qualificação do risco do produto/processo produtivo.

    Os pesquisadores envolvidos no desenvolvimento do protocolo são das universidades de São Paulo (USP), Estadual de Campinas (Unicamp), Federal de São Carlos (UFSCar), Tecnológica Federal do Paraná (UFTP), Instituto Mauá de Tecnologia e Instituto Federal de Minas Gerais. Essa colaboração entre diversas instituições evidencia a importância e o impacto do protocolo, que conta com embasamento científico sólido e multidisciplinar.

    Benefícios da padronização e regulamentação

    A padronização e regulamentação dos queijos artesanais trazem benefícios significativos para toda a cadeia envolvida. Veja alguns desses benefícios:

    1. Segurança alimentar

    A padronização permite estabelecer requisitos sanitários claros, garantindo que os queijos artesanais produzidos com leite cru sejam seguros para o consumo, evitando a contaminação por patógenos que causam doenças.

    2. Valorização dos produtores

    Ao regularizar e padronizar a produção de queijos artesanais, os produtores passam a ter maior visibilidade e reconhecimento pelo seu trabalho. Isso contribui para o fortalecimento econômico e social desses profissionais.

    3. Diversidade gastronômica

    A variedade de queijos artesanais disponíveis no mercado enriquece a gastronomia brasileira, valorizando a cultura e os sabores regionais.

    4. Oportunidades de negócio

    A regularização dos queijos artesanais abre portas para novas oportunidades de negócio, tanto para os produtores quanto para estabelecimentos comerciais, como restaurantes e lojas especializadas.

    Conclusão

    O desenvolvimento do protocolo de pesquisa para regularização de queijos artesanais é um passo crucial para a valorização e fortalecimento dessa atividade no Brasil. Ao oferecer diretrizes claras e confiáveis, o protocolo contribui para a segurança alimentar, a valorização dos produtores e a diversidade gastronômica. Agora, é fundamental que os órgãos de inspeção sanitária adotem o protocolo e promovam sua aplicação em âmbito nacional, beneficiando toda a cadeia produtiva e os consumidores.

    Conclusão

    O protocolo analítico desenvolvido pela Repequab é um importante passo para a regularização dos queijos artesanais produzidos com leite cru e maturados por menos de 60 dias. Com a padronização das pesquisas científicas e a definição de parâmetros necessários para a segurança microbiológica desses produtos, será possível orientar produtores e órgãos de inspeção sanitária na regularização desses queijos.

    Perguntas frequentes

    1. Qual é o objetivo do protocolo analítico desenvolvido pela Repequab?

    O objetivo do protocolo analítico é padronizar pesquisas científicas que avaliam a segurança microbiológica de queijos artesanais produzidos com leite cru e maturados por menos de 60 dias.

    2. Quem solicitou o desenvolvimento do protocolo?

    A Associação Paulista de Queijos Artesanais (APQA) solicitou o desenvolvimento do protocolo.

    3. Quais instituições participaram do desenvolvimento do protocolo?

    O protocolo foi desenvolvido por pesquisadores das universidades de São Paulo (USP), Estadual de Campinas (Unicamp), Federal de São Carlos (UFSCar), Tecnológica Federal do Paraná (UFTP), Instituto Mauá de Tecnologia e Instituto Federal de Minas Gerais, campus Bambuí.

    4. Quais os requisitos para regularização dos queijos artesanais?

    Além dos requisitos legais estabelecidos para todos os queijos, os queijos artesanais produzidos com leite cru e maturados por menos de 60 dias devem atender a condições específicas para evitar contaminações por patógenos. É necessário realizar uma pesquisa científica para comprovar a segurança do produto.

    5. Qual o impacto da falta de padronização dos protocolos entre os estados?

    A falta de padronização dos protocolos entre os estados gera divergências nas regras e limites de maturação dos queijos artesanais. Isso prejudica a regularização dos produtores e dificulta a garantia da segurança microbiológica desses produtos.

    Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

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