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SAIBA QUE ESTA 14 PLANTAS PODEM CAUSAR ATE A MORTE DOS ANIMAIS CONHEÇA E PREVINA-SE AMIGO PECUARISTA

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    Estas 14 plantas invasoras de pastagens que ocorrem com mais frequência nos piquetes Brasil afora

    Conheça suas Características e como evitá-las

    Conheça as dez plantas daninhas em pastagens mais temidas pelo pecuarista

    Um texto publicado pelo portal Pasto Extraordinário listou as 14 plantas daninhas em pastagens mais comuns no Brasil. São elas, portanto, as que mais preocupam os pecuaristas.

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    Segundo o texto original, a lista faz parte das descobertas do estudo “Uma nova visão sobre a interferência de plantas daninhas em áreas de pastagens”.

    Conforme ressaltou o pesquisador, as plantas daninhas em pastagens, além de concorrer com a forrageira pelos nutrientes, além de água, luz e energia, também prejudicam o pastejo.

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    Nesse sentido, o pesquisador apontou que a ocorrência de plantas urticantes ou com espinhos afastam os animais, que fazem um raio de até um metro da planta ao pastarem.

    Outra pesquisa destacou que com 15 dias de concorrência entre plantas daninhas em pastagens com a forrageira, a produção de massa verde cai em até 20%.

    Após 30 dias, a redução chega a 45% e continua em uma espécie de progressão geométrica, podendo chegar a 90% de queda após quatro meses.

    Plantas tóxicas para bovinos estão entre as maiores preocupações de produtores e pecuaristas que criam gados soltos no campo. A intoxicação em bovinos está entre uma das causas mais importantes de perdas de bovinos adultos no Brasil. Por isso, é fundamental o conhecimento em botânica. 

    Tendo em vista que a ingestão de determinados tipos de vegetação provoca danos diversos à saúde do animal, te convidamos para conhecer as 5 plantas tóxicas para bovinos que mais merecem atenção. Boa leitura!

    Riscos econômicos da intoxicação em bovinos

    Atualmente no Brasil, casos de intoxicação por plantas são comuns entre as taxas de mortalidade. A  perda do animal depende da quantidade da planta consumida ou do nível de toxicidade da espécie. Mas, as consequências fatais são as mais prejudiciais ao rebanho. 

    A importância econômica das intoxicações deve-se, principalmente, a fatores como: diminuição da produção e custos com medidas profiláticas e de controle. As principais causas relacionadas às intoxicações por plantas incluem palatabilidade, fome, sede, acesso a plantas tóxicas, período de ingestão, resistência/susceptibilidade dos animais às intoxicações e, principalmente, desconhecimento da planta. 

    Em seguida, confira as espécies de plantas daninhas em pastagens que mais desafiam a pecuária brasileira:

    1. Cipó-preto, Cipó-ruão, Cipó-vermelho

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    Pertencente à família Malpighiaceae, esta é uma planta perene, presente em todos os estados da região Sudeste. A época que mais ocorre a intoxicação é durante a seca, já que a espécie continua verde no pasto, atraindo os animais. 

    Entre os principais sinais clínicos estão: Edema de barbela e na região esternal, jugular com pulso positivo, aborto, relutância do animal em andar, emagrecimento progressivo, fezes ressequidas. 

    2 – Leiteira ou Leiteiro (Euphorbia heterophylla)

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    A planta invade lentamente o pasto até um nível de alta infestação, causando danos ao pasto e ao gado. Ocorre em regiões tropicais e subtropicais. Dessa forma, se reproduz em grande parte do País. A altura varia entre 40 e 60 centímetros. A escolha do nome se deu porque possui uma solução leitosa ao longo de sua estrutura.

    3 – Barbatimão (Stryphnodendron adstringens)

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    De antemão, causa perigo por ser uma planta tóxica que ocorre no Brasil Central. Folhas e também as favas têm potencial para abortos e demais formas de intoxicação do rebanho. Assim, os sintomas são mucosa bucal anêmica, bem como a mucosa ocular. Além disso, ocorre salivação espumosa em abundância. Posteriormente, os animais sofrem diminuição dos movimentos ruminais e têm edema submandibular e palpebral com lacrimejamento contínuo, bem como o apetite reduz.

    Em resumo, a árvores tem altura de dois a até seis metros com copa redonda.

    4 – Cafezinho ou Erva-de-rato (Palicourea marcgravii)

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    Considerada a mais perigosa e a que mais mata bovinos no Brasil, ela está presente em praticamente todo o país, com alta ocorrência na região amazônica. Sua família é a Palicourea marcgravii e se desenvolve em terras firmes com alta pluviosidade, crescendo em capoeiras, beira de matos e em pastos recém-formados. 

    Bovinos com intoxicação têm sinais como desequilíbrio do trem posterior, tremores musculares, taquicardia, dispneia, queda em decúbito esterno-abdominal e depois lateral, mugido e convulsão. A partir do início dessas manifestações, o animal pode morrer em um intervalo de 15 minutos.

    Agora, trata-se de planta tóxica mais relevante do País. Primordialmente do Bioma Amazônico. Os animais que a consomem têm morte súbita. Sua identificação se dá pelas suas características, um arbusto que nasce em locais com sombra com altura de 40 a 80 cm.

    5 – Samambaia-do-campo (Pteridium aquilinum)

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    Do mesmo modo, a samambaia é tóxica. Porém, ocorre em todo o Brasil. As folhas têm até três metros de comprimento. Pode causar quadros patológicos que variam conforme a quantidade de ingestão pelos bovinos.

    6 – Assa-peixe (Vernonia polyanthes)

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    Tem folhas ásperas e apresenta flores violáceas ou esbranquiçadas no inverno. Sua reprodução ocorre com facilidade, o que assusta os produtores. Por fim, as plantas daninhas em pastagens têm potencial para inutilizar o piquete. Mais frequente no Cerrado e em estados como BA, MG, GO e de SP a SC.

    7 – Flor-das-almas ou Maria-mole (Senecio brasiliensis)

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    Planta intoxica os animais no outono/inverno e causa efeito irreversível. Mais frequente no Centro-Oeste, Sudeste e Sul.

    8. Cambará ou Chumbinho (Lantana camara)

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    Em suma, o arbusto das plantas daninhas em pastagens pode chegar a até 120 cm. É perene e se prolifera rapidamente. Provoca irritações e alergia pela ingestão de qualquer parte por conter lantadeno A e lantadeno B. Finalmente, os bovinos apresentam sensibilidade à luz, cianose, diarreia, efeitos hepatotóxicos, vômitos, dilatação de pupilas, fraqueza e falta de apetite.

    9 – Fedegoso-preto (Senna occidentalis)

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    Bem como as plantas daninhas em pastagens anteriores, esta também é tóxica. Sobretudo em sua semente, mas também caule, folhas e vagens verdes. O arbusto tem até 1,6 m de altura. Por exemplo, no Sul, os animais consomem após as geadas. Assim, apresentam fraqueza, falta de coordenação motora, diarreia, dificuldade para caminhar e tremores. Em suma, causa necrose e degeneração dos músculos dos bovinos.

    10 – Mio-mio, Vassourinha ou Alecrim falso (Baccharis coridifolia)

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    Igualmente é tóxica e infesta pastagens, sobretudo no Sul, Sudeste e Centro-Oeste, em áreas de Cerrado. Acima de tudo na fase de floração, pode matar o bovinos em menos de um dia. Seu porte é médio e varia de 50 a 80 cm.

    11 – Sidas ou Guanxumas (Sida sp.)

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    Por fim, estas plantas daninhas em pastagens ocorrem com mais frequência nos solos cultivados. Como resultado, infesta pastagens em SP, MT, MS, MG, GO e PR. Seu controle é difícil, por é rustica, cresce rapidamente até 80 cm e seu ciclo é anual

    12. Cicuta, funcho-selvagem

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    Presente nos estados de Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, essa planta da família Umbelliferae, tem como princípios tóxicos os alcalóides (coniína, coniceína) voláteis. Tem em média 180 cm de altura, caule oco, coberto com manchas púrpuras e folhas pinatipartidas. É conhecida como uma planta perene. 

    Os sinais clínicos quando um bovino ingere a planta são: dificuldade de deglutição, respiração e locomoção, incoordenação, tremores musculares, prolapso da terceira pálpebra, salivação, eructação intensa, regurgitação do conteúdo ruminal, movimento de pedalagem, abortos e nascimentos de bezerros com defeitos teratogênicos.

    13. Espichadeira 

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    A espichadeira pertence à família Solanaceae e é encontrada no pantanal do Mato Grosso em terrenos argilosos e região alagadiça. Sua intoxicação acontece em bovinos acima dos 15 meses, principalmente entre julho e setembro.

    O princípio ativo que deixa essa planta tóxica é o calcinogênico (vitamina D). Sua intoxicação causa emagrecimento progressivo, pelos ásperos, sinais de fraqueza, abdômen retraído, dificuldade de locomoção e andar rígido, apoio das pinças dos cascos no chão, principalmente nos membros anteriores. 

    Além disso, em caso de movimentação brusca, os animais intoxicados apresentam insuficiência cardíaca e respiratória, caracterizadas por cansaço e dispneia, carpo ligeiramente flexionado e cifose, decúbito, pulso arterial duro, arritmias cardíacas. 

    14. Mamona, palma-de-cristo, carrapateira, regateira

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    Apesar de estar presente em todo o país, a intoxicação é mais observada no Nordeste, em períodos de seca, quando o animal apresenta mais fome. As partes nocivas da planta são as folhas e as sementes, que apresentam ricinina, riboflavina, óleo de rícino e ácido nicotínico.

    Quando intoxicado, o gado apresenta inquietação, necessidade de deitar depois de certa marcha, desequilíbrio, sialorréia, tremores musculares, eructação excessiva e atonia ruminal. Quando consomem as sementes, são percebidas incoordenação, diarreia sanguinolenta, anorexia, dores abdominais, insuficiência respiratória e insuficiência renal aguda. 

    CONTROLE DE PLANTAS DANINHAS EM PASTAGENS

    Em síntese, o texto original aponta que o pecuarista tem algumas medidas que ajudam a controlar as plantas daninhas em pastagens. Em primeiro lugar, identificar a espécie. Depois disso, estabelecer um manejo de pasto e se certificar da qualidade da sementes que comprou.

    A análise do local e clima também é importante para prever a incidência das plantas invasoras de pastagens. Enfim, a consulta a um técnico especialista, como um agrônomo, também ajuda a controlar as espécies.