Pular para o conteúdo

Saiba como Controlar as Principais Doenças do Trigo – com Carolina Deuner

    Doenças Causadas por Vírus: Uma Introdução à Citopatologia

    Conheça as Principais Viroses na Cultura do Trigo

    Por Carolina Deu, Doutora em Citopatologia e Consultora

    Neste artigo, vamos explorar as principais doenças causadas por vírus na cultura do trigo. Como especialista em citopatologia, vou compartilhar informações importantes sobre viroses que afetam o trigo. É crucial entender a importância e as estratégias de manejo para garantir a produtividade dessa cultura. Vamos mergulhar nesse tema fascinante e descobrir as melhores práticas para o controle e prevenção dessas doenças.

    Gostou das nossas dicas? Possui alguma outra que gostaria de compartilhar com a gente?

    Patrocinadores

    Sumário

    1. Doenças da fase inicial do Trigo

    • 1.1 Podridão comum das raízes
    • 1.2 Mal-do-pé do Trigo

    2. Doenças foliares causadas por fungos

    • 2.1 Oídio
    • 2.2 Ferrugens na cultura do Trigo
    • 2.3 Manchas foliares

    3. Doenças causadas por bactérias

    • 3.1 Branqueamento da folha
    • 3.2 Estria bacteriana

    4. Doenças causadas por vírus

    • 4.1 Vírus do nanismo amarelo
    • 4.2 Vírus comum do mosaico

    **Doenças causadas por vírus na cultura do Trigo:**

    ## **Viroses no Trigo: Vírus do nanismo amarelo e vírus do mosaico**
    As doenças causadas por vírus na cultura do Trigo representam um desafio significativo para os produtores, afetando negativamente a produtividade da cultura. Duas viroses importantes estão entre as principais preocupações dos produtores: o vírus do nanismo amarelo, causado pelo Barley Yellow Dwarf Virus, e o vírus do mosaico, causado pelo Wheat Streak Mosaic Virus. Ambas as doenças têm impacto direto no desenvolvimento e na saúde das plantas de trigo, e exigem estratégias específicas para manejo e controle.

    Patrocinadores

    ### **Vírus do nanismo amarelo:**

    O vírus do nanismo amarelo é transmitido pelo pulgão, e os sintomas característicos incluem o porte menor das plantas de trigo, juntamente com folhas de bandeira mais amareladas. Diante desse cenário, o manejo eficaz dessa virose inclui a associação de resistência genética com o controle do vetor, por meio de tratamento de sementes, visando minimizar o impacto do vírus na cultura do trigo.

    ### **Vírus do mosaico:**

    Por sua vez, o vírus do mosaico é transmitido pelo protozoário de solo Polymyxa graminis, e não possui formas eficazes de controle. Contudo, a prática do manejo eficaz requer a associação de resistência genética e melhoramento das características físicas das plantas para minimizar os impactos desse vírus na cultura do trigo.

    Diante desse cenário, fica evidente a necessidade de estratégias integradas de manejo e controle para lidar com as viroses nas plantações de trigo, visando manter o potencial produtivo da cultura.

    ## **Doenças Foliares: Fungos e suas manifestações**

    As doenças foliares causadas por fungos representam mais um desafio para os produtores de trigo. Entre essas doenças, o oídio se destaca como uma preocupação significativa em regiões favoráveis, devido à sua alta incidência e impacto na produtividade da cultura. Diante desse problema, é fundamental adotar medidas eficazes para o controle dessa doença, utilizando grupos químicos específicos e estratégias de manejo integradas para minimizar o impacto do oídio nas plantações de trigo.

    ### **Ferrugem da folha:**

    Outra doença foliar relevante é a ferrugem da folha, causada pela Toxina Tripsina. Essa doença, caracterizada por pústulas de coloração laranjada, exige a utilização de cultivares resistentes e o uso de fungicidas na parte aérea, visando minimizar o seu impacto na cultura do trigo.

    ### **Ferrugem linear:**

    Além disso, nos últimos anos, tem se observado o surgimento da ferrugem linear, que apresenta algumas diferenças em relação à ferrugem da folha. A utilização de grupos químicos específicos, como triazol e subir urina, tem se mostrado eficaz para o controle dessa enfermidade nas plantações de trigo.

    Considerando todas essas manifestações, a adoção de estratégias eficazes de manejo e controle é essencial para minimizar os impactos das doenças foliares causadas por fungos na cultura do trigo.

    **Doenças Causadas por Bactérias: O Branqueamento da Folha e a Estria Bacteriana**

    As doenças causadas por bactérias também representam um desafio significativo para os produtores de trigo. O branqueamento da folha, causado pela bactéria Pseudomonas, é uma preocupação em anos chuvosos e frios, e seu manejo eficaz requer a utilização de cultivares resistentes e, em alguns casos, a utilização de fungicidas a base de cobre ou enxofre. Por outro lado, a estria bacteriana, causada pela bactéria Xanthomonas, tem sido mais prevalente em anos mais quentes e úmidos, requerendo estratégias específicas de manejo para minimizar o seu impacto na cultura do trigo.

    Diante dessas preocupações, a implementação de estratégias integradas de manejo e controle é fundamental para lidar com as doenças bacterianas nas plantações de trigo, visando garantir a saúde e a produtividade da cultura.

    **Doenças na Fase Inicial: Podridão Comum das Raízes e Mal-do-pé do Trigo**

    Durante a fase inicial do crescimento das plantas de trigo, duas doenças se destacam: a podridão comum das raízes, causada pelo fungo Fusarium graminearum, e o mal-do-pé do trigo. Ambas as doenças são mais prevalentes em anos mais chuvosos e frios, e impactam diretamente o rendimento da cultura, exigindo a implementação de estratégias eficazes de manejo e controle.

    ### **Podridão comum das raízes:**

    A podridão comum das raízes se manifesta por meio de sintomas de escurecimento nas raízes das plantas de trigo, apresentando uma relação direta com o número de plantas por hectare. Estratégias de manejo específicas são essenciais para minimizar o impacto dessa doença na implantação da cultura do trigo.

    ### **Mal-do-pé do trigo:**

    Por sua vez, o mal-do-pé do trigo também causa danos na raiz das plantas, além de afetar negativamente o seu desenvolvimento. Em anos mais chuvosos, a incidência dessa doença é mais significativa, destacando a importância da rotação de culturas e do uso de cultivares resistentes para minimizar o seu impacto nas plantações de trigo.

    Diante desse cenário, fica evidente a necessidade de estratégias integradas de manejo e controle para lidar com as doenças na fase inicial das plantações de trigo, visando garantir um potencial produtivo da cultura.

    **Considerações Finais: A importância do manejo e controle das doenças na cultura do trigo**

    Diante de todas as doenças causadas por vírus, fungos e bactérias que afetam a cultura do trigo, é fundamental adotar práticas seguras e eficientes de manejo para garantir a produtividade e a saúde das plantações. A combinação de estratégias de manejo integradas, incluindo a utilização de cultivares resistentes, rotação de culturas, tratamento de sementes e o uso controlado de fungicidas e pesticidas, é essencial para minimizar os impactos dessas doenças na cultura do trigo.

    Dessa forma, é fundamental que os produtores adotem medidas preventivas e eficazes para lidar com as diversas enfermidades que afetam a cultura do trigo, visando garantir um alto potencial produtivo e a sustentabilidade das plantações. Por meio de estratégias específicas de manejo e controle, é possível minimizar os impactos das doenças nas plantações de trigo e garantir a produtividade e a saúde das plantas, contribuindo para o desenvolvimento sustentável da agricultura.

    Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

    Após abordar as principais doenças na cultura do trigo, é possível perceber a importância de adotar práticas seguras e eficientes de manejo para manter o potencial produtivo da cultura. Desde as doenças da fase inicial até as causadas por fungos, bactérias e vírus, é fundamental o uso de resistência genética, controle químico e tratamento de sementes. Além disso, a rotação de cultura e a utilização de cultivares resistentes são medidas essenciais para o controle das doenças. Com todas essas estratégias, é possível garantir a sanidade e a produtividade da cultura do trigo.

    ## Perguntas e Respostas:

    ### h2: Quais são as doenças da fase inicial do trigo?
    – Podridão comum das raízes causada pelo fungo fusarium graminearum e mal-do-pé do Trigo.

    ### h3: Como identificar a presença da doença oídio na cultura do trigo?
    – É identificada pelos sinais de aspecto pulverulento que é micélio e conídios na superfície da folha.

    ### h4: Como controlar a ferrugem da folha na cultura do trigo?
    – É necessário adotar resistência genética associada ao uso de fungicidas na parte aérea, como os do grupo químico triazol e subir urina.

    Após a conclusão do artigo, insira o seguinte:
    “Tô falando um pouco das doenças causadas por vírus. Nós temos duas viroses importantes: o vírus do nanismo amarelo e o vírus comum do mosaico. Espero que tenham gostado e um grande abraço a todos. E aí!”

    Verifique a Fonte Aqui

    Tô falando um pouco das doenças causadas por vírus Nós temos duas viroses importantes O Victor a o [Música] Olá meu nome é Carolina deu né Eu Sou professora da Universidade de Passo Fundo Doutor em citopatologia e consultora e hoje eu estou aqui na Região Norte do Rio Grande do Sul Passo

    Fundo para falar um pouquinho com vocês a respeito das doenças na cultura do Trigo eu gostaria de começar primeiro falando das doenças da fase inicial Nós temos duas doenças importantes podridão comum das raízes causada pelo fungo fusarium graminearum que causa sintoma de escurecimento nas raízes essa doença ocorre em anos mais chuvosos mais

    Frios e afeta o primeiro componente de rendimento que é número de plantas por hectare então eu comprometo a implantação da cultura depois mais próximo ao espigamento da Cultura eu tenho o mal-do-pé do Trigo o mal-do-pé do Trigo também causam e o alimento na raiz de forma mais negra mais brilhante

    E também ocorre em anos mais chuvosos e principalmente em áreas sem rotação de Cultura se a gente colocar pelo menos um ano de aveia eu já consigo diminuir a incidência de podridão radicular causada pelo mau do pé do Trigo falando um pouco das doenças foliares vamos falar das

    Doenças causadas por fungos o oídio é uma doença muito importante na nossa região ela identificada pelos seus sinais onde nós vemos aquele aspecto pulverulento que é micélio e conídios na superfície da folha os sintomas são amarelecimento é que ficam embaixo destes sinais do patógeno requer controle químico e requer

    Associação com resistência genética como nós temos a condição muito favorável na região O que é dia um pouco mais quente e temperatura noturna E aí anos mais secos nós temos epidemias importantes Temos vários grupos químicos que nós podemos utilizar como triazol morfolina associado a outros grupos químicos nunca de forma isolada

    Depois nós temos três ferrugens na cultura sendo que a ferrugem da folha é a mais importante a ferrugem da folha causada pela toxina tripsina os sintomas da doença São aquelas pústulas de coloração mais a laranjada né e é uma doença muito comum obviamente que depende da resistência do cultivar

    Existem cultivares que com bons níveis de resistência e existem cultivares bastante suscetíveis então a estratégia significa que nós precisamos adotar a resistência genética associada ao uso de fungicidas na parte aérea nós temos o grupo químico triazol sendo muito eficiente novamente sendo utilizado em associação a subir urina por exemplo nunca grupos

    Químicos isolados bom a ferrugem da folha ela é comum na nossa região mas nos últimos anos começou a aparecer a ferrugem linear o que difere as duas é que as pústulas da ferrugem linear elas se encontram em celerados lhe de forma linear e ainda não é uma epidemia

    Importante na nossa região segundo dados do iOS de e nos Estados Unidos nós não temos informações ainda para o Brasil o grupo químico triazol e subir urina são eficientes para o controle dessa ferrugem a ferrugem linear falando então das ferrugens agora eu falo das manchas foliares a mancha amarela do Trigo é uma

    Mancha foliar muito importante na nossa região Existem várias raças descritas sendo que aqui na região norte predomina a raça 1 e 2 essa informação é importante para que o melhoramento genético selecione-o incorpore genes para que tenha resistência para essas raças esse trabalho foi desenvolvido em parceria com uma empresa de melhoramento

    E o programa de pós-graduação aqui em Agronomia da Universidade de Passo Fundo onde nós descrevemos e caracterizamos essas raças e essa doença requer controle químico então nós temos principalmente fungicidas do grupo químico triazol nunca utilizado isoladamente sempre em Associação com isso Biro Lina ou qualquer outro grupo químico e principalmente precisamos fazer rotação

    De Cultura utilizar cultivares resistentes e fazer o tratamento de semente para se ter um controle eficiente da doença o grupo químico mais específico para controle Via tratamento de semente a iprodiona a mancha marrom é uma doença importante ela ocorre também em outros cereais como por exemplo a

    Veia que é muito comum seja veia Branco aveia preta e nós temos a ocorrência Principalmente quando a temperatura um pouco mais quente muito bem então eu falei das doenças causadas por fungos né agora eu vou falar das doenças causadas por bactérias Nós temos duas bacterioses importantes o branqueamento da folha e a

    Estria bacteriana e o brinque amento da folha é causada por uma bactéria chamada pseudomonas que tem a característica de ser no criadora do Gelo e essa característica faz com que as células da epiderme embaixo a temperatura morrão e isso causou uma necrose então o sintoma principal é uma necrose então em anos

    Mais chuvosos e frios nós temos há a predominância do branqueamento da folha para caracterizar uma bactéria né para saber se é uma doença bacteriana ou não olhando no campo a gente tem que perceber que a evolução é muito rápida nós estamos falando de três quatro dias para doenças se desenvolver então nós

    Temos também a estria bacteriana que tem a característica de deixar as folhas listradas tá amareladas né e é causada por uma xanthomonas e é mais características de anos mais quentes porém úmidos Então a gente tem o branqueamento é mais frio e a estria bacteriana em anos mais que não há o que

    Fazer com relação à bacteriose Nós precisamos trabalhar com cultivares resistentes em alguns cenários muito pontuais a utilização de fungicidas a base de cobre e enxofre falando um pouco das doenças causadas por vírus Nós temos duas viroses importantes o vírus do nanismo amarelo que é causada pelo

    Barley é lo darf vírus da que tem como vetor o pulgão então para ir para essa virose nós podemos associar resistência genética com o controle do vetor via tratamento de semente o sintoma característico do nanismo Amarelo a planta de trigo fica com porte menor com a folha bandeira mais amarelada e nós

    Temos também uma outra virose é que é o vírus comum do mosaico causada pelo vírus Witch strips mosaic House e esse vírus Ele tem como vetor O polymyxa graminis que é um protozoário de solo portanto não há controle para os viroses em geral nós temos que associar resistência genética

    Melhoria de características físicas no caso do vírus do mosaico e controle do vetor no caso do nanismo Amarelo pessoal eu quis dar para vocês uma visão Geral das doenças na cultura do Trigo mostrando que é uma cultura é importante incidem várias doenças que podem ser adotadas práticas seguras eficientes de

    Manejo para se manter o potencial produtivo da cultura Espero que tenham gostado e um grande abraço a todos E aí [Música]