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Brasil bater recordes de exportao, segundo EUA

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    Publicado em 17/07/2023

    O Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) divulgou sua atualização mais recente sobre as perspectivas globais de produção e comércio de carne bovina, suína e de aves, estimando que o Brasil continuará obtendo ganhos significativos nas exportações, estabelecendo novos recordes para os três tipos de carne.

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    Segundo o USDA, embora os números do comércio mundial permaneçam relativamente estáveis ​​em relação à previsão anterior, feita em abril, o Brasil continua se destacando no mercado internacional. Essa constatação fica ainda mais evidente quando comparamos as projeções mais recentes com as primeiras previsões do USDA para 2023, feitas há nove meses, em outubro de 2022.

    Globalmente, as projeções atuais indicam queda nas projeções para carne bovina (-0,12%) e frango (-2,41%), enquanto a carne suína registra alta de 2,40%. No entanto, as projeções para o Brasil são amplamente positivas: alta de 0,52% para frango, 2,52% para carne bovina e 12,36% para carne suína.

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    O USDA comenta as tendências atuais das exportações brasileiras em relação ao mês de abril. Para a carne bovina, o volume foi revisado em 1% para 3,1 mi t, devido ao aumento da produção e forte demanda da China. Os preços brasileiros apresentaram queda significativa em relação aos de seus principais concorrentes, Uruguai e Argentina, o que impulsionou o aumento dos embarques para o Sudeste Asiático, América do Sul e Oriente Médio.

    No caso da carne de frango, o volume exportado foi revisado em 2%, totalizando 4,8 milhões de toneladas. O Brasil continua registrando sólidos embarques para a Ásia, Oriente Médio e mercados menores de países em desenvolvimento. O USDA destaca que, até 12 de julho, o Brasil permanecia livre do vírus da gripe aviária de alta patogenicidade em suas operações comerciais, o que o coloca em posição vantajosa em relação aos seus principais concorrentes.

    Quanto à carne suína, o volume exportável foi revisado em 8%, totalizando 1,5 milhão de toneladas. A maior parte das exportações tem como destino os mercados asiáticos, incluindo embarques significativos para a China e Hong Kong.

    O USDA conclui seus comentários sobre o Brasil observando que o custo da ração está caindo, o que deve estimular o aumento da produção e fortalecer a competitividade de preços do país.


    **Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo**

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