Pular para o conteúdo

Prejuízo bilionário: exportações de soja e milho afetadas por prêmios negativos

Patrocinadores

Prêmios negativos afetam exportações brasileiras de soja e milho

No biênio 2023-2024, as exportações brasileiras de soja e milho enfrentarão um impacto negativo de R$ 41,4 bilhões devido aos prêmios negativos nos portos, conforme cálculos do consultor Carlos Cogo. O déficit de estocagem de grãos no país é um dos fatores que contribuem para esse cenário, apesar do aumento dos investimentos nessa área no segundo semestre do ano passado.

Os prêmios de exportação podem variar entre positivos e negativos, dependendo de diversos fatores, como preços no mercado doméstico, câmbio, frete marítimo e eficiência logística. No caso da soja, a receita prevista para o biênio é de quase US$ 100 bilhões, mas os prêmios negativos nos portos podem reduzir esse montante em R$ 20,1 bilhões. Já no caso do milho, as perdas estimadas devido aos prêmios negativos alcançam R$ 21,2 bilhões.

A urgência na melhoria da logística e da armazenagem de grãos no Brasil se torna evidente diante desse cenário. O CEO da Kepler Weber, Bernardo Nogueira, ressalta a necessidade de investimentos nessa área para proteger os produtores e exportadores. O aumento dos aportes, especialmente no segundo semestre de 2023, já trouxe resultados positivos para a empresa, com crescimento da receita líquida e do lucro.

Além disso, confira abaixo esses posts:

Patrocinadores

MEGA SORGO SANTA ELISA

Pragas de Milho e Sorgo: Descubra as Ameaças Ocultas para Sua Colheita

06 Dicas Essenciais para Plantar Sorgo com Sucesso

Silagem de Sorgo

Patrocinadores

Logística ganha destaque no agronegócio brasileiro

Com a previsão de perda de R$ 41,4 bilhões nas exportações de soja e milho nos próximos dois anos devido aos prêmios negativos nos portos, a urgência em desenvolver a logística no agronegócio brasileiro tem sido cada vez mais evidente. A escassez de armazenagem de grãos no país, que já soma um déficit de 100 milhões de toneladas e tende a aumentar na próxima safra, tem levado produtores e agroindústrias a ampliarem seus investimentos nessa área.

Importância dos Investimentos em Armazenagem

Os investimentos em armazenagem têm sido cruciais para minimizar o impacto dos prêmios negativos e garantir que os grãos possam ser escoados de forma eficiente. Com os aportes realizados no segundo semestre do ano passado, a Kepler Weber, líder em soluções para pós-colheita de grãos na América Latina, teve um crescimento significativo em sua receita líquida e lucratividade, refletindo a importância desse desenvolvimento logístico no setor agrícola.

Resultados de Investimentos em Logística

Crescimento da Kepler Weber

No primeiro trimestre de 2024, a Kepler Weber apresentou um aumento de 17,7% em sua receita líquida em comparação com o mesmo período de 2023, atingindo R$ 380,3 milhões. O Ebitda ajustado cresceu 18%, chegando a R$ 91,3 milhões, e o lucro líquido registrou um incremento de 2%, totalizando R$ 52,2 milhões. Esses avanços foram impulsionados pelos projetos de armazenagem implementados pela empresa em fazendas produtoras de grãos, especialmente na região Sul do país.

Além disso, confira abaixo esses posts:

Patrocinadores

Preço do Bezerro Nelore e Mestiço Atualizado

Preço da vaca Nelore e Mestiça Atualizado

Preço do Milho Atualizado

Preço da Soja Atualizado

Patrocinadores

Conclusão: Investimento em armazenagem é vital para o setor agrícola

Diante dos impactos negativos que os prêmios nos portos estão causando nas exportações brasileiras de soja e milho, fica evidente a importância de investir em armazenagem de grãos. A falta de estocagem adequada compromete a eficiência logística e impacta diretamente os resultados financeiros dos produtores e exportadores.

A urgência em resolver o déficit de armazenagem é clara, com projeções indicando um aumento na próxima safra. Produtores e agroindústrias estão cientes desse cenário e estão aumentando seus investimentos para se proteger melhor e garantir a competitividade no mercado internacional.

Os resultados positivos da Kepler Weber comprovam que os investimentos em armazenagem estão trazendo retorno, com crescimento na receita e nos lucros da empresa. Portanto, fica evidente que a solução para os problemas causados pelos prêmios negativos nos portos passa pela melhoria na infraestrutura de armazenagem no setor agrícola brasileiro.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

Patrocinadores

Prêmios negativos nos portos afetam exportações de soja e milho

Um estudo realizado pelo consultor Carlos Cogo, a pedido da Kepler Weber, mostra que os prêmios negativos nos portos devem impactar as exportações brasileiras de soja e milho no biênio 2023-2024, resultando em perdas de R$ 41,4 bilhões. Essa situação é reflexo do déficit de estocagem de grãos no país, mesmo com os investimentos aumentando no segundo semestre de 2023.

1. O que são prêmios de exportação?

Os prêmios de exportação podem ser positivos ou negativos e dependem de variáveis como preços de mercado, câmbio, frete marítimo, eficiência logística, entre outros. Prêmios positivos indicam condições favoráveis, enquanto prêmios negativos apontam situações desfavoráveis.

2. Qual o impacto nos embarques de soja?

No caso da soja, a receita dos embarques deve atingir quase US$ 100 bilhões no biênio 2023-2024. No entanto, os prêmios negativos nos portos resultarão em perdas de R$ 20,1 bilhões, afetando a lucratividade dos exportadores.

3. Como o milho é afetado?

No caso do milho, as perdas podem alcançar R$ 21,2 bilhões nos dois anos. O valor das exportações de milho é menor que o da soja, o que torna o impacto dos prêmios negativos mais significativo para esse cereal.

4. Como a logística tem sido afetada?

O CEO da Kepler Weber destaca a urgência da logística e armazenagem no agronegócio brasileiro, ressaltando o déficit de armazenagem de grãos no país, que já chega a 100 milhões de toneladas e tende a aumentar na próxima safra.

5. Qual o cenário de investimentos?

Os investimentos em logística e armazenagem têm crescido, refletindo em resultados positivos. A Kepler Weber teve um aumento na receita líquida e no lucro antes de juros no primeiro trimestre de 2024, devido aos projetos implantados em propriedades produtoras de grãos.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

Verifique a Fonte Aqui

Prêmios negativos nos portos deverão tirar R$ 41,4 bilhões das exportações brasileiras de soja e milho no biênio 2023-2024, segundo cálculos do consultor Carlos Cogo realizados e pedido da Kepler Weber, líder em armazenagem e soluções para pós-colheita de grãos na América Latina. Em parte, o cenário reflete justamente o grande déficit de estocagem de grãos no país, por mais que os investimentos de produtores e agroindústrias nessa frente tenham voltado a aumentar no país no segundo semestre do ano passado.

Os prêmios de exportação podem ser positivos ou negativos. Dependem de variáveis como preços praticados no mercado doméstico, câmbio, frete marítimo e origem e destino dos grãos, além da eficiência logística do campo aos portos. Se as condições são favoráveis, reforça o estudo de Cogo, os prêmios costumam ser positivos; se são desfavoráveis, vão para o campo negativo.

Soja

Continua depois da publicidade

De acordo com a Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove), a receita dos embarques de soja em grãos deverá somar quase US$ 100 bilhões no biênio 2023-2024, mas, segundo o estudo de Cogo, o montante poderia ser maior não fossem os R$ 20,1 bilhões que serão perdidos graças aos prêmios negativos nos portos. Em 2023, os prêmios foram negativos, de acordo com o consultor, entre março e julho. Em 2024, o cenário dá o tom desde janeiro, e só deverá virar agora em maio.

Milho

As perdas pesam mais no caso do milho, onde o valor das exportações é menos da metade da receita obtida com a soja em grão e o efeito negativo dos prêmios deverá alcançar R$ 21,2 bilhões no acumulado dos dois anos. O estudo mostra que, em 2023, os prêmios negativos tiveram impacto para os exportadores do cereal entre os meses de maio e setembro. Em 2024, o problema já começou em abril.

Continua depois da publicidade

Com isso, afirmou Bernardo Nogueira, CEO da Kepler Weber, a logística em geral, e a armazenagem em particular, têm ganhado cada vez mais urgência no agro brasileiro. “O déficit de armazenagem de grãos no país já é da ordem de 100 milhões de toneladas, e deverá aumentar na próxima safra [2024/25].

Produtores e agroindústrias mais bem preparados já perceberam a tendência e estão ampliando investimentos para tentar se proteger melhor”, disse o executivo.

Investimentos

Continua depois da publicidade

Esses aportes passaram a aumentar com mais força no segundo semestre do ano passado, e já se refletiram nos resultados da empresa. No primeiro trimestre de 2024, a receita líquida da Kepler Weber aumentou 17,7% ante o mesmo intervalo de 2023, para R$ 380,3 milhões. O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado cresceu 18%, para R$ 91,3 milhões, e o lucro líquido registrou incremento de 2%, para R$ 52,2 milhões. Os avanços foram puxados pelos projetos implantados pela companhia em fazendas produtoras de grãos, com destaque para propriedades localizadas na região Sul do país.   

Patrocinadores
Autor