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Queda de 20% nos preços do boi gordo e do bezerro marcados pelo Imea em 2022

    preços do boi gordo e do bezerro acumulam queda de 20% este ano, aponta Imea • Portal DBO

    Sumário

    1. Desvalorização da arroba do boi gordo em Mato Grosso

    1.1 Movimento de pressão sobre os preços

    1.2 Oferta de animais terminados

    2. Desvalorização do preço do bezerro de ano

    2.1 Pressão ao longo de 2023

    2.2 Retorno aos patamares de 2020

    3. Retração da reposição e envio de matrizes para o abate

    3.1 Pressão na margem da cria

    3.2 Aumento nos abates de fêmeas

    Introdução

    A arroba do boi gordo em Mato Grosso teve uma significativa desvalorização neste ano, com uma queda de 20,26% no acumulado até agosto. Isso representa a maior retração registrada na série histórica. A pressão sobre os preços está sendo ocasionada pela oferta de animais terminados, que tem suprido a demanda das indústrias e gerado excedente. Além disso, a demanda interna pela proteína bovina está aquém do esperado, o que reflete em pressão negativa nos demais elos da cadeia. O preço do bezerro de ano também sofreu uma queda significativa, retornando aos patamares de 2020. Essa retração na reposição está pressionando a margem da cria e levando muitos pecuaristas a intensificarem o envio de matrizes para o abate. O envio de matrizes para a indústria tende a se manter alongado até que a cria apresente margens melhores.

    Em Mato Grosso, a arroba do boi gordo, que foi cotada na média de R$ 246,40/@ em janeiro/23, caiu para R$ 196,48/@ em agosto/23 (parcial até 25/08), o que representou retração de 20,26% no acumulado deste ano – a maior desvalorização para o período na série histórica, informou o Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea).

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    No caso do boi gordo, diz o Imea, o movimento de forte pressão sobre os preços em Mato Grosso está sendo ocasionado pela oferta de animais terminados, que tem suprido a necessidade das indústrias e gerado excedente, proporcionando o alongamento as escalas de abate dos frigoríficos.

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    Além disso, continua o instituto, a demanda interna pela proteína bovina ainda se mantém aquém do esperado e não está sendo capaz de suprir o volume de carne disponível nos estoques dos frigoríficos, refletindo também em pressão negativa nos demais elos da cadeia (atacado e varejo).

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    Por sua vez, o preço do bezerro de ano (7@), que vem sendo pressionado ao longo de 2023, está na média de R$ 1.800,53/cabeça em agosto/23 (até o dia 25/08), com desvalorização de 20,89% quando comparado ao valor médio de janeiro/23 – também a maior queda já registrada para o período (agosto ante a janeiro).

    “O preço do bezerro retornou aos patamares de 2020, quando a média de agosto/20 foi de R$ 1.883,87/cabeça (valor nominal)”, compara o Imea.

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    Segundo os analistas do Imea, essa retração da reposição pressiona a margem da cria e faz com que grande parte dos pecuaristas intensifique o envio de matrizes para o abate para gerar caixa.

    Desse modo, informa o instituto, entre janeiro/23 e julho/23, o acumulado de abates de fêmeas chegou a 1,69 milhão de cabeças, volume 35% acima da quantidade registrada no mesmo período de 2022.

    “Com a típica redução nos abates de fêmeas durante o segundo semestre, o envio de matrizes para a indústria tende a se manter alongado até que a cria apresente margens melhores”, prevê o Imea.

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    Desvalorização da arroba do boi gordo em Mato Grosso

    Contexto do mercado pecuário

    O Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea) divulgou que a arroba do boi gordo em Mato Grosso teve uma queda significativa no valor. Entre janeiro/23 e agosto/23, a cotação média caiu de R$ 246,40/@ para R$ 196,48/@, representando uma retração de 20,26% no acumulado do ano. Essa queda é a maior da série histórica registrada pelo Imea para esse período.

    Fatores que influenciaram a queda

    O Imea identificou que a forte pressão sobre os preços do boi gordo em Mato Grosso se deve ao aumento da oferta de animais terminados. A quantidade de bovinos disponíveis tem suprido a demanda das indústrias e gerado um excedente, resultando no alongamento das escalas de abate dos frigoríficos.

    Demanda interna insuficiente

    Além disso, a demanda interna pela carne bovina não está alcançando as expectativas e não tem sido suficiente para absorver o volume disponível nos estoques dos frigoríficos. Isso também gera pressão negativa nos demais elos da cadeia, como atacado e varejo.

    Desvalorização do bezerro de ano

    O preço do bezerro de ano (7@) também foi impactado ao longo de 2023, registrando uma média de R$ 1.800,53/cabeça em agosto/23. Essa é uma desvalorização de 20,89% em comparação com o valor médio de janeiro/23, representando a maior queda já registrada para esse período. O Imea compara esse valor com o patamar de 2020, quando a média em agosto foi de R$ 1.883,87/cabeça.

    Pressão na margem da cria

    Como consequência dessa retração na reposição de animais, a margem da cria fica pressionada. Muitos pecuaristas têm enviado matrizes para o abate visando gerar caixa. Entre janeiro/23 e julho/23, o número de abates de fêmeas aumentou em 35% em relação ao mesmo período de 2022, totalizando 1,69 milhão de cabeças. O Imea prevê que o envio de matrizes para a indústria deverá se manter elevado até que a cria apresente margens melhores.

    Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

    Em Mato Grosso, o preço da arroba do boi gordo apresentou uma queda de 20,26% no acumulado do ano, de acordo com o Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea). A oferta de animais terminados tem suprido a demanda das indústrias, gerando um excedente e alongando as escalas de abate dos frigoríficos. Além disso, a demanda interna pela carne bovina está abaixo do esperado, o que também reflete em pressão negativa nos outros elos da cadeia. O preço do bezerro de ano também teve uma desvalorização significativa de 20,89% em comparação ao valor médio de janeiro. Essa queda na reposição pressiona a margem da cria e leva muitos pecuaristas a enviarem matrizes para o abate para gerar caixa. O envio de matrizes para a indústria tende a se manter prolongado até que a cria apresente margens melhores.

    1. Por que o preço da arroba do boi gordo caiu em Mato Grosso?

    A queda no preço da arroba do boi gordo em Mato Grosso está relacionada à oferta de animais terminados, que tem suprido a demanda das indústrias e gerado um excedente, além da demanda interna estar abaixo do esperado.

    2. Por que o preço do bezerro de ano também teve uma queda significativa?

    O preço do bezerro de ano teve uma queda significativa devido à pressão na reposição, que leva os pecuaristas a enviarem matrizes para o abate para gerar caixa.

    3. Quais são os principais fatores que estão pressionando a margem da cria?

    Os principais fatores que estão pressionando a margem da cria são a queda no preço da arroba do boi gordo e a desvalorização do preço do bezerro de ano.

    4. Existe previsão de melhora nas margens da cria?

    O Imea prevê que as margens da cria devem melhorar quando ocorrer a redução nos abates de fêmeas durante o segundo semestre.

    5. Como está a situação dos estoques de carne nos frigoríficos?

    A demanda interna pela proteína bovina está aquém do esperado e os estoques de carne nos frigoríficos estão elevados, o que também pressiona negativamente os preços da carne nos outros elos da cadeia (atacado e varejo).

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