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No combate à cigarrinha, defensivo biológico se destaca no controle eficiente da praga

Falar em produtos orgânicos tem se tornado cada vez mais comum no agronegócio. Com o passar dos anos, os agricultores estão vendo que os resultados são satisfatórios e rentáveis ​​nas lavouras fazendo com que a procura aumente. No caso de hoje, a eficácia é contra o terror dos produtores de milho, o atirador de elite.

Acompanhamos de perto todos os prejuízos que a praga causou na produção, principalmente no Paraná, e saber que um produto biológico pode ajudar a acabar com ela é uma ótima notícia.

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Fomos saber mais detalhes sobre isso direto do Mato Grosso, foi na Biofábrica da fazenda Bom Futuro em Campo Verde que conhecemos um pouco mais dessa solução que promete ótimos resultados no combate à cigarrinha.

A Bom Futuro produz seus próprios insumos biológicos usando fazendas em áreas agrícolas em Mato Grosso. A biofábrica tem capacidade de produção de 800 mil litros de bioinsumos, produzindo atualmente 280 mil litros por safra, entre nematicidas, bioinseticidas, bioestimuladores e ativadores de solo. Além dos bioinsumos de produção própria, a empresa também utiliza produtos adquiridos de terceiros para atender parte da área cultivada com soja, milho e algodão.

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“A Bom Futuro tinha uma boa experiência no controle da cigarrinha do milho, tanto com produtos químicos quanto com produtos biológicos. Por exemplo, o tema de fundo do meu celular é uma cigarrinha mofada com Beauveria bassiana, que é um fungo entomopatogênico muito eficaz e eficiente no controle de cigarrinhas. Se bem usado e quando me refiro a usar o tempo de aplicação, sendo as condições climáticas favoráveis, o fungo tem a mesma eficácia de um produto químico, porém o resíduo do fungo é o mais interessante, por quê? Esse inseto morto que nem está aqui na imagem do meu celular, vira uma biofábrica no campo do produtor. Por exemplo, um inseto como este consegue guardar nele mais de três bilhões de conídios, o fungo libera dele três bilhões de estruturas para contaminar outros insetos que estão vivos. Então é aí que chamamos de epizootia induzida por nós, que aplicamos o produto ali na hora certa, na dose assertiva e o resultado é a diminuição da população conforme a gente usa o produto”, detalha Sávio Santos, gerente da Biofábrica do Bom Futuro.

atirador afiado
Sávio mostrando o fundo com o controle do atirador usando o biológico

No caso da Bom Futuro, ela possui produção própria, mas o produtor pode buscar no mercado produtos biológicos para serem utilizados nas lavouras. Porém, em todo esse processo, é muito importante que os agricultores entendam que os produtos orgânicos podem sim ser um aliado na produção agrícola.

“Nem todos os produtores têm condições de ter uma biofábrica em casa, como é o caso do grupo Bom Futuro, existem empresas comerciais que vendem, por exemplo, produtos registrados para controle da cigarrinha. Então o produtor tem ferramentas no mercado, mas essa ferramenta precisa ser divulgada. Tem que quebrar a barreira da dúvida, por quê? Depois que o produtor adquire esse conhecimento, passa a visualizá-lo no campo, se apaixona e o resultado é a rentabilidade. O químico que conhecemos tem um custo muito alto e é de extrema importância se ele conseguir reduzir uma aplicação química ali porque uma aplicação biológica para ele é rentável”, explica Sávio.

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O biológico não deve substituir o produto químico, mas sim ser um grande parceiro no combate às pragas e doenças que afetam as lavouras brasileiras. Ele veio para conquistar os agricultores e trazer mais alternativas de manejo mais eficazes e rentáveis.

“Quando pensamos em bioinsumos, temos que lembrar que é mais uma opção de ferramenta de gestão. E esse bioinsumo não pode ser visto como seu uso isolado sem uma referência efetiva de controle. Até porque seu modo de ação é mais lento, ela é causada por uma endemia, por uma doença
ao patógeno alvo e automaticamente às vezes precisaremos usar defensivos químicos para um controle eficaz, mas não podemos desconsiderar o bioinsumo, é algo importante como ferramenta de manejo, veio para ficar, aliado a um bom manejo de pragas aliado aos defensivos químicos, pode entregar produtos mais sustentáveis, saudáveis ​​e econômicos”, detalha Nahzir Okde Jr., gerente administrativo de parcerias agrícolas de Bom Futuro.

(Débora Damasceno/Sou Agro)


Jornal Campo do Campo
O uso de produtos orgânicos no agronegócio está se tornando cada vez mais comum, pois os agricultores estão percebendo que eles são eficazes e rentáveis. Um desses produtos é o controle biológico, que está sendo utilizado para combater a cigarrinha, uma praga que afeta a produção de milho.

A fazenda Bom Futuro, localizada no Mato Grosso, está produzindo seus próprios insumos biológicos para controle da cigarrinha, como bioinseticidas e bioestimuladores. Além disso, a empresa também adquire produtos de terceiros para complementar sua produção.

Segundo o gerente da Biofábrica do Bom Futuro, Sávio Santos, o controle biológico é uma opção rentável para os produtores, pois além de ser eficaz no combate à cigarrinha, não deixa resíduos no campo. Ele explica que o fungo Beauveria bassiana, por exemplo, pode contaminar outros insetos e diminuir a população da praga.

No entanto, nem todos os produtores têm condições de produzir seus próprios insumos biológicos, e por isso é importante que haja divulgação e informação sobre esses produtos no mercado. O uso de produtos orgânicos não deve substituir totalmente os defensivos químicos, mas sim ser uma opção complementar no manejo de pragas e doenças nas lavouras.

Portanto, o uso de produtos orgânicos, como o controle biológico, está se mostrando uma alternativa eficaz e rentável para os produtores agrícolas, contribuindo para uma produção mais sustentável e saudável.

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**Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo**

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