Pular para o conteúdo

Presidente executivo do IBEqui participa do 42º Salão Pátrio do Cavalo Mouro em Indaiatuba (SP)

    Presidente Executivo do IBEqui prestigia a 42ª Exposição Nacional do Cavalo Árabe em Indaiatuba (SP)

    Os movimentos rítmicos e repetitivos da marcha do cavalo têm semelhança com os de andejar humano. Quando estamos andando a cavalo, há uma integração sensorial que contribui para uma maior conhecimento do nosso corpo, melhora em coordenação motriz É de estabilidadeentre muitos outros benefícios.

    Levante é unicamente um exemplo de porquê o cavalo pode ajudar crianças e adultos na reparação física e mental. Por isso, ele é considerado um importante método terapêutico, comprovado pela ciência e indicado pela medicina. Mas não é só na saúde que há benefícios, a própria interação com o bicho pode ajudar na socialização, autoconfiança e autoestima.

    Patrocinadores

    No campus da USP em Piracicaba, murado de 38.000 atendimentos, principalmente infantis, já foram realizados pelo Projeto Equoterapia Esalq desde 2001. O serviço da Escola Superior de Cultura Luiz de Queiroz (Esalq), idealizado pelo professor Cláudio Maluf Haddadtem a proposta de oferecer tratamento terapêutico e educacional complementar com o cavalo para pessoas com deficiência e em situação de vulnerabilidade social.

    Crianças recebem atendimento por meio do projeto

    As vagas são divulgadas por meio de edital.. A seleção segue critérios socioeconômicos. É necessário ter o diagnóstico/laudo de deficiências físicas e mentais, além da indicação médica para equoterapia. Existem três tipos de atendimento: exclusivamente psicológico, exclusivamente fisioterapêutico ou híbrido, que inclui tanto o psicológico quanto o fisioterapêutico.

    Patrocinadores

    “Dentro dessas categorias, os candidatos são classificados por ordem de prioridade e esses dois resultados são cruzados. É feita uma lista e selecionado o número de pessoas condizente com o número de vagas que temos naquele momento”, explica. Sila Carneiro da Silvaprofessor do Departamento de Zootecnia da Esalq e coordenador administrativo do Projeto Equoterapia da Esalq.

    Atualmente, o projeto conta com 10 cavalos com capacidade para atender 24 cavaleiros, com idade a partir de três anos. Em universal, a sessão dura 45 minutos e as atividades não incluem unicamente os montados.

    “A partir do momento que o praticante interage com o cavalo já é considerado equoterapia, o toque é importante para o praticante. Eles são estimulados a interagir com o cavalo, escová-lo, prepará-lo para subir. Temos uma proporção dissemelhante de tempo dependendo do proporção de evolução do praticante para maior ou menor tempo de atividades no solo. Mas todos fazem essa aproximação”, diz a professora. Roberta Ariboni Brandido Departamento de Zootecnia da Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Víveres (FZEA) da USP, em Pirassununga, e coordenador técnico do Setor e do Projeto Equoterapia da Esalq.

    Porquê preparar cavalos para equoterapia?

    A professora Roberta Brandi explica que todos os cavalos utilizados no serviço recebem treinamento focado em equoterapia e o tempo de resposta vai depender do perfil do cavalo. Além dos dez animais utilizados hoje, há outros três em treinamento.

    “Todos os nossos cavalos vieram para o nosso grupo por meio de adoção. Também buscamos cavalos maltratados no abrigo da Prefeitura de Piracicaba. Temos três cavalos que vieram dessa exigência. Depois os cavalos passaram por testes para ver se gostariam de trabalhar com equoterapia ou não”.

    O processo inclui testar o aproximação de cadeira de rodas, sonido, repetição de movimentos, e todas as atividades que serão realizadas com o praticante. “A resposta do cavalo ao poder trabalhar na equoterapia depende de sua personalidade. Tínhamos cavalos que em dois meses se mostraram aptos para o trabalho e já estão trabalhando, mas temos um cavalo que, só depois de dois anos de treinamento, decidiu que gostaria de participar do trabalho”, destaca o professor da FZEA.

    Para fornecer mais conhecimento sobre levante processo de treinamento de cavalos para equoterapiaA professora Roberta Brandi vai ministrar nos dias 29 e 30 de julho o curso “O Cavalo como Protagonista de Atividades Assistidas e/ou Terapias”.

    “A forma porquê o cavalo é treinado é muito importante para trabalhar com equoterapia. Está consolidado que o cavalo é um bicho que tem personalidade e podemos usar isso a nosso obséquio. Gostaríamos de tornar esse conhecimento público para ajudar outras equipes e também ajudar pessoas que fizeram cursos a trabalhar com atividades assistidas.”

    Eles são 16 horas de teor voltado para profissionais das áreas de saúde, instrução e ciências agrárias. O curso será em Setor de Equinocultura da Esalq, na Av. Pádua Dias, nº11, São Dimas, em Piracicaba.

    1689001398 263 Presidente executivo do IBEqui participa do 42o Salao Nacional do.webp
    Espaço do Projeto Equoterapia no campus da USP em Piracicaba

    A iniciativa é coordenada pela professora Sila Carneiro da Silva, da Esalq, e apoiada pela Instalação Luiz de Queiroz de Estudos Agropecuários (Fealq). A taxa de matrícula é R$ 1.200,00 para profissionais e estudantessendo realizada até 14 de julho. 15 de julhoO valor que é R$ 1.500,00. Grupo de até cinco participantes pagos R$ 1.080,00 com matrícula até 15 de julho.

    Acesse mais informações aqui.

    Os valores arrecadados com a matrícula serão utilizados para a manutenção dos animais do Projeto de Equoterapia da Esalq.

    Por Revista da USP/Hérika Dias
    Fotos: Divulgação/Projeto Equoterapia/Esalq USP

    Leia mais notícias .

    Fonte: Agro