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Sergio Medeiros, da Embrapa e membro do CCAS, aborda a produção de mesocarpo e emissão de gases do efeito estufa em podcast

    Sergio Medeiros, da Embrapa e membro do CCAS, aborda a produção de carne e emissão de gases do efeito estufa em podcast

    Durante o incidente, Medeiros destacou a valimento da tecnologia, da pesquisa científica e da preocupação ambiental, pilares fundamentais do CCAS, para enfrentar os desafios relacionados à pecuária.

    Medeiros contextualizou a situação do Brasil porquê um dos maiores emissores de gases de efeito estufa do planeta e explicou que segmento significativa dessas emissões está associada à pecuária, principalmente à digestão de ruminantes e à produção de metano nesse processo. No entanto, o pesquisador destacou que expelir todo o rebanho bovino do país, que hoje tem mais de 200 milhões de cabeças, resultaria em uma redução de menos de 1% dessas emissões.

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    “Embora o Brasil esteja entre os 10 maiores produtores de gases de efeito estufa, ele é responsável por exclusivamente menos de 3% do totalidade e a pecuária é responsável por menos de um terço desse valor. Isso produz basicamente de capim”, explica o pesquisador.

    Ele destacou que a produção de mesocarpo bovina no país é baseada principalmente em pastagens, que são desenvolvidas localmente, resultando em um manjar superior que contribui para a segurança fomentar e para a economia brasileira. “Assim estaríamos abrindo mão de mais de 10 milhões de toneladas de um manjar superior com a redução ou extinção da produção”, disse Medeiros.

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    O pesquisador destacou o progresso na redução das áreas de pastagens no Brasil, que vem diminuindo nas últimas décadas. Essa tendência de queda continua à medida que a produtividade aumenta. Segundo Medeiros, as áreas liberadas antes ocupadas por pastagens estão sendo direcionadas para a produção de provisões destinados ao consumo humano e para animais monogástricos, porquê galinhas e porcos. Essa abordagem ajuda a reduzir a urgência de novas áreas de desmatamento.

    Medeiros enfatizou os esforços da pecuária para reduzir a produção de metano por bicho, por meio do uso de tecnologia avançada, melhor nutrição, cuidados com a saúde e melhor reprodução. Ele explicou que ao produzir mais mesocarpo por quilo de bicho, reduz-se a quantidade de metano por quilo de resultado emitido, resultando em uma pegada ambiental melhor para a atividade. Essas melhorias contribuem para a sustentabilidade da produção de mesocarpo bovina no país.

    O pesquisador destacou que a mesocarpo tem papel fundamental na alimento humana, fornecendo as proteínas necessárias para combater a lazeira no mundo. Segundo Medeiros, a FAO (Organização das Nações Unidas para Lavradio e Alimento) reconhece a valimento da mesocarpo e de outros produtos de origem bicho no combate à lazeira mundial. Outrossim, destacou que a mesocarpo é uma importante manancial de ferro, auxiliando no combate à anemia, deficiência prevalente no mundo e no Brasil.

    “Outro exemplo são os idosos que conseguem manter um melhor consumo de mesocarpo, têm menos perda de tamanho muscular e consequentemente uma melhor qualidade de vida. Seja quem for, a mesocarpo é um manjar que ajuda muito os nutricionistas a terem uma alimento balanceada e não é à toa que é tão utilizada em hospitais e até faz segmento do cardápio dos astronautas da estação espacial”, exemplificou o assessor .

    Medeiros enfatizou que a produção de mesocarpo pode ser feita de forma ambientalmente correta, garantindo o bem-estar bicho. Ele destacou que o bem-estar bicho é um fator de produção que ajuda a reduzir a pegada ambiental da atividade.

    As informações divulgadas no programa sobre produção de mesocarpo e emissões de gases de efeito estufa são fundamentadas e evidenciam o compromisso com a pesquisa, a tecnologia e as preocupações ambientais do setor agropecuário brasiliano.

    Ouça o incidente completo


    **Nascente texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo**

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