Agências meteorológicas emitiram comunicados oficiais confirmando o início do fenômeno climático El Niño, evento caracterizado pelo aquecimento das águas do Oceano Pacífico.
Segundo o Centro Americano de Previsão do Clima (CPC-NOAA), esse fenômeno tem a possibilidade de persistir até março de 2024. Além disso, há uma probabilidade considerável de atingir uma intensidade forte, chegando a 56%.
Para os padrões climáticos globais, a presença do El Niño pode trazer mudanças significativas, o que preocupa as regiões agrícolas do Brasil.
Os agricultores enfrentam riscos potenciais, pois o fenômeno interrompe os padrões de chuva e aumenta a intensidade e a frequência de eventos climáticos extremos. Estes incluem secas, tempestades, inundações, geadas e chuvas de granizo.
Historicamente, o El Niño tem sido associado a secas prolongadas nas regiões Norte e Nordeste do Brasil, impactando diretamente a produção agrícola nessas áreas.
Já nas regiões Sudeste e Sul do país, espera-se um cenário contrário, com volumes de chuvas acima da média, o que também pode trazer consequências para a safra de grãos.
Safra 2023/24
Em relação à safra 2023/24, esta pode ser diretamente afetada pelas variações climáticas decorrentes do fenômeno, que atinge não apenas os produtores rurais, mas também o mercado nacional e internacional de alimentos.
A incerteza climática desencadeada pelo El Niño pode levar a oscilações de preços, impactando a economia do país. As autoridades recomendam que os agricultores estejam preparados para enfrentar os desafios que o El Niño pode apresentar.
Medidas de mitigação de riscos, como a adoção de técnicas agrícolas resilientes ao clima e o monitoramento constante das informações meteorológicas, são essenciais para minimizar os efeitos negativos do fenômeno na produção agrícola.
Jornal do campo
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