Pular para o conteúdo

preço médio em 2022 é maior do que no ano passado, mas arroba recua ao longo do ano e decepciona pecuaristas • Portal DBO

    preco medio em 2022 e maior do que no ano

    Apesar do fraco desempenho ao longo do segundo semestre, o preço anual do boi gordo fechou 2022 com valorização em relação ao preço médio de 2021, informa a consultoria Agrifatto.

    O valor médio do animal foi de R$ 318/@ neste ano (base SP), um aumento nominal de 4% sobre o preço médio de 2021, que foi de R$ 306/@, compara Agritatto.

    Patrocinadores

    “Foi o quinto ano consecutivo que o preço do boi gordo subiu na comparação anual”relata a consultoria, acrescentando que tal avanço só foi alcançado devido aos valores mais elevados registrados no primeiro semestre de 2022.

    Segundo Agrifatto, o preço médio do boi gordo em dezembro/22 foi de R$ 292/@, 14% abaixo do valor médio registrado em janeiro/22, quando fechou com média de R$ 338/@.

    Na avaliação de Agrifatto, a desvalorização da arroba no ano é justificada pelo aumento da oferta de gado gordo (incluindo maior número de fêmeas encaminhadas aos anzóis dos frigoríficos) e, ao mesmo tempo, pela mudança de atitude dos importadores da China, que reduziram os preços pagos pela matéria-prima brasileira, o que reforçou a tendência de queda nos valores pagos aos pecuaristas.

    Patrocinadores

    Para 2023, prevê Agrifatto, “a tendência é de preços mais próximos dos padrões atuais do que os registrados no primeiro semestre de 2022”.

    VEJA TAMBÉM | #Destaques2022 | O caminho do boi gordo

    último dia do ano – Nesta sexta-feira (30/12), último dia útil de 2022, o volume de negócios no mercado físico de boi gordo foi praticamente nulo, exceto por alguns picos isolados entre alguns mercados brasileiros, informa a IHS Markit.

    “O mercado físico, marcado pela ausência de compradores e vendedores, tinha apenas transações pontuais, o que resultou na acomodação dos preços da arroba bovina na maioria absoluta dos mercados brasileiros”enfatiza a consultoria.

    Apesar de oscilações isoladas de preços, a situação atual, reforça o IHS, não deve delinear grandes mudanças no cenário geral.

    “Os pecuaristas continuam afastados dos balcões de venda e a maioria das unidades de abate já entrou em período de manutenção, optando por férias coletivas”enfatizam os analistas.

    Nesta sexta-feira, a estratégia das poucas plantas industriais que ainda compravam gado gordo foi garantir algum abastecimento de animais em sua linha de abate para os primeiros dias de janeiro, informa o IHS Markit.

    No entanto, os lotes hoje colocados à venda reúnem um pequeno grupo de animais, permitindo apenas avanços tímidos nas escalas de abate dos frigoríficos compradores.

    Tabela de incertezas – Na opinião dos analistas do IHS, a chegada de janeiro/23, porém, ainda é marcada por muitas incertezas, mas “é possível que o primeiro trimestre do ano seja marcado por um cenário de sustentação dos preços da arroba”.

    SAIBA MAIS | OUÇA 🎧 | A luz no fim do túnel nesse novo ciclo da baixa pecuária

    “Com exceção do Rio Grande do Sul, a situação climática entre importantes regiões pecuárias do Brasil era de chuvas regulares, o que permitia a formação de bons volumes de massa verde no pasto”observa o IHS. “Embora os preços da arroba tenham caído bastante na etapa final de 2022, talvez o primeiro trimestre de 2023 seja um pouco diferente”reforçar os analistas.

    Na avaliação da consultoria, a oferta mais enxuta de animais gordos e a perspectiva de bons volumes de embarques de carne bovina ao exterior devem manter uma demanda firme por bovinos gordos no início de 2023.

    “Mesmo havendo risco de recessão econômica no cenário internacional, há um claro problema de abastecimento e altos custos de produção que devem favorecer a presença do Brasil na oferta mundial de proteínas”prevê o IHS.

    Além da competitividade das commodities, o Brasil apresenta melhores condições sanitárias e de abastecimento para atender o mercado global, acrescenta.

    A projeção de safra cheia de grãos no país também traz boas perspectivas de custos mais acomodados, observa o IHS.

    Atacado – No mercado atacadista, o volume de negócios ao final de 2022 foi bastante regular, o que manteve a sustentação dos preços dos principais cortes.

    “As vendas do traseiro continuaram ativas, contrariando o ritmo irregular das vendas do dianteiro e do estilete”informa o IHS.

    No entanto, continua a consultoria, com a oferta mais ajustada à demanda, o quadro de preços dos cortes bovinos não apresentou grandes mudanças. Mesmo assim, a indústria fica de olho nas proteínas concorrentes.

    Cotações máximas para homens e mulheres nesta sexta-feira, 30/12
    (Fonte: IHS Markit)

    SP-Noroeste:

    carne bovina a R$ 286/@ (prazo)
    vaca a R$ 269/@ (prazo)

    MS-Gold:

    carne bovina a R$ 261/@ (à vista)
    vaca a R$ 246/@ (dinheiro)

    MS-C.Grande:

    carne bovina a R$ 261/@ (prazo)
    vaca a R$ 246/@ (prazo)

    MS-Três Lagoas:

    carne bovina a R$ 261/@ (prazo)
    vaca a R$ 243/@ (prazo)

    MT-Cáceres:

    carne bovina a R$ 253/@ (prazo)
    vaca a R$ 238/@ (prazo)

    MT-Tangará:

    carne bovina a R$ 253/@ (prazo)
    vaca a R$ 238/@ (prazo)

    MT-B. Garças:

    carne bovina a R$ 251/@ (prazo)
    vaca a R$ 241/@ (prazo)

    MT-Cuiabá:

    carne bovina a R$ 249/@ (dinheiro)
    vaca a R$ 229/@ (dinheiro)

    MT-Collider:

    carne bovina a R$ 249/@ (dinheiro)
    vaca a R$ 234/@ (dinheiro)

    GO-Goiânia:

    carne bovina a R$ 276/@ (prazo)
    vaca R$ 261/@ (prazo)

    Vá para o sul:

    carne bovina a R$ 261/@ (prazo)
    vaca a R$ 258/@ (prazo)

    PR-Maringá:

    carne bovina a R$ 281/@ (dinheiro)
    vaca a R$ 261/@ (dinheiro)

    MG-Triângulo:

    carne bovina a R$ 281/@ (prazo)
    vaca a R$ 261/@ (prazo)

    MG-BH:

    carne bovina a R$ 281/@ (prazo)
    vaca a R$ 266/@ (prazo)

    BA-F. Santana:

    carne bovina a R$ 276/@ (à vista)
    vaca a R$ 266/@ (dinheiro)

    RS-Porto Alegre:

    carne bovina a R$ 279/@ (à vista)
    vaca a R$ 249/@ (dinheiro)

    RS-Fronteira:

    carne bovina a R$ 270/@ (à vista)
    vaca a R$ 240/@ (à vista)

    PA-Marabá:

    carne bovina a R$ 256/@ (prazo)
    vaca a R$ 246/@ (prazo)

    PA-Resgate:

    carne bovina a R$ 252/@ (prazo)
    vaca a R$ 243/@ (prazo)

    PA-Paragominas:

    carne bovina a R$ 261/@ (prazo)
    vaca a R$ 251/@ (prazo)

    TO-Araguaína:

    carne bovina a R$ 266/@ (prazo)
    vaca a R$ 256/@ (prazo)

    TO-Gurupi:

    carne bovina a R$ 261/@ (à vista)
    vaca a R$ 246/@ (dinheiro)

    RO-Cacoal:

    carne bovina a R$ 241/@ (dinheiro)
    vaca a R$ 221/@ (dinheiro)

    RJ-Campos:

    carne bovina a R$ 286/@ (prazo)
    vaca a R$ 258/@ (prazo)

    MA-Açailândia:

    carne bovina a R$ 261/@ (à vista)
    vaca a R$ 256/@ (dinheiro)

    Fonte: Portal DBO