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Preço do leite tem 5ª queda seguida

    Publicado decreto que fortalece cadeia produtiva do leite

    Desafios na indústria leiteira brasileira

    A preocupante queda de preços do leite cru

    Impactos nos produtores e na economia do setor

    O Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) da Esalq/USP divulgou novos dados que revelam uma tendência preocupante na indústria leiteira brasileira. De acordo com o levantamento mais recente, o preço médio mensal do leite cru captado por laticínios registrou a quinta queda consecutiva, caindo 9,08% de agosto para setembro de 2023. Essa queda resultou em um preço médio de R$ 2,0509 por litro na “Média Brasil” líquida.

    Esse movimento de queda, que teve início em maio, é atribuído a diversos fatores, incluindo o aumento da disponibilidade interna de lácteos, causado pelo crescimento na captação nacional, importações ainda elevadas e um consumo interno altamente sensível aos preços. A pressão dos canais de distribuição nas negociações com os laticínios tem mantido a tendência de queda nos preços dos produtos lácteos, o que, por sua vez, impacta os produtores.

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    Mesmo com uma retração de 21,8% no volume de importações de lácteos pelo Brasil em setembro, as compras externas ainda permaneceram em níveis significativos. No acumulado de janeiro a setembro de 2023, o Brasil importou 1,6 bilhão de litros em equivalente leite, um aumento de 90,4% em comparação com o mesmo período do ano anterior.

    Em relação à produção nacional, o Índice de Captação Leiteira (ICAP-L) do Cepea mostrou um aumento de 0,36% de agosto para setembro, embora essa variação indique uma desaceleração na captação.

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    Além disso, fatores como o clima adverso no Sul do país e o estreitamento da margem de lucro do pecuarista têm contribuído para o crescimento lento da produção. Uma pesquisa do Cepea revelou um aumento de 0,56% no Custo Operacional Efetivo (COE) da pecuária leiteira na “Média Brasil” de agosto para setembro. Essa é a segunda alta consecutiva do COE, impulsionada principalmente pela valorização dos insumos produtivos, como adubos, corretivos e diesel. Além disso, desde julho, a retração na receita do produtor (preço do leite) tem superado a desvalorização do milho, diminuindo o poder de compra do produtor em relação aos insumos. Em setembro, eram necessários 26,6 litros de leite para comprar uma saca de milho, o que representa um aumento de 12,3% em relação a agosto. Esse cenário levanta preocupações no setor, uma vez que a perda progressiva da margem do produtor pode reduzir os investimentos a curto prazo.

    Com uma maior oferta de lácteos e um consumo doméstico altamente sensível aos preços, os estoques de produtos lácteos nas indústrias e canais de distribuição aumentaram em setembro. Isso resultou em quedas nos preços do leite UHT, muçarela e leite em pó fracionado, que caíram 6,3%, 2,3% e 4,2%, respectivamente, em relação a agosto, refletindo diretamente nos produtores em setembro. A expectativa do setor é que essa tendência de queda continue afetando o preço do leite cru captado em outubro, embora em menor intensidade.

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    Sumário

    1. Tendência preocupante na indústria leiteira brasileira

    1.1. Queda no preço médio do leite cru captado por laticínios

    1.2. Atribuição da queda a diversos fatores

    2. Importações e produção nacional

    2.1. Redução nas importações de lácteos, mas ainda em níveis altos

    2.2. Aumento no Índice de Captação Leiteira (ICAP-L)

    3. Impactos na produção e nos produtores

    3.1. Clima adverso e estreitamento da margem de lucro

    3.2. Aumento no Custo Operacional Efetivo (COE) e sua relação com a receita do produtor

    4. Estoque de produtos lácteos e perspectivas futuras

    4.1. Aumento nos estoques de produtos lácteos e impacto nos preços

    4.2. Expectativa de continuidade na tendência de queda nos preços do leite cru captado

    O Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) da Esalq/USP divulgou novos dados que revelam uma tendência preocupante na indústria leiteira brasileira. De acordo com o levantamento mais recente, o preço médio mensal do leite cru captado por laticínios registrou a quinta queda consecutiva, caindo 9,08% de agosto para setembro de 2023. Essa queda resultou em um preço médio de R$ 2,0509 por litro na “Média Brasil” líquida.

    Esse movimento de queda, que teve início em maio, é atribuído a diversos fatores, incluindo o aumento da disponibilidade interna de lácteos, causado pelo crescimento na captação nacional, importações ainda elevadas e um consumo interno altamente sensível aos preços. A pressão dos canais de distribuição nas negociações com os laticínios tem mantido a tendência de queda nos preços dos produtos lácteos, o que, por sua vez, impacta os produtores.

    Mesmo com uma retração de 21,8% no volume de importações de lácteos pelo Brasil em setembro, as compras externas ainda permaneceram em níveis significativos. No acumulado de janeiro a setembro de 2023, o Brasil importou 1,6 bilhão de litros em equivalente leite, um aumento de 90,4% em comparação com o mesmo período do ano anterior.

    Em relação à produção nacional, o Índice de Captação Leiteira (ICAP-L) do Cepea mostrou um aumento de 0,36% de agosto para setembro, embora essa variação indique uma desaceleração na captação.

    Além disso, fatores como o clima adverso no Sul do país e o estreitamento da margem de lucro do pecuarista têm contribuído para o crescimento lento da produção. Uma pesquisa do Cepea revelou um aumento de 0,56% no Custo Operacional Efetivo (COE) da pecuária leiteira na “Média Brasil” de agosto para setembro. Essa é a segunda alta consecutiva do COE, impulsionada principalmente pela valorização dos insumos produtivos, como adubos, corretivos e diesel. Além disso, desde julho, a retração na receita do produtor (preço do leite) tem superado a desvalorização do milho, diminuindo o poder de compra do produtor em relação aos insumos. Em setembro, eram necessários 26,6 litros de leite para comprar uma saca de milho, o que representa um aumento de 12,3% em relação a agosto. Esse cenário levanta preocupações no setor, uma vez que a perda progressiva da margem do produtor pode reduzir os investimentos a curto prazo.

    Com uma maior oferta de lácteos e um consumo doméstico altamente sensível aos preços, os estoques de produtos lácteos nas indústrias e canais de distribuição aumentaram em setembro. Isso resultou em quedas nos preços do leite UHT, muçarela e leite em pó fracionado, que caíram 6,3%, 2,3% e 4,2%, respectivamente, em relação a agosto, refletindo diretamente nos produtores em setembro. A expectativa do setor é que essa tendência de queda continue afetando o preço do leite cru captado em outubro, embora em menor intensidade.

    Problemas na indústria leiteira brasileira

    O Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) da Esalq/USP divulgou novos dados que revelam uma tendência preocupante na indústria leiteira brasileira. De acordo com o levantamento mais recente, o preço médio mensal do leite cru captado por laticínios registrou a quinta queda consecutiva, caindo 9,08% de agosto para setembro de 2023. Essa queda resultou em um preço médio de R$ 2,0509 por litro na “Média Brasil” líquida.

    Fatores que influenciam a queda de preços

    Esse movimento de queda, que teve início em maio, é atribuído a diversos fatores, incluindo o aumento da disponibilidade interna de lácteos, causado pelo crescimento na captação nacional, importações ainda elevadas e um consumo interno altamente sensível aos preços. A pressão dos canais de distribuição nas negociações com os laticínios tem mantido a tendência de queda nos preços dos produtos lácteos, o que, por sua vez, impacta os produtores.

    Impacto das importações e produção nacional

    Mesmo com uma retração de 21,8% no volume de importações de lácteos pelo Brasil em setembro, as compras externas ainda permaneceram em níveis significativos. No acumulado de janeiro a setembro de 2023, o Brasil importou 1,6 bilhão de litros em equivalente leite, um aumento de 90,4% em comparação com o mesmo período do ano anterior.

    Em relação à produção nacional, o Índice de Captação Leiteira (ICAP-L) do Cepea mostrou um aumento de 0,36% de agosto para setembro, embora essa variação indique uma desaceleração na captação.

    Desafios enfrentados pelos produtores

    Além disso, fatores como o clima adverso no Sul do país e o estreitamento da margem de lucro do pecuarista têm contribuído para o crescimento lento da produção. Uma pesquisa do Cepea revelou um aumento de 0,56% no Custo Operacional Efetivo (COE) da pecuária leiteira na “Média Brasil” de agosto para setembro. Essa é a segunda alta consecutiva do COE, impulsionada principalmente pela valorização dos insumos produtivos, como adubos, corretivos e diesel. Além disso, desde julho, a retração na receita do produtor (preço do leite) tem superado a desvalorização do milho, diminuindo o poder de compra do produtor em relação aos insumos. Em setembro, eram necessários 26,6 litros de leite para comprar uma saca de milho, o que representa um aumento de 12,3% em relação a agosto. Esse cenário levanta preocupações no setor, uma vez que a perda progressiva da margem do produtor pode reduzir os investimentos a curto prazo.

    Impacto nos estoques e expectativas futuras

    Com uma maior oferta de lácteos e um consumo doméstico altamente sensível aos preços, os estoques de produtos lácteos nas indústrias e canais de distribuição aumentaram em setembro. Isso resultou em quedas nos preços do leite UHT, muçarela e leite em pó fracionado, que caíram 6,3%, 2,3% e 4,2%, respectivamente, em relação a agosto, refletindo diretamente nos produtores em setembro. A expectativa do setor é que essa tendência de queda continue afetando o preço do leite cru captado em outubro, embora em menor intensidade.

    Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

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    Conclusão:
    Em resumo, os dados divulgados pelo Cepea revelam um cenário desafiador para a indústria leiteira brasileira, com quedas consecutivas no preço do leite cru captado pelos laticínios e pressões sobre os produtores devido a diversos fatores, como aumento da disponibilidade interna de lácteos, importações elevadas e consumo interno sensível aos preços. A tendência de queda nos preços dos produtos lácteos impacta diretamente os produtores, especialmente diante do aumento dos custos de produção e da desvalorização da receita. A expectativa é que essa situação continue afetando o preço do leite cru captado nos próximos meses, com preocupações em relação aos investimentos a curto prazo no setor.

    Perguntas com respostas:

    Quais fatores estão contribuindo para a queda no preço do leite cru?

    Como as importações estão afetando a indústria leiteira brasileira?

    Qual é a expectativa para o preço do leite cru captado nos próximos meses?

    Respostas:

    Os fatores que contribuem para a queda no preço do leite cru incluem aumento da disponibilidade interna de lácteos, importações elevadas e consumo interno sensível aos preços.

    As importações ainda elevadas têm contribuído para a pressão sobre os preços dos produtos lácteos, afetando diretamente os produtores no Brasil.

    A expectativa é que a tendência de queda no preço do leite cru captado continue afetando o setor nos próximos meses, embora em menor intensidade.

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