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Perdas na produção de leite no RS devido a chuvas excessivas

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Eventos climáticos afetam produção leiteira no Rio Grande do Sul

Análise do Comunicado Agrometeorológico revela impacto das condições climáticas no setor

por Débora Damasceno, Sou Agro

Os eventos com grandes amplitudes térmicas, que podem causar perda mais significativa de produção de leite em vacas de alta produtividade, tiveram curta duração no inverno deste ano. No entanto, as chuvas elevadas causadas pelo ciclone extratropical de junho impactaram na produção leiteira gaúcha.

Estes são os resultados das análises de dados publicadas no Comunicado Agrometeorólogico 60 – Especial Biometeorológico Inverno 2023, editado pelo Departamento de Diagnóstico e Pesquisa Agropecuária da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (DDPA/Seapi).

O Comunicado analisa as condições meteorológicas ocorridas no período, como precipitação pluvial, temperatura e umidade do ar. Utilizando o Índice de Temperatura e Umidade (ITU), a publicação documenta e identifica as faixas de conforto/desconforto térmico às quais os animais foram submetidos, estimando os efeitos na produção de leite. Além disso, apresenta mapas com a espacialização dos ITUs médio e máximo, com estimativa da queda de produção de leite, nos níveis de 10, 20, 30 e 40 quilos por dia.

Durante o inverno deste ano, a Serra do Nordeste foi a região menos afetada em termos de desconforto térmico para a bovinocultura de leite. As mais afetadas foram o Baixo Vale do Uruguai e Depressão Central.

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Conforme a pesquisadora Ivonete Tazzo, uma das autoras do Comunicado, os efeitos do inverno na produção de leite estão relacionados à manutenção das condições corporais dos animais. Essa condição corporal se deve, principalmente, a fatores nutricionais relacionados à baixa qualidade das forragens, caracterizando um período de entressafra.

“Associado à ocorrência de estresse térmico, as perdas na produção de leite devem ser consideradas, pois podem afetar, ainda mais, o retorno econômico dos produtores rurais. Por isso, é de extrema importância para a cadeia produtiva do leite identificar a região produtora e como ela é afetada durante a estação,”, complementa.

Outro destaque trazido pela análise dos dados é que, no mês de junho, houve a ocorrência de um ciclone extratropical, nos dias 15 e 16, considerado um dos piores eventos climáticos dos últimos 40 anos. Tal evento resultou em altos volumes de precipitação na metade Leste, nas regiões do Vale dos Sinos, Paranhana, Metropolitana, Vale do Caí e Litoral Norte. “Obviamente, o ciclone impactou de forma significativa a bovinocultura de leite no Estado”, ressalta Ivonete.

A publicação é uma iniciativa do Grupo de Estudos em Biometeorologia, constituído por pesquisadores e bolsistas das áreas da Agrometeorologia e Produção Animal.

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(Com Elaine Pinto/Agricultura-RS)

(Débora Damasceno/Sou Agro)

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Sumário

1. Introdução

1.1 Contexto do estudo

1.2 Objetivo do estudo

2. Resultados das análises de dados

2.1 Comunicado Agrometeorológico 60 – Especial Biometeorológico Inverno 2023

2.2 Condições meteorológicas analisadas

2.3 Índice de Temperatura e Umidade (ITU)

2.4 Mapas com a espacialização dos ITUs médio e máximo

3. Impacto do inverno na produção de leite

3.1 Regiões afetadas pelo desconforto térmico

3.2 Relação entre a condição corporal dos animais e a produção de leite

3.3 Identificação da região produtora e seus efeitos na estação

4. Ocorrência do ciclone extratropical

4.1 Evento climático de junho

4.2 Impacto do ciclone na bovinocultura de leite

5. Grupo de Estudos em Biometeorologia

5.1 Iniciativa do Grupo

5.2 Participantes

6. Conclusão

Os eventos com grandes amplitudes térmicas, que podem causar perda mais significativa de produção de leite em vacas de alta produtividade, tiveram curta duração no inverno deste ano. No entanto, as chuvas elevadas causadas pelo ciclone extratropical de junho impactaram na produção leiteira gaúcha.

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Estes são os resultados das análises de dados publicadas no Comunicado Agrometeorólogico 60 – Especial Biometeorológico Inverno 2023, editado pelo Departamento de Diagnóstico e Pesquisa Agropecuária da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (DDPA/Seapi).

 

O Comunicado analisa as condições meteorológicas ocorridas no período, como precipitação pluvial, temperatura e umidade do ar. Utilizando o Índice de Temperatura e Umidade (ITU), a publicação documenta e identifica as faixas de conforto/desconforto térmico às quais os animais foram submetidos, estimando os efeitos na produção de leite. Além disso, apresenta mapas com a espacialização dos ITUs médio e máximo, com estimativa da queda de produção de leite, nos níveis de 10, 20, 30 e 40 quilos por dia.

Durante o inverno deste ano, a Serra do Nordeste foi a região menos afetada em termos de desconforto térmico para a bovinocultura de leite. As mais afetadas foram o Baixo Vale do Uruguai e Depressão Central.

Conforme a pesquisadora Ivonete Tazzo, uma das autoras do Comunicado, os efeitos do inverno na produção de leite estão relacionados à manutenção das condições corporais dos animais. Essa condição corporal se deve, principalmente, a fatores nutricionais relacionados à baixa qualidade das forragens, caracterizando um período de entressafra.

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“Associado à ocorrência de estresse térmico, as perdas na produção de leite devem ser consideradas, pois podem afetar, ainda mais, o retorno econômico dos produtores rurais. Por isso, é de extrema importância para a cadeia produtiva do leite identificar a região produtora e como ela é afetada durante a estação,”, complementa.

Outro destaque trazido pela análise dos dados é que, no mês de junho, houve a ocorrência de um ciclone extratropical, nos dias 15 e 16, considerado um dos piores eventos climáticos dos últimos 40 anos. Tal evento resultou em altos volumes de precipitação na metade Leste, nas regiões do Vale dos Sinos, Paranhana, Metropolitana, Vale do Caí e Litoral Norte. “Obviamente, o ciclone impactou de forma significativa a bovinocultura de leite no Estado”, ressalta Ivonete.

A publicação é uma iniciativa do Grupo de Estudos em Biometeorologia, constituído por pesquisadores e bolsistas das áreas da Agrometeorologia e Produção Animal.

(Com Elaine Pinto/Agricultura-RS)

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(Débora Damasceno/Sou Agro)

Durante o inverno deste ano, foram registrados eventos com grandes amplitudes térmicas, o que pode causar perdas significativas na produção de leite em vacas de alta produtividade. No entanto, esses eventos foram de curta duração. Por outro lado, as chuvas intensas causadas pelo ciclone extratropical ocorrido em junho tiveram um impacto negativo na produção leiteira do estado gaúcho.

Essas informações são baseadas nas análises de dados publicadas no Comunicado Agrometeorológico 60 – Especial Biometeorológico Inverno 2023, editado pelo Departamento de Diagnóstico e Pesquisa Agropecuária da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (DDPA/Seapi).

O Comunicado analisou as condições meteorológicas do período, como precipitação pluvial, temperatura e umidade do ar. Utilizando o Índice de Temperatura e Umidade (ITU), a publicação documentou e identificou as faixas de conforto/desconforto térmico enfrentadas pelos animais, estimando os possíveis efeitos na produção de leite. Além disso, foram apresentados mapas com a espacialização dos ITUs médio e máximo, com uma estimativa da queda na produção de leite nos níveis de 10, 20, 30 e 40 quilos por dia.

De acordo com a pesquisadora Ivonete Tazzo, uma das autoras do Comunicado, os efeitos do inverno na produção de leite estão relacionados à manutenção das condições corporais dos animais. Essa condição corporal é influenciada principalmente por fatores nutricionais relacionados à baixa qualidade das forragens, caracterizando um período de entressafra.

É importante ressaltar que as perdas na produção de leite devido ao estresse térmico devem ser consideradas, pois podem afetar ainda mais o retorno econômico dos produtores rurais. Por esse motivo, é de extrema importância para a cadeia produtiva do leite identificar a região produtora e entender como ela é afetada durante essa estação.

Outro destaque mencionado na análise dos dados é a ocorrência de um ciclone extratropical nos dias 15 e 16 de junho, que foi considerado um dos piores eventos climáticos dos últimos 40 anos. Esse evento resultou em altos volumes de precipitação em diversas regiões, como Vale dos Sinos, Paranhana, Metropolitana, Vale do Caí e Litoral Norte. É importante ressaltar que esse ciclone teve um impacto significativo na bovinocultura de leite do estado.

O Comunicado Agrometeorológico 60 é uma iniciativa do Grupo de Estudos em Biometeorologia, composto por pesquisadores e bolsistas das áreas de Agrometeorologia e Produção Animal.

(Fonte: Elaine Pinto/Agricultura-RS)

Autor: Débora Damasceno/Sou Agro

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

Os efeitos do inverno na produção de leite no RS

No inverno deste ano, os eventos com grandes amplitudes térmicas tiveram curta duração, mas as chuvas elevadas causadas por um ciclone extratropical impactaram na produção leiteira gaúcha, de acordo com o Comunicado Agrometeorológico 60 – Especial Biometeorológico Inverno 2023.

Análise das condições meteorológicas

O Comunicado analisa as condições meteorológicas ocorridas no período, como precipitação pluvial, temperatura e umidade do ar. Utilizando o Índice de Temperatura e Umidade (ITU), a publicação documenta e identifica as faixas de conforto/desconforto térmico às quais os animais foram submetidos, estimando os efeitos na produção de leite.

Regiões menos afetadas e mais afetadas

A Serra do Nordeste foi a região menos afetada em termos de desconforto térmico para a bovinocultura de leite, enquanto o Baixo Vale do Uruguai e Depressão Central foram as mais afetadas.

Condição corporal dos animais

A manutenção das condições corporais dos animais está relacionada à produção de leite durante o inverno. Fatores nutricionais relacionados à baixa qualidade das forragens podem impactar as condições corporais dos animais.

O ciclone extratropical de junho

No mês de junho, um ciclone extratropical ocorreu e resultou em altos volumes de precipitação em várias regiões do RS. Esse evento climático impactou significativamente a bovinocultura de leite no Estado.

Sobre o Comunicado Agrometeorológico

O Comunicado Agrometeorológico é uma iniciativa do Grupo de Estudos em Biometeorologia, que analisa e documenta os efeitos das condições meteorológicas na produção agropecuária. O objetivo é fornecer informações relevantes para a cadeia produtiva do leite e demais setores agrícolas.

Fonte: Comunicado Agrometeorológico 60 – Especial Biometeorológico Inverno 2023

Perguntas e Respostas

1. Quais foram os eventos climáticos que impactaram na produção de leite no inverno deste ano?

O inverno deste ano teve eventos com grandes amplitudes térmicas, mas o impacto mais significativo na produção de leite foi causado pelas chuvas elevadas causadas por um ciclone extratropical.

2. Como o Comunicado Agrometeorológico analisa as condições meteorológicas?

O Comunicado Agrometeorológico analisa as condições meteorológicas, como precipitação pluvial, temperatura e umidade do ar. Ele utiliza o Índice de Temperatura e Umidade (ITU) para documentar o desconforto térmico dos animais e estimar os efeitos na produção de leite.

3. Qual foi a região menos afetada e a região mais afetada em termos de desconforto térmico para a bovinocultura de leite?

A região menos afetada pelo desconforto térmico foi a Serra do Nordeste, enquanto o Baixo Vale do Uruguai e a Depressão Central foram as regiões mais afetadas.

4. O que causa a perda na produção de leite durante o inverno?

A perda na produção de leite durante o inverno está relacionada à manutenção das condições corporais dos animais. Fatores nutricionais, principalmente a baixa qualidade das forragens, podem afetar as condições corporais dos animais.

5. Qual foi o impacto do ciclone extratropical ocorrido em junho na bovinocultura de leite?

O ciclone extratropical ocorrido em junho resultou em altos volumes de precipitação em várias regiões do RS, causando um impacto significativo na bovinocultura de leite.

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