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Paraná bate recorde de exportações; agronegócio é responsável por boa secção do resultado

A balança mercantil do Paraná segue elevada, com exportações movimentando US$ 12,1 bilhões (R$ 59 bilhões pelo câmbio atual) no primeiro semestre de 2023, o melhor resultado para o período na história do Estado. O montante representa um progressão de 14,2% em relação aos primeiros seis meses do ano pretérito, que somaram US$ 10,6 bilhões. Levante é o terceiro ano sucessivo que o Paraná renova o recorde de exportação totalidade entre janeiro e junho.

No mesmo período, as importações movimentaram US$ 9,03 bilhões, 15% a menos que no primeiro semestre de 2022, garantindo um superávit de mais de US$ 3 bilhões no período.

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Na avaliação do governador Carlos Volume Ratinho Junior, os marcos emblemáticos da balança mercantil paranaense refletem o bom momento universal da economia paranaense. Segundo ele, a estratégia é continuar trabalhando para a lhaneza e ampliação dos mercados consumidores e atração de novos investimentos privados para o Estado.

“Recentemente, ultrapassamos o Rio Grande do Sul e nos tornamos a quarta maior economia do Brasil, o que significa prolongamento de nossas empresas e indústrias e também se reflete na geração de novos empregos e aumento da renda da população”, afirma . .

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O bom resultado foi puxado principalmente pela venda de soja e mesocarpo in natureza de frango, que juntas representaram 38% das vendas externas do Paraná, totalizando US$ 4,6 bilhões em vendas. Só o multíplice soja, que inclui grão, farelo e óleo, movimentou muro de US$ 4,1 bilhões no período.

O negócio de cereais, terceiro resultado mais exportado pelo Paraná, também se destacou, com prolongamento de 90,6% em relação ao primeiro semestre de 2022, passando de US$ 270 milhões para US$ 515 milhões. Além da agropecuária, os produtos manufaturados também tiveram participação importante, tendo porquê principal exemplo as máquinas e equipamentos para terraplenagem e perfuração, cujas exportações quase dobraram no período analisado, passando de US$ 96 milhões para US$ 189 milhões.

As vendas de automóveis ao exterior somaram US$ 236 milhões, um aumento de 45,8%, enquanto máquinas, aparelhos e instrumentos mecânicos diversos também cresceram, de 20,4%, totalizando US$ 82 milhões.

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Os dados fazem secção de levantamento feito pelo Instituto de Desenvolvimento Econômico e Social do Paraná (Ipardes) com base em informações da Secretaria de Transacção Exterior, órgão vinculado ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Transacção e Serviços.

“O prolongamento das exportações paranaenses no primeiro semestre de 2023 evidencia, mais uma vez, a capacidade do Estado de atender a demanda interna, gerando também excedentes exportáveis. Vale ressaltar que as exportações são um importante vetor de prolongamento econômico, ajudando a explicar a expansão de 9,2% do PIB do estado neste início de ano”, analisa o diretor-presidente do Ipardes, Jorge Callado.

DESTINOS

Ao todo, a produção paranaense está presente em mais de 200 países ou territórios autônomos. Entre os principais mercados consumidores, a China lidera, com mais de US$ 3,2 bilhões em importações no primeiro semestre de 2023, um prolongamento de 52,9% em relação ao mesmo período do ano pretérito (US$ 2 bilhões).

Com variação positiva de 46,5%, a vizinha Argentina ocupa a vice-liderança, passando de US$ 586 milhões, entre janeiro e junho de 2022, para US$ 858 milhões no mesmo período deste ano.

A lista dos dez maiores compradores completa Estados Unidos (US$ 692 milhões), México (US$ 537 milhões), Índia (US$ 370 milhões), Japão (US$ 362 milhões), Holanda (US$ 356 milhões), Coreia do Sul (US$ 315 milhões), Peru (US$ 265 milhões) e Paraguai (US$ 265 milhões).

IMPORTAÇÕES

As principais importações do Paraná no período foram fertilizantes (US$ 1,1 bilhão), óleos e combustíveis (US$ 915 milhões), autopeças (US$ 651 milhões) e produtos químicos orgânicos (US$ 550 milhões). O maior aumento em relação ao mesmo período do ano pretérito foi na compra de veículos de fardo (163%) e a maior queda em fertilizantes (-49%).

Confira os dados de exportação do primeiro semestre de 2023 AQUI da série histórica, AQUI e países de rumo AQUI . as importações são AQUI .

(com AEN)

(Débora Damasceno/Sou Agro)


**Levante texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo**

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