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OUÇA 🎧 | 4 de outubro é dia de celebrar o Bem-Estar Animal • Portal DBO

    OUCA 4 de outubro e dia de celebrar o

    Alguns podem ignorar alguns valores como a ética e o amor pelas vidas que nos servem, mas certamente não ignoraram o fato de que uma vida em vigor brilha em seus olhos. habitat.

    Isso significa que os animais da pecuária, com conforto, são muito mais produtivos e geram mais renda. É entender para crer.

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    Para se ter uma ideia, um estudo acadêmico trazido por Fernanda Macitelli Benez, professora de fisiologia, comportamento e bem-estar animal da Universidade Federal de Mato Grosso, no curso de veterinária, no Campus Sinop (MT), além de produtora rural e cofundador da empresa BE.Animal, prova que gado em confinamento pode render mais.

    Segundo Benez, “Pelo simples fato de fazer sombra no confinamento, há uma redução dos hormônios causados ​​pelo estresse térmico – antagônicos ao metabolismo da insulina, ao uso da glicose pelos organismos – então esses bovinos passam a apresentar maior imunidade e com ganhos de peso superiores, na faixa de 80 a 120g/dia”.

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    OUÇA 🎧 | Comentário de Fernanda Macitelli


    O que é Bem-Estar Animal? – O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) afirma que “o bem-estar animal indica como um animal está lidando com as condições em que vive”.

    Um animal está em bom estado de bem-estar (quando indicado por evidências científicas) se estiver saudável, confortável, bem nutrido, seguro, capaz de expressar seu comportamento inato e se não estiver sofrendo de estados desagradáveis ​​como dor, medo e angústia”.

    Também diz que “O bem-estar animal requer prevenção de doenças e tratamento veterinário adequado, abrigo, manejo e nutrição adequados, manejo humanitário e abate ou sacrifício. O bem-estar animal refere-se ao estado do animal, o tratamento que o animal recebe é coberto por outros termos, como cuidados com os animais, criação e tratamento humano”..

    Para Benez, “Já se foram os dias de pensar que um boi é uma máquina e que não sente nada. Há 30, 40 anos, a Ciência comprova que os animais produzem mais se o ambiente como um todo (não apenas o físico) estiver de acordo, mesmo que planejado, com suas necessidades”. Isso significa que quanto mais se conhece a espécie e essas necessidades, maior a chance de suprir e promover o bem-estar.

    O que o mercado quer? – Os tempos trazem a voz do consumidor. Ele quer cada vez mais produtos sustentáveis ​​e seguros para alimentos. O bem-estar animal responde em ambas as frentes.

    Para a professora, produtora e empresária, a geração que assume a pecuária do país está mais atenta, sensível e sintonizada com essas demandas.

    Em resumo, os argumentos gerais para a implementação de boas práticas de bem-estar animal são: ética; o número crescente de consumidores que se preocupam com isso; e, mais importante, aumenta a lucratividade do negócio resultante.

    Os resultados vêm da economia de medicamentos, redução do risco de acidentes (danos por perda de animais e funcionários) e o consequente aumento da produção.

    Não em bovinos de corte, no Brasil já existem vários selos de identificação de produtos de animais que gozam de bem-estar, principalmente em aves e gado leiteiro. São marcas que agregam valor.

    Por isso, reforça Benez, “os maiores obstáculos à massificação das boas práticas são culturais, humanos. Não é sobre custo, é sobre investimento.”

    Bem-estar animal dentro do portão – Rubia Barra e sua família são pecuaristas em Paranaiguara, sul de Goiás (na divisa com o Triângulo Mineiro). Inicialmente, ela, que é dentista, se comoveu com uma imagem de sofrimento em animais com grandes abscessos causados ​​por injeções.

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    Rúbia Barra recebe prêmio de Maurício Graziani, presidente da Phibro no Brasil

    “Dor e desconforto eram visíveis, além da certa e posterior perda de parte da carcaça no abate”, lembrar. Penalizada, ela procurou orientação para minimizar o problema.

    OUÇA 🎧 | comentário de rubi

    Por fim, acabou desenvolvendo todo um procedimento para lidar com esses bovinos ao administrar os injetáveis, que prevê uma familiarização do gado com as instalações do curral sob uma nova filosofia de trabalho da equipe.

    A resposta foi tão positiva que a Barra acabou levando outras práticas para outras categorias de animais e ambientes de fazenda. Ela descobriu que não há instalações ruins, mas animais estressados ​​e funcionários mal preparados.

    “Claro que existem currais mais adequados às práticas; no entanto, a conscientização dos colaboradores é o mais importante para promover o bem-estar, não só dos animais, mas também das pessoas que vivem e trabalham na fazenda”reforça.

    Ainda em fase de implantação, as boas práticas deram um novo sentido à pecuária da Barra. “Há uma satisfação maior por parte de todos”, diz. Ela estima que a produtividade do rebanho aumentou entre 5 e 7%, um grande aumento e prazos de pagamento apertados.

    Fonte: Portal DBO