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‘Maria Homem: Mães não precisam priorizar felicidade dos filhos’

A Maternidade Real: Reflexões da Psicanalista Maria Homem

A maternidade é um tema complexo e cheio de desafios, onde muitas vezes as expectativas não condizem com a realidade vivenciada pelas mães. Nesta conversa exclusiva com a psicanalista Maria Homem, vamos explorar os dilemas enfrentados pelas mães na atualidade, abordando desde a convivência com adolescentes até questões relacionadas à inseminação artificial.

Reflexões sobre a Idade Moderna

Vamos refletir sobre as cobranças e idealizações relacionadas à maternidade na era digital, e como as mães podem lidar com esses desafios de forma saudável e equilibrada.

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Expectativas vs. Realidade: Um Conflito Constante

O Impacto das Expectativas na Vida Materna

Neste artigo, vamos analisar como as altas expectativas podem afetar a experiência de ser mãe, e como é possível lidar com as pressões sociais e pessoais.

Descubra os Mitos e Verdades sobre a Maternidade

A Busca pela Felicidade dos Filhos: Um Mito Desmistificado

Vamos desvendar o mito de que as mães devem buscar a felicidade dos filhos a todo custo, e explorar o verdadeiro significado do amor materno.

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A Importância do Tempo e da Escuta na Relação Mãe-Filho

Como Enfrentar os Momentos de Tensão com Crianças e Adolescentes

Entenda a importância de estar presente e disponível para os filhos em diferentes fases da vida, e como a comunicação pode ser uma ferramenta poderosa na relação mãe-filho.

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Analisando as reflexões de Maria Homem

Neste trecho, Maria Homem compartilha suas visões sobre a maternidade e os desafios enfrentados pelas mães nos tempos atuais. Ela destaca a diferença entre as expectativas idealizadas e a realidade nua e crua de criar filhos, enfatizando que sempre haverá um choque entre ambos.

O amor de mãe

Segundo Maria, o amor de mãe não é algo excepcional, mas sim uma expressão simbólica que envolve muita tecnologia psicossocial para lidar com bilhões de seres humanos. Ela destaca que o “amor de mãe” é construído social e culturalmente.

Felicidade dos filhos

Maria desmistifica a ideia de que as mães devem buscar a felicidade dos filhos, afirmando que cada indivíduo deve buscar sua própria felicidade. Ela enfatiza que é importante auxiliar os filhos em seu desenvolvimento, mas cada um tem sua própria jornada.

Relação com os adolescentes

A psicanalista destaca os desafios de lidar com adolescentes, que funcionam como espelhos não narcísicos dos pais. Ela aponta para a oportunidade de crescimento que essa fase da vida representa, apesar de ser um desafio constante.

Inseminação artificial

Maria Homem aborda também as questões emocionais envolvidas no processo de inseminação artificial, destacando os grandes sofrimentos associados à maternidade. Ela ressalta a importância de lidar tanto com a possibilidade da gravidez tardia quanto com o luto caso o processo não se concretize.

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Reflexões sobre a Maternidade Moderna: Um Diálogo com Maria Homem

Nesta conversa reveladora com a psicanalista Maria Homem, pudemos explorar os desafios e encruzilhadas que as mães enfrentam nos tempos atuais. A idealização da maternidade, a busca pela felicidade dos filhos e a necessidade de equilíbrio entre as redes sociais e a realidade foram temas abordados de forma profunda e sincera.

Uma Nova Perspectiva sobre a Felicidade Materna

Maria Homem nos lembra que buscar a felicidade dos filhos é um mito, e que cada um deve encontrar sua própria jornada para a felicidade. A maternidade não é apenas sobre atender às expectativas, mas sim sobre criar um ambiente de amor e compreensão, permitindo que os filhos cresçam em sua máxima potência.

Encontrando Equilíbrio e Autoconhecimento

Diante das pressões sociais e dos desafios enfrentados no dia a dia, é essencial que as mães encontrem tempo para estar presentes, escutar e compreender as necessidades emocionais de seus filhos. Além disso, é fundamental que as mães se conheçam profundamente, aceitando suas limitações e buscando apoio quando necessário.

Conclusão: Um Chamado à Autenticidade e ao Amor Próprio

A maternidade é uma jornada de altos e baixos, repleta de aprendizados e descobertas. Ao aceitar a realidade como ela é, buscar a felicidade interna e se conectar verdadeiramente com os filhos, as mães podem viver de forma mais autêntica e equilibrada. Que possamos refletir sobre essas palavras de Maria Homem e encontrar nosso próprio caminho para a maternidade com amor, compreensão e aceitação.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

Análise: Reflexões sobre a maternidade com Maria Homem

Para Maria Homem, a maternidade é padecer não no paraíso, mas em terra firme, com a queda de expectativas romanceadas ao se mergulhar no dia a dia dos cuidados de uma criança. Nesta conversa com a repórter Paula Bonelli, a psicanalista, psicóloga, escritora e professora da FAAP reflete sobre as encruzilhadas que as mães enfrentam nos tempos atuais.

FAQs

1. Ser mãe implica conviver com a diferença entre a expectativa e a realidade de criar filhos?

Sempre haverá a idealização, as altas expectativas, e depois a realidade dura, normal, falha.

2. O que é amor de mãe?

É um amor como qualquer outro, existe uma tecnologia psicossocial para organizar vários bilhões de seres falantes.

3. Para ser mãe é preciso deixar de ser filha?

Não, mas é importante fazer a báscula entre essas duas posições.

4. As mães devem buscar a felicidade dos filhos?

Cada um deve buscar sua própria felicidade, ajudar o filho no que você conhece dele.

5. Encontrar tempo para brincar é o caminho para enfrentar momentos de braveza dos filhos?

É importante estar com a criança, conversar e escutar sua braveza como uma linguagem que não está achando palavras.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

Verifique a Fonte Aqui

Para Maria Homem, a maternidade é padecer não no paraíso, mas em terra firme, com a queda de expectativas romanceadas ao se mergulhar no dia a dia dos cuidados de uma criança. Nesta conversa com a repórter Paula Bonelli, por conta da proximidade do Dia das Mães, celebrado em 12 de maio, a psicanalista, psicóloga, escritora e professora da FAAP reflete sobre as encruzilhadas que as mães enfrentam nos tempos atuais.

Discute temas como os desafios de conviver com o adolescente; o motivo pelo qual as mães podem estar deixando suas energias serem drenadas pelas redes sociais e até mesmo como passar pelo processo de inseminação artificial sem enlouquecer. Uma coisa é certa para ela: “Buscar a felicidade dos filhos é um mito”.

Maria Homem Foto: Maressa Andrioli

Ser mãe implica conviver com a diferença entre a expectativa e a realidade de criar filhos?

Não há saída. Sempre haverá a idealização, as altas expectativas, e depois a realidade dura, normal, falha.

O que é amor de mãe?

É um amor como qualquer outro. Existe uma tecnologia psicossocial para organizar vários bilhões de seres falantes. Há muita inteligência simbólica para fazer a mulherada querer ter filho, segurar essa onda de padecer no paraíso, amar e cuidar. E assim, se cria a expressão “amor de mãe”.

Para ser mãe é preciso deixar de ser filha?

Não, mas é preciso aprender a ser a mãe de um filho, mudar e criar uma nova posição. Não se deixa de ser filha, inconscientemente, não dá para fazer isso, mas é importante fazer a báscula entre essas duas posições.

As mães devem buscar a felicidade dos filhos?

A ideia de que mães devem buscar a felicidade dos filhos é um mito. Cada um deve buscar sua própria felicidade. Você não pode levar a felicidade para um outro ser. Só o filho sabe onde ele exerce a sua máxima potência. É algo singular. Você pode ajudar, trocar, ser generosa no que você conhece desse filho, sim. Qualquer outra coisa diferente disso é ilusão.

No caso de filhos pequenos, encontrar tempo para brincar é o caminho para enfrentar os momentos de braveza deles?

Em parte sim, mas, sobretudo, encontrar tempo para estar com a criança, conversar e escutar essa braveza como uma linguagem que não está achando palavras. Então, ajudar esse pequeno a colocar palavras, nomear aquilo que é puro afeto e descarga.

E no caso dos adolescentes, o que você aprende tanto como mãe quanto no consultório?

Estou aprendendo ainda, nossa, estou começando essa jornada. Não é fácil. É um desafio. O filho é sempre um espelho não narcísico dos pais. Eles revelam o que a gente é. Meu filho é muito engraçado me imitando. Ele é muito divertido ou muito preciso nas marcas que ele vai apontar. Então, eu diria que é uma oportunidade, difícil, mas pode ser interessante, eu pessoalmente gosto.

Na clínica, como surgem as questões das mulheres em processo de inseminação artificial?

Dois grandes sofrimentos aparecem na maternidade. Vou resumir assim: o desejo de ser mãe e não poder. E o oposto, ser mãe sem querer por razões variadas: não estar decidida, não agora, não com esse parceiro…

Como passar por isso sem enlouquecer?

Para não enlouquecer, eu diria que tem que estar preparado para uma encruzilhada, que é lidar com a possibilidade de demorar para acontecer a gravidez, de ser difícil e a coragem de renovar essa esperança. Ao mesmo tempo, olha que paradoxal, trabalhar o luto do projeto porque talvez não aconteça.

Já pensou no impacto para as mães de um eventual banimento do TikTok?

Talvez, a pudéssemos ampliar essa pergunta para qualquer rede social. Elas servem como amparo, permitindo que você converse com outras mães e compartilhes experiências, angústias, como a antiga roda de mulheres na vila, na comunidade para aguentar as dores do parto, da amamentação. Então, é uma sororidade, uma rede de sisters, né?

Por outro lado, é fácil perder tempo nessas plataformas?

Sim, as redes sociais podem drenar a sua atenção, são feitas para te deixar nelas. As próprias mães podem estar mais tempo interessadas no celular porque é mais simples, mais distante. Passar o tempo navegando tem uma fluidez em que você fica na posição de expectador, como um voyeur. E na relação com o filho é posição diferente. O filho te implica. O sintoma dele tem a ver com o seu.

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