Summary
Identify the main sections:
- Introduction
- The Opposition’s Ridiculous Claim
- The Incompetence of the Bolsonaro Opposition
- The Importance of a Strong Opposition
- Conclusion
Introduction
The Absurdity of Trying to Paint a White Horse Black
In a captivating introduction, a famous journalist turned late supporter of Bolsonaro’s government is quoted stating that claiming a white horse is black is futile because the horse will always remain white. The opposition to Bolsonaro in Congress has no qualms about exposing themselves to ridicule when, in the parallel report presented at the end of the investigations into the attempted coup on January 8th, they tried to convince the public that former President Lula was responsible for the vandalism of the three branches of government in Brasília’s Three Powers Square.
The Opposition’s Ridiculous Claim
The article discusses the absurdity of the opposition’s claim that the vandalism was a deliberate act by President Lula to create chaos and exploit the situation politically. The opposition’s arguments are deemed baseless and delusional, as it makes no sense for Lula to orchestrate the destruction of the very powers that would guarantee his new term in office. The article highlights the ludicrousness of such a claim.
The Incompetence of the Bolsonaro Opposition
The incompetence of the Bolsonaro opposition is highlighted, with the article pointing out their lack of plausible arguments and resorting to unfounded conspiracy theories. The opposition is criticized for failing to fulfill their role of investigative responsibility, monitoring the government’s actions, and presenting alternative proposals.
The Importance of a Strong Opposition
The article briefly discusses the importance of a strong and active opposition in a democracy. It emphasizes that the Bolsonaro opposition lacks the ability to fulfill its democratic role effectively.
Conclusion
The conclusion questions the credibility of the opposition’s claim that the January 8th unrest was orchestrated by Lula and Flávio Dino. It questions the motive behind such an alleged plot and highlights the lack of evidence supporting their accusations.
Uma vez um famoso jornalista, hoje defensor tardio do bolsonarismo, afirmou anos atrás numa entrevista a uns alunos meus de Telejornalismo que de nada adiantava uma pessoa afirmar que um cavalo branco é preto porque o cavalo ia continuar sendo branco. A oposição bolsonarista no Congresso não se constrange em se expor ao ridículo quando, no relatório paralelo apresentado no encerramento dos trabalhos da CPI dos atos golpistas de 8 de janeiro, procurou de todas as formas convencer a opinião pública de que a responsabilidade pela depredação das sedes dos três poderes foi um ato deliberado do presidente Lula para a balbúrdia que se instalou na Praça dos Três Poderes em Brasília.
Apesar de todos os argumentos que criou, o cavalo branco vai continuar branco porque até o cachorro do vizinho sabe muito bem que é absolutamente sem sentido e delirante a tese idiota de que não se tratou de tentativa de golpe mas de uma “trama de incitação ao vandalismo” para Lula “tirar proveito político” dos acontecimentos. E que as ações dos vândalos foram apenas ações “democráticas e desejáveis num Estado de Direito”. Como assim “democráticas”? Como assim “desejáveis”? O senador Magno Malta (PL-ES), um dos signatários do esdrúxulo documento de 300 páginas de insanidades chega a afirmar que o relatório da senadora Eliziane Gama (PSD-MA), relatora da CPMI, que condena Bolsonaro e sua gangue, não passa de uma “narrativa” (a palavra da moda que substituiu a boa e velha “versão”) “destinada a atingir um só homem: Jair Bolsonaro”. O ridículo sobe no telhado quando se imagina o tamanho do maquiavelismo de Lula que, mesmo eleito, teria instrumentalizado uma turba de malfeitores, formada por… bolsonaristas (?) para destruir justamente os três poderes garantidores de seu novo mandato. Caramba! Como é que Maquiavel não pensou nisso?
Os signatários do voto em separado da oposição não têm o menor constrangimento em afirmar que a narrativa de golpe é “absolutamente fantasiosa por se tratar de crime impossível”. Dá pra rir três dias e três noites com as respectivas madrugadas da afirmação que vem em seguida, segundo a qual “não se realiza um golpe de estado e nem se turba o exercício de poderes constituídos sem armas, sem qualquer apoio proveniente dos próprios poderes constituídos, e em um domingo”. Óbvio que não. Por isso mesmo Bolsonaro tentou, em seu governo, aparelhar toda a máquina pública nomeando a torto e a direito mais de 6 mil militares da ativa e da reserva, buscando cooptá-los a um golpe que já previa. No máximo, conseguiu cooptar aquele minúsculo grupo palaciano de saudosistas de 1964, como o general Augusto Heleno, que trabalhou para o linha-dura Sylvio Frota, o general que almejava ser alçado à presidência da República mas, demitido em 1977 pelo general Ernesto Geisel do cargo de Ministro do Exército, botou a violinha no saco e foi pra casa escrever um livro em que acusa Geisel de ter se aliado aos marxistas… Quá! Quanto à menção ao dia de domingo, até hoje não se sabe por que razão um golpe de estado pode ser dado numa segunda, numa quinta ou até num sábado mas deve-se evitar, sabe-se lá por quê, os domingos para a tomada violenta do poder. Talvez porque domingo seja dia de descanso, e não de derrubar democracias.
A pior característica da oposição bolsonarista é a incompetência. E olha que eu quase escrevia “a burrice”. Na ausência de argumentos plausíveis, entregam-se a um delírio inconsequente como o que tomou os que acamparam em frente aos quartéis na expectativa frustrada de que seus ocupantes de lá saíssem pra tirar na marra e nas armas Lula do Palácio do Planalto. A insanidade pôde ser fartamente comprovada pela ação dos próprios arruaceiros do 8 de janeiro, que confundiram “derrubada das instituições democráticas” com a derrubada dos prédios que as abrigam, tais como o Palácio do Planalto, o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal. Mesmo que os prédios viessem abaixo, a democracia, que é um valor abstrato, não sofreria um arranhão. O presidente podia despachar numa barraca, o Congresso se reunir num gramado e o Supremo realizar sessões num hotel. Qual o problema?
Há um preceito antigo segundo o qual a democracia precisa de uma oposição forte e atuante. Afinal, é papel da oposição acompanhar os passos, gestos e ações do governo, apontar os podres e exigir o cumprimento das leis. Mas o que se percebe na oposição bolsonarista é a completa ausência de responsabilidade investigativa, de acompanhamento das ações do governo, da apresentação de propostas alternativas ao que acha que está errado. Ao contrário, a oposição bolsonarista é composta por uma tropa desarrumada de incompetentes incapazes de cumprir minimamente as funções que lhes cabem numa democracia.
De volta ao início: haverá alguém que, em sã consciência, acredite mesmo que a arruaça do 8 de janeiro foi obra de Lula e Flávio Dino, como está escrito no voto alternativo apresentado pela oposição lá na CPMI do 8 de janeiro? E que Bolsonaro, Braga Netto, Augusto Heleno, Luiz Eduardo Ramos, Paulo Sérgio Nogueira, Mauro Cid, Anderson Torres, Silvinei Vasques e Carla Zambelli foram vítimas de uma trama armada por Lula para… para o quê mesmo?
O texto acima expressa a visão de quem o assina, não necessariamente do Congresso em Foco. Se você quer publicar algo sobre o mesmo tema, mas com um diferente ponto de vista, envie sua sugestão de texto para [email protected].
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A tentativa desesperada da oposição em distorcer os fatos
A estratégia falha de negar a realidade
Um famoso jornalista, que hoje apoia o bolsonarismo, fez uma comparação interessante em uma entrevista anos atrás. Ele disse que seria inútil afirmar que um cavalo branco é preto, pois isso não mudaria a cor do cavalo. Essa comparação pode muito bem ser aplicada à oposição bolsonarista no Congresso, que se expõe ao ridículo ao tentar convencer o público de que a responsabilidade pela depredação das sedes dos três poderes foi um ato deliberado do presidente Lula.
Ridicularizando a teoria conspiratória
A oposição bolsonarista, apesar de todos os argumentos que tenta criar, não consegue mudar a realidade dos fatos. A tese absurda de que a depredação foi uma “trama de incitação ao vandalismo” para Lula “tirar proveito político” não faz o menor sentido. Como podem chamar de “democráticas” e “desejáveis” as ações dos vândalos? A tentativa de culpar Lula por esses atos é completamente ridícula e mostra a falta de argumentos plausíveis por parte da oposição.
A falta de lógica e bom senso da oposição
Os parlamentares da oposição não têm o menor constrangimento em afirmar que a narrativa de golpe é “fantasiosa” e que não se realiza um golpe de estado sem armas e apoio dos próprios poderes constituídos. No entanto, eles ignoram o fato de que Bolsonaro tentou aparelhar a máquina pública com a nomeação de militares para cargos estratégicos, buscando cooptá-los para um possível golpe. A falta de coerência e lógica da oposição fica ainda mais evidente quando afirmam que um golpe não pode ser dado aos domingos. Será que eles esqueceram que golpes podem acontecer em qualquer dia da semana?
A incompetência da oposição bolsonarista
A pior característica da oposição bolsonarista é a sua incompetência. Ao invés de cumprir seu papel de fiscalizar o governo, apresentar propostas alternativas e exigir o cumprimento das leis, eles se entregam a um delírio inconsequente. A oposição bolsonarista é composta por uma tropa desorganizada de incompetentes que não conseguem desempenhar minimamente suas funções em uma democracia.
A realidade dos fatos desmente a oposição
É evidente para qualquer pessoa com bom senso que a arruaça do 8 de janeiro não foi obra de Lula e Flávio Dino, como a oposição sugere. A ideia de que houve uma trama para prejudicar Bolsonaro e sua equipe não faz sentido algum. Não há justificativa plausível para essa teoria conspiratória. A oposição bolsonarista precisa enfrentar a realidade e parar de distorcer os fatos para tentar atingir seus objetivos políticos.
O texto acima expressa a visão de quem o assina, não necessariamente do Congresso em Foco. Se você quer publicar algo sobre o mesmo tema, mas com um diferente ponto de vista, envie sua sugestão de texto para [email protected].
Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo
Conclusão
Apesar de todos os argumentos apresentados pela oposição bolsonarista, a tese de que a depredação das sedes dos três poderes foi um ato deliberado do presidente Lula para tirar proveito político dos acontecimentos é completamente sem sentido e delirante. A narrativa de golpe é fantasiosa e não se sustenta diante dos fatos. A incompetência e a falta de responsabilidade investigativa da oposição são evidentes, mostrando que estão longe de cumprir suas funções em uma democracia.
Questionário
- Qual é a tese defendida pela oposição bolsonarista em relação à depredação das sedes dos três poderes?
- Por que essa tese é considerada sem sentido e delirante?
- Como a oposição bolsonarista é caracterizada em relação à sua atuação?
- Qual é o papel da oposição em uma democracia?
- O que é afirmado sobre a narrativa de golpe?
A tese defendida é que a depredação foi um ato deliberado do presidente Lula para tirar proveito político.
Essa tese é considerada sem sentido e delirante porque não se sustenta diante dos fatos e não possui argumentos plausíveis.
A oposição bolsonarista é caracterizada pela incompetência e falta de responsabilidade investigativa.
O papel da oposição em uma democracia é acompanhar os passos e ações do governo, apontar os podres e exigir o cumprimento das leis.
A narrativa de golpe é considerada fantasiosa e não se sustenta diante dos fatos.
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