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Forragens bem semeadas produzem mais, gerando maior rentabilidade e produtividade no campo

Para ter sucesso no estabelecimento de uma área, deve-se atentar para todos os processos que envolvem o estabelecimento de pastagens. Desde a escolha de áreas e espécies, análise e correção do solo, janela de plantio, método e taxa de semeadura, adubação de cobertura, controle de plantas daninhas e pragas e primeiro pastejo.

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Outro fator que muitas vezes é deixado de lado é a qualidade dos insumos utilizados, principalmente a qualidade das sementes. Fator que pode ser decisivo para o sucesso de qualquer planejamento realizado. Pastagens bem estabelecidas tendem a se tornar forrageiras mais produtivas, resultando em melhor desempenho animal no futuro e gerando maior lucratividade no negócio do produtor.

Importância do estabelecimento adequado

A planta forrageira contribui para os sistemas de pastejo animal como alimento, portanto, quanto melhor seu desempenho, maior o aumento no ganho de peso diário dos animais e/ou número de animais por área. O potencial máximo das pastagens é alcançado quando a espécie forrageira implantada é capaz de produzir em boa quantidade e qualidade.

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O estabelecimento de pastagens corretas é importante porque auxilia nesses fatores, permitindo maior uniformidade na área, máxima absorção de água e nutrientes, maior produção de forragem, além de reduzir o desenvolvimento de plantas invasoras.

Para entender como funcionará o processo de implantação, é importante planejar com uma visão geral do sistema. É necessário identificar e analisar a área, saber como será utilizada a pastagem a ser estabelecida (pastejo e/ou corte, produção de forragem preservada), adotar as espécies forrageiras adequadas para aquele sistema, semear corretamente, corrigir o solo e adubar as plantas quando necessário, e preste atenção ao primeiro pastejo.

Identificação da área, análise e correção do solo

Para obter uma pastagem mais produtiva, é necessário identificar a necessidade das áreas, para saber se será necessário reformar ou recuperar a pastagem. E então realizar a análise do solo e com os resultados fazer as correções necessárias.

Escolha das espécies forrageiras

Com os resultados da análise do solo, sistema de produção e categoria animal que será utilizado, identificação do clima local e nível de investimento que será alocado após o estabelecimento, principalmente no que diz respeito à adubação e método de pastejo, é possível escolher as espécies forrageiras. que será implantado.

As forrageiras híbridas produzem mais com maior qualidade

As forrageiras híbridas ajudam a aumentar a produtividade animal para elevar os níveis de rentabilidade da propriedade e para que os produtores atinjam excelentes índices de produtividade.

As cultivares Sabiá e Cayana foram desenvolvidas ao longo dos anos buscando atingir esse objetivo. Ambas as cultivares aparecem como alternativas confiáveis ​​para mitigar a baixa disponibilidade no período seco, além de diversos outros benefícios funcionais. Além disso, outro grande diferencial das cultivares é o sistema radicular.

As cultivares exclusivas da Barenbrug possuem raízes que se aprofundam no solo, podendo captar mais nutrientes, brotando mais e, assim, gerando mais folhas.

preparação do solo

Para que a forragem atinja o máximo potencial de emergência no campo, é importante que o solo esteja bem preparado, nivelado e que sejam incorporados fertilizantes (como calcário e fósforo quando utilizados com função corretiva).

métodos de semeadura

O mais praticado e usual é o método de semeadura por transmissão. O principal benefício é a facilidade operacional e familiaridade com o equipamento, enquanto o ponto negativo é a menor precisão na distribuição e incorporação das sementes durante a semeadura.

Se não houver impedimento devido à estrutura ou topografia da fazenda, você pode optar pela semeadura em fileira, o que traz diversos benefícios. Uma vantagem é a precisão tanto na distribuição quanto na incorporação da semente a 1 cm de profundidade.

Outra vantagem é a possibilidade de colocar o fertilizante próximo às sementes sem deixá-las juntas, ajudando assim as plantas a alcançarem esses nutrientes mais facilmente quando começam a se desenvolver. Esses benefícios podem até proporcionar uma redução na taxa de semeadura devido à maior eficiência de todo o processo. O ponto negativo é que o produtor muitas vezes não tem a plantadeira em fileiras ou não sabe como utilizá-la por causa dos ajustes.

janela de semeadura

O próximo passo é escolher a janela na qual a semeadura será realizada. Nesta fase é extremamente importante ter chuva. O melhor é aguardar a estação chuvosa, em uma situação de acúmulo de chuva de aproximadamente 100 mm – enquanto a previsão de chuva continuar.

Semeando

Respeite a taxa de semeadura indicada para cada espécie forrageira, incorpore as sementes a uma profundidade de 1 cm, e a uniformidade de distribuição das sementes. Quanto melhor distribuídas as sementes, melhor a distribuição das plantas emergidas, mais rápido o fechamento da área e consequentemente o primeiro pastejo.

Incorporação de sementes

A incorporação da semente é muito importante para o sucesso do estabelecimento. Em geral, recomenda-se que a profundidade de semeadura seja de 1 cm, existem algumas exceções, como em solos muito arenosos ou quando as sementes são muito pequenas (por exemplo, Panicum e Cynodon Barenbrug).

primeiro pastoreio

A parte do estabelecimento deve ser considerada até pelo menos o primeiro pastejo, o que é importante pois determinará a densidade da população de perfilhos da pastagem recém semeada. Quanto maior a densidade de perfilhos, maior o potencial de produção de folhas, menor o tempo de rebrota da forragem pós-pastejo, o que permite maior produção de forragem e animal por área. Isso pode aumentar a lucratividade da atividade.

O primeiro pastoreio é muito importante, não é recomendado deixar a forragem crescer excessivamente. O fechamento da pastagem durante o estabelecimento, por exemplo, pode prejudicar o perfilhamento da forrageira, pois aumenta a competição interespecífica, a planta cresce demais e ela própria sufoca as plantas próximas, reduzindo a densidade de perfilhos, consequentemente o número de folhas e a rebrota. , gerando uma pastagem com mais “caule” do que folha, isso pode prejudicar o desempenho animal e a perenidade das pastagens, dependendo da intensidade da competição.



Fonte: Agro

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