Impactos das chuvas no campo: queda na produção agropecuária
As chuvas acima da média que ocorreram no mês de outubro no estado do Paraná tiveram um impacto negativo na qualidade da produção agropecuária local. A quantificação desses impactos ainda está em andamento, mas é plausível esperar uma redução no volume de produção devido à quantidade e à intensidade das chuvas. Essas informações são provenientes do Boletim de Conjuntura Agropecuária elaborado pelo Departamento de Economia Rural (Deral) da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab).
Chuvas afetam trigo, milho, soja e feijão
As lavouras de trigo, que aguardavam a colheita, sofreram uma deterioração em suas condições. Atualmente, apenas 42% das áreas remanescentes são classificadas como boas, em contraste com os 65% registrados na semana anterior. A produção de trigo pode ter uma revisão para baixo da previsão anterior de 3,86 milhões de toneladas.
No caso da soja, ainda mantém 92% das lavouras em boas condições, enquanto o milho teve um impacto mais significativo, com 83% das áreas mantendo condições boas.
A produção de feijão também foi afetada pelo excesso de umidade, resultando em uma queda na qualidade. As áreas em boas condições diminuíram de 82% para 73% e as áreas em condições ruins aumentaram de 1% para 3%.
Outras culturas afetadas e setor de leite
O boletim também traz informações sobre a produção de jabuticaba, onde o Paraná se destacou como líder na produção dessa fruta. Além disso, aponta que o setor de leite tem enfrentado queda nos preços recebidos pelos produtores paranaenses nos últimos meses.
No contexto da produção de mel, houve uma queda na exportação do produto nos três primeiros trimestres de 2023, representando uma diminuição de 30% em relação ao ano anterior.
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Fonte: AEN – Paraná
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A quantificação dos impactos no campo ainda está em andamento, no entanto, é plausível esperar uma redução no volume de produção devido à quantidade e à intensidade das chuvas ocorridas em outubro.
Milho e soja
Feijão
Jabuticaba
Leite
Mel
A quantificação dos impactos no campo ainda está em andamento, no entanto, é plausível esperar uma redução no volume de produção devido à quantidade e à intensidade das chuvas ocorridas em outubro.
As chuvas acima da média que ocorreram no mês de outubro no estado do Paraná tiveram um impacto negativo na qualidade da produção agropecuária local, cujas perdas ainda estão sendo quantificadas no campo. As lavouras de trigo, que aguardavam a colheita, sofreram uma deterioração em suas condições. Atualmente, apenas 42% das áreas remanescentes são classificadas como boas, em contraste com os 65% registrados na semana anterior.
Essas informações são provenientes do Boletim de Conjuntura Agropecuária referente à semana de 27 de outubro a 1º de novembro, elaborado pelo Departamento de Economia Rural (Deral) da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab). De acordo com o boletim, a maioria das áreas previamente classificadas como boas foi reclassificada como condições médias, totalizando 44%, em comparação com os 30% da semana anterior. Além disso, a parcela de áreas considerada ruim subiu de 5% para 14%. Isso levanta a possibilidade de uma revisão para baixo da previsão anterior de 3,86 milhões de toneladas na produção de trigo.
Milho e soja
A colheita do trigo progrediu de 84% da área de 1,4 milhão de hectares para 89% ao longo da semana, no entanto, a qualidade foi afetada negativamente devido às chuvas fortes e intermitentes, situação que pode persistir nas próximas colheitas.
No que diz respeito às primeiras safras de soja e milho, que estão sendo plantadas, também enfrentaram desafios devido às condições climáticas, embora os impactos tenham sido localizados. A soja ainda mantém 92% das lavouras em boas condições, 7% em condições médias e 1% em condições ruins.
No caso do milho, as chuvas de outubro tiveram um impacto mais significativo, primeiro por ter sido plantado antes da soja e, em seguida, devido à sua concentração no sul do estado, onde as precipitações foram mais abundantes. Das áreas plantadas, 83% mantêm condições boas, 15% condições médias e 2% condições ruins.
Feijão
A produção de feijão também foi afetada pelo excesso de umidade, resultando em uma queda na qualidade. Comparado à semana anterior, as áreas em condições ruins aumentaram de 1% para 3%, as áreas em condições médias subiram de 17% para 24%, enquanto as áreas em boas condições diminuíram de 82% para 73%. O plantio atingiu 83% da área estimada de 111,4 mil hectares, mas o solo encharcado dificultou a entrada de máquinas, e onde o trabalho foi possível, a prioridade foi dada à soja.
Jabuticaba
Quanto à jabuticaba, o boletim do Deral traz informações adicionais. De acordo com os dados levantados pelo departamento, em 2022, a produção de jabuticaba ocupou uma área de 104 hectares, resultando em uma colheita de 1,3 mil toneladas e um Valor Bruto de Produção de R$ 4,4 milhões. Entre as 36 frutas analisadas, a jabuticaba se classificou em 26º lugar.
As maiores produções de jabuticaba foram registradas nas regiões de Cascavel, Curitiba e Francisco Beltrão. Notavelmente, o município de Adrianópolis, na Região Metropolitana de Curitiba, se destacou como líder na produção de jabuticaba, superando outras 87 localidades que também cultivam essa fruta. Em 2022, as Centrais de Abastecimento do Paraná (Ceasas/PR) comercializaram 70,8 mil toneladas da fruta, totalizando um valor de R$ 386,3 mil.
Leite
No que diz respeito ao setor de leite, o documento aponta que, pelo quinto mês consecutivo, os produtores paranaenses têm recebido menos pelo litro de leite entregue à indústria. Em outubro, a média atingiu R$ 2,21 por litro, representando uma queda de 6,4% em relação aos R$ 2,36 de setembro e uma diminuição de 27,5% em relação aos R$ 2,82 registrados em outubro de 2022.
Mel
No contexto da produção de mel, o registro indica que, nos três primeiros trimestres de 2023, o estado exportou 21 mil toneladas de mel in natura, gerando uma receita total de US$ 66,1 milhões. Isso representa uma queda de 30% em comparação com as 30,2 mil toneladas exportadas no mesmo período do ano anterior. No ranking de exportação, o Paraná se posicionou em quarto lugar, com uma receita de US$ 4,5 milhões e um volume de 1.595 toneladas.
Fonte: AEN – Paraná
ℹ️ Conteúdo publicado pela estagiária Ana Gusmão sob a supervisão do editor-chefe Thiago Pereira
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Não é permitida a cópia integral do conteúdo acima. A reprodução parcial é autorizada apenas na forma de citação e com link para o conteúdo na íntegra. Plágio é crime de acordo com a Lei 9610/98.
A quantificação dos impactos no campo ainda está em andamento, no entanto, é plausível esperar uma redução no volume de produção devido à quantidade e à intensidade das chuvas ocorridas em outubro.
O mês de outubro no estado do Paraná foi marcado por chuvas acima da média, o que teve consequências negativas para a produção agropecuária local. Ainda é necessário quantificar as perdas no campo, mas é esperada uma redução no volume de produção devido à quantidade e intensidade das chuvas. Especificamente, as lavouras de trigo, que estavam prestes a serem colhidas, foram afetadas negativamente e viram suas condições deteriorarem. Atualmente, apenas 42% das áreas remanescentes estão classificadas como boas, uma queda em relação aos 65% registrados na semana anterior.
Essas informações foram obtidas através do Boletim de Conjuntura Agropecuária referente à semana de 27 de outubro a 1º de novembro, elaborado pelo Departamento de Economia Rural (Deral) da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab). Segundo o boletim, a maioria das áreas previamente classificadas como boas foi reclassificada como condições médias, chegando a 44% em comparação com os 30% da semana anterior. Além disso, a parcela de áreas considerada ruim subiu de 5% para 14%. Isso indica a possibilidade de uma revisão para baixo da previsão anterior de produção de trigo, que era de 3,86 milhões de toneladas.
Milho e soja
A colheita do trigo avançou para 89% da área de 1,4 milhão de hectares ao longo da semana, porém a qualidade foi afetada negativamente pelas chuvas fortes e intermitentes, que podem continuar afetando as próximas colheitas.
Quanto às primeiras safras de soja e milho, que estão em processo de plantio, também se depararam com desafios impostos pelas condições climáticas, embora os impactos tenham sido localizados. A maior parte das lavouras de soja, cerca de 92%, ainda apresenta boas condições, enquanto 7% estão em condições médias e 1% em condições ruins.
No caso do milho, as chuvas de outubro tiveram um impacto mais significativo, principalmente porque foi plantado antes da soja e também devido à sua concentração no sul do estado, onde as precipitações foram mais frequentes. Das áreas plantadas, 83% apresentam condições boas, 15% condições médias e 2% condições ruins.
Feijão
A produção de feijão também foi afetada pelo excesso de umidade, resultando em uma queda na qualidade. Comparado à semana anterior, o percentual de áreas em condições ruins aumentou de 1% para 3%, enquanto o percentual de áreas em condições médias subiu de 17% para 24%. Por outro lado, as áreas em boas condições diminuíram de 82% para 73%. O plantio já atingiu 83% da área estimada de 111,4 mil hectares, porém o solo encharcado dificultou a entrada de máquinas. Onde foi possível trabalhar, a prioridade foi dada ao plantio de soja.
Jabuticaba
Em relação à jabuticaba, o boletim do Deral traz informações adicionais sobre a produção dessa fruta. Em 2022, a área ocupada pelo cultivo de jabuticaba foi de 104 hectares, resultando em uma colheita de 1,3 mil toneladas e um Valor Bruto de Produção de R$ 4,4 milhões. Entre as 36 frutas analisadas, a jabuticaba se classificou em 26º lugar.
As maiores produções de jabuticaba foram registradas nas regiões de Cascavel, Curitiba e Francisco Beltrão. Destaca-se o município de Adrianópolis, na Região Metropolitana de Curitiba, que se destacou como líder na produção de jabuticaba, superando outras 87 localidades que também cultivam essa fruta. Em 2022, as Centrais de Abastecimento do Paraná (Ceasas/PR) comercializaram 70,8 mil toneladas da fruta, totalizando um valor de R$ 386,3 mil.
Leite
No setor de leite, o documento aponta que os produtores paranaenses vêm recebendo menos pelo litro de leite entregue à indústria pelo quinto mês consecutivo. Em outubro, a média atingiu R$ 2,21 por litro, representando uma queda de 6,4% em relação aos R$ 2,36 de setembro e uma diminuição de 27,5% em relação aos R$ 2,82 registrados em outubro de 2022.
Mel
No contexto da produção de mel, foram registrados dados sobre as exportações do estado nos três primeiros trimestres de 2023. Nesse período, o Paraná exportou 21 mil toneladas de mel in natura, gerando uma receita total de US$ 66,1 milhões. Esses números representam uma queda de 30% em comparação com as 30,2 mil toneladas exportadas no mesmo período do ano anterior. O estado se posicionou em quarto lugar no ranking de exportação, com uma receita de US$ 4,5 milhões e um volume de 1.595 toneladas.
Fonte: AEN – Paraná
ℹ️ Conteúdo publicado pela estagiária Ana Gusmão sob a supervisão do editor-chefe Thiago Pereira
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Não é permitida a cópia integral do conteúdo acima. A reprodução parcial é autorizada apenas na forma de citação e com link para o conteúdo na íntegra. Plágio é crime de acordo com a Lei 9610/98.
Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo
A quantificação dos impactos no campo ainda está em andamento, no entanto, é plausível esperar uma redução no volume de produção devido à quantidade e à intensidade das chuvas ocorridas em outubro.
As chuvas acima da média que ocorreram no mês de outubro no estado do Paraná tiveram um impacto negativo na qualidade da produção agropecuária local, cujas perdas ainda estão sendo quantificadas no campo. As lavouras de trigo, que aguardavam a colheita, sofreram uma deterioração em suas condições. Atualmente, apenas 42% das áreas remanescentes são classificadas como boas, em contraste com os 65% registrados na semana anterior.
Essas informações são provenientes do Boletim de Conjuntura Agropecuária referente à semana de 27 de outubro a 1º de novembro, elaborado pelo Departamento de Economia Rural (Deral) da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab). De acordo com o boletim, a maioria das áreas previamente classificadas como boas foi reclassificada como condições médias, totalizando 44%, em comparação com os 30% da semana anterior. Além disso, a parcela de áreas considerada ruim subiu de 5% para 14%. Isso levanta a possibilidade de uma revisão para baixo da previsão anterior de 3,86 milhões de toneladas na produção de trigo.
Milho e soja
A colheita do trigo progrediu de 84% da área de 1,4 milhão de hectares para 89% ao longo da semana, no entanto, a qualidade foi afetada negativamente devido às chuvas fortes e intermitentes, situação que pode persistir nas próximas colheitas.
No que diz respeito às primeiras safras de soja e milho, que estão sendo plantadas, também enfrentaram desafios devido às condições climáticas, embora os impactos tenham sido localizados. A soja ainda mantém 92% das lavouras em boas condições, 7% em condições médias e 1% em condições ruins.
No caso do milho, as chuvas de outubro tiveram um impacto mais significativo, primeiro por ter sido plantado antes da soja e, em seguida, devido à sua concentração no sul do estado, onde as precipitações foram mais abundantes. Das áreas plantadas, 83% mantêm condições boas, 15% condições médias e 2% condições ruins.
Feijão
A produção de feijão também foi afetada pelo excesso de umidade, resultando em uma queda na qualidade. Comparado à semana anterior, as áreas em condições ruins aumentaram de 1% para 3%, as áreas em condições médias subiram de 17% para 24%, enquanto as áreas em boas condições diminuíram de 82% para 73%. O plantio atingiu 83% da área estimada de 111,4 mil hectares, mas o solo encharcado dificultou a entrada de máquinas, e onde o trabalho foi possível, a prioridade foi dada à soja.
Jabuticaba
Quanto à jabuticaba, o boletim do Deral traz informações adicionais. De acordo com os dados levantados pelo departamento, em 2022, a produção de jabuticaba ocupou uma área de 104 hectares, resultando em uma colheita de 1,3 mil toneladas e um Valor Bruto de Produção de R$ 4,4 milhões. Entre as 36 frutas analisadas, a jabuticaba se classificou em 26º lugar.
As maiores produções de jabuticaba foram registradas nas regiões de Cascavel, Curitiba e Francisco Beltrão. Notavelmente, o município de Adrianópolis, na Região Metropolitana de Curitiba, se destacou como líder na produção de jabuticaba, superando outras 87 localidades que também cultivam essa fruta. Em 2022, as Centrais de Abastecimento do Paraná (Ceasas/PR) comercializaram 70,8 mil toneladas da fruta, totalizando um valor de R$ 386,3 mil.
Leite
No que diz respeito ao setor de leite, o documento aponta que, pelo quinto mês consecutivo, os produtores paranaenses têm recebido menos pelo litro de leite entregue à indústria. Em outubro, a média atingiu R$ 2,21 por litro, representando uma queda de 6,4% em relação aos R$ 2,36 de setembro e uma diminuição de 27,5% em relação aos R$ 2,82 registrados em outubro de 2022.
Mel
No contexto da produção de mel, o registro indica que, nos três primeiros trimestres de 2023, o estado exportou 21 mil toneladas de mel in natura, gerando uma receita total de US$ 66,1 milhões. Isso representa uma queda de 30% em comparação com as 30,2 mil toneladas exportadas no mesmo período do ano anterior. No ranking de exportação, o Paraná se posicionou em quarto lugar, com uma receita de US$ 4,5 milhões e um volume de 1.595 toneladas.
Fonte: AEN – Paraná
ℹ️ Conteúdo publicado pela estagiária Ana Gusmão sob a supervisão do editor-chefe Thiago Pereira
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Não é permitida a cópia integral do conteúdo acima. A reprodução parcial é autorizada apenas na forma de citação e com link para o conteúdo na íntegra. Plágio é crime de acordo com a Lei 9610/98.
Quantificação dos impactos no campo
Lavouras de trigo deterioradas
Redução no volume de produção
As chuvas acima da média em outubro resultaram em uma redução na qualidade e produtividade das lavouras de trigo no Paraná. As perdas estão sendo quantificadas, mas espera-se uma redução no volume de produção devido à intensidade das chuvas.
Impacto nas lavouras de soja e milho
Desafios no plantio
As condições climáticas também afetaram o plantio das primeiras safras de soja e milho. Embora os impactos tenham sido localizados, as chuvas afetaram a qualidade das lavouras.
Situação do feijão
Queda na qualidade
Impacto do solo encharcado
A produção de feijão foi prejudicada
