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Frango: a opção sustentável para reduzir carbono

    Substituições simples na alimentação podem reduzir emissões de carbono

    Estudo aponta impacto positivo de substituir carne e leite de vaca por alternativas

    Comer mais frango em vez de carne pode reduzir as emissões de carbono. É o que conclui um estudo publicado na revista Nature Food na última quinta-feira (26). Segundo o projeto, essas simples substituições — como o leite de vaca pelo leite de soja ou o leite de amêndoa — podem fazer a diferença para o meio ambiente.

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    Substituições simples na alimentação podem reduzir emissões de carbono

    Estudo aponta que mudanças na alimentação podem fazer a diferença para o meio ambiente

    Produção de alimentos é responsável por grande parte das emissões de carbono

    Redução das emissões de carbono na dieta é acessível e pode ser feita de forma gradual

    Mudar alimentação reduz emissões de carbono

    Substituição de carne bovina por proteínas de menor impacto reduz emissões

    Mudança para alimentos com baixo teor de carbono também impacta positivamente a saúde

    Emissões de carbono

    Emissões de carbono bateram recorde em 2022

    Relatório evidencia aumento nas emissões provenientes do setor energético

    Redução no consumo de carne ajuda a combater as emissões de carbono

    Substituições simples na alimentação (carne por frango, leite de vaca pelo leite de soja) podem reduzir emissões de carbono, que foram um recorde em 2022

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    30 out
    2023
    – 14h16

    (atualizado às 17h34)

    Comer mais frango em vez de carne pode reduzir as emissões de carbono. É o que conclui um estudo publicado na revista Nature Food na última quinta-feira (26). Segundo o projeto, essas simples substituições — como o leite de vaca pelo leite de soja ou o leite de amêndoa — podem fazer a diferença para o meio ambiente.



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    Foto: Mark DeYoung/Unsplash / Canaltech

    Conforme consta no artigo estadunidense, essa mudança de hábito tem potencial para reduzir a pegada de carbono dos alimentos do americano médio em 35%, ao mesmo tempo que aumenta a qualidade da dieta em até 10%. Apesar de o estudo ter sido conduzido nos EUA, serve de norte para outros países.

    Os pesquisadores afirmam que a produção de alimentos é responsável por 33% das emissões de gases de efeito estufa dos EUA (país onde foi conduzido o estudo), sendo a produção de carne bovina o principal contribuinte.

    No material, os autores afirmam que “a redução das emissões de carbono na dieta é acessível e não precisa ser uma mudança completa no estilo de vida”.

    Para chegar a esses dados, os pesquisadores analisaram os hábitos de 7.700 norte-americanos e identificaram alimentos com maior impacto climático. Com isso, o grupo simulou a substituição deles por opções nutricionalmente semelhantes e com menores emissões.

    Mudar alimentação reduz emissões de carbono

    As maiores reduções projetadas nas emissões foram observadas em pratos mistos: burritos, massas e pratos populares semelhantes, onde é fácil substituir a carne bovina por uma proteína de menor impacto.

    A ideia do grupo não era se concentrar em alternativas saudáveis, mas inevitavelmente, foi possível perceber que essa mudança para alimentos com baixo teor de carbono ainda impactou positivamente as dietas, como opções mais saudáveis.




    A redução no consumo de carne pode reduzir emissões de carbono (Imagem: tycoon101/envato)

    A redução no consumo de carne pode reduzir emissões de carbono (Imagem: tycoon101/envato)

    Foto: Canaltech

    “O nosso estudo mostra que mudar apenas um ingrediente, fazer uma troca, pode ser vantajoso para todos, resultando em mudanças significativas tanto nos resultados climáticos como na saúde das nossas dietas”, conclui o estudo.

    Anteriormente, pesquisadores da Universidade de Oxford (Reino Unido) apontaram que a produção de carne impacta o planeta e gera gases que contribuem com o efeito estufa. A conclusão é que reduzir consumo de carne é como tirar 8 milhões de carros das ruas.

    O estudo ressalta que não é necessário que todos precisem ser vegetarianos ou veganos para o bem do planeta. A questão é reduzir a quantidade desse tipo de proteína na alimentação diária.

    Emissões de carbono

    O estudo vem em tempo: as emissões de carbono bateram recorde em 2022. No início de 2023, a Agência Internacional de Energia (IEA) divulgou o relatório global de emissões provenientes do setor energético e revelou um aumento de 0,9% em relação a 2021.

    O relatório sobre emissões de carbono apontou que 321 milhões de toneladas em 2022, massa comparável à de toda a humanidade somada, totalizando o valor recorde de 36,8 bilhões de toneladas do gás na atmosfera.

    Fonte: Nature Food,  IEA

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    Substituições simples na alimentação podem ter um grande impacto na redução das emissões de carbono. Um estudo recente publicado na revista Nature Food mostrou que trocar carne por frango e leite de vaca por leite de soja ou leite de amêndoa pode fazer a diferença para o meio ambiente. Essas substituições, segundo o estudo, têm o potencial de reduzir a pegada de carbono dos alimentos em até 35%. Além disso, essa mudança na alimentação também pode melhorar a qualidade da dieta em até 10%. Embora o estudo tenha sido conduzido nos Estados Unidos, ele serve de referência para outros países.

    A produção de alimentos é responsável por uma parcela significativa das emissões de gases de efeito estufa nos EUA, representando cerca de 33% do total. A produção de carne bovina é apontada como a maior contribuinte para essas emissões. No entanto, os pesquisadores destacam que reduzir as emissões de carbono na dieta não precisa ser uma mudança completa no estilo de vida. Pequenas substituições podem fazer a diferença.

    Para chegar a essas conclusões, os pesquisadores analisaram os hábitos alimentares de 7.700 norte-americanos e identificaram os alimentos com maior impacto climático. Em seguida, eles simularam a substituição desses alimentos por opções nutricionalmente semelhantes, porém com menores emissões.

    Uma das principais descobertas do estudo foi que as maiores reduções nas emissões foram observadas em pratos mistos, como burritos, massas e outros pratos populares. Nesses casos, substituir a carne bovina por uma proteína de menor impacto pode resultar em uma redução significativa nas emissões. É importante ressaltar que a ideia do estudo não era focar em opções saudáveis, mas os pesquisadores observaram que essas mudanças para alimentos com baixo teor de carbono também tiveram impacto positivo na saúde das dietas.

    Outros estudos já haviam apontado a relação entre a produção de carne e as emissões de gases de efeito estufa. Reduzir o consumo de carne é uma forma eficaz de reduzir as emissões e ajudar o meio ambiente. Não é necessário que todos se tornem vegetarianos ou veganos, mas sim que haja uma redução na quantidade de carne consumida diariamente.

    Os resultados desse estudo vêm em um momento crucial, em que as emissões de carbono atingiram um recorde em 2022. Segundo relatórios divulgados pela Agência Internacional de Energia (IEA), as emissões aumentaram em relação ao ano anterior. Esses dados reforçam a importância de tomar medidas para reduzir as emissões e combater as mudanças climáticas.

    Fontes:
    – Nature Food
    – IEA

    Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

    Substituições simples na alimentação podem reduzir emissões de carbono

    Comer mais frango em vez de carne pode reduzir as emissões de carbono. Segundo um estudo publicado na revista Nature Food, substituições simples na alimentação, como o leite de vaca pelo leite de soja ou amêndoa, podem fazer a diferença para o meio ambiente.

    Mudar alimentação reduz emissões de carbono

    De acordo com os pesquisadores, a produção de alimentos é responsável por 33% das emissões de gases de efeito estufa nos EUA, sendo a produção de carne bovina o principal contribuinte. Substituir alimentos com maior impacto climático por opções nutricionalmente semelhantes e com menores emissões pode reduzir a pegada de carbono dos alimentos em até 35% e melhorar a qualidade da dieta em até 10%.

    Redução no consumo de carne pode reduzir emissões de carbono

    Estudos anteriores já apontaram que a produção de carne impacta o planeta e contribui para o efeito estufa. Reduzir o consumo de carne é uma forma de reduzir as emissões de carbono. Segundo os pesquisadores, não é necessário que todos se tornem vegetarianos ou veganos, mas sim reduzir a quantidade de carne na alimentação diária.

    Emissões de carbono batem recorde em 2022

    Em 2022, as emissões de carbono atingiram um recorde, de acordo com um relatório da Agência Internacional de Energia. O aumento das emissões contribui para o agravamento das mudanças climáticas. Por isso, a busca por alternativas sustentáveis na alimentação se torna cada vez mais importante.

    Fontes:

    Substituições simples na alimentação (carne por frango, leite de vaca pelo leite de soja) podem reduzir emissões de carbono, que foram um recorde em 2022


    30 out
    2023
    – 14h16

    (atualizado às 17h34)

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