Pular para o conteúdo

Embrapa prepara contribuições para a Cúpula da Amazônia

O Brasil sediará o Amazon Summit nos dias 8 e 9 de agosto, em Belém (PA). Oriente evento reunirá os chefes de estado dos oito países que compõem a Organização do Tratado de Cooperação Amazônica (OTCA) com o objetivo de definir uma política geral para o desenvolvimento sustentável da região.

O encontro foi orientado pela Diretora-Executiva de Negócios da Embrapa, Ana Euler, que destacou a valimento da empresa colaborar com o apelo que o governo brasílio faz para pensar a Amazônia uma vez que um todo. “Existem desafios comuns que vão além das fronteiras. E na região existem pessoas e instituições de pesquisa que precisam se relacionar”, afirmou.

Patrocinadores

A diretora do Departamento de Meio Envolvente do Itamaraty, Maria Ikeda, destacou que a expectativa é que a cúpula fortaleça a cooperação dos países amazônicos no enfrentamento não somente dos desafios ambientais. Segundo ela, no primeiro evento para ouvir as demandas da sociedade social para a cúpula, realizada em maio, houve demandas por atenção também aos problemas urbanos da região. “Apesar de produzir muita força e chuva, a região não consegue oferecer esses serviços de qualidade para toda a população”, exemplificou.

Ainda segundo Ikeda, o encontro dos presidentes amazônicos será precedido, de 4 a 6 de agosto, pelo evento “Diálogos da Amazônia”. Será o espaço para a participação da sociedade social e demais atores interessados ​​dos oito países. “Serão cinco plenárias com temas transversais e desses debates deverão resultar resultados que pretendemos incorporar ao calendário da cúpula”, afirmou.

Patrocinadores

O diplomata também explicou que da cúpula resultará a Enunciação de Belém. E para oriente documento, o governo brasílio pretende incluir propostas concretas para a região, que promovam o combate à penúria e à pobreza, a geração de trabalho e renda para as populações amazônicas, atividades produtivas sustentáveis ​​e a conservação do bioma.

Presente ao encontro, o diretor-executivo da OTCA, Carlos Lazary Teixeira, destacou que a Embrapa sempre teve um papel muito importante na cooperação internacional que o Brasil oferece a outros países. Segundo o diplomata, para a cúpula de Belém, os oito presidentes dos países amazônicos se comprometeram a trabalhar com a melhor informação científica verosímil. “É um dos grandes ganhos desta quarta cúpula”, avaliou.

O representante da FAO no Brasil, Rafael Zavala, relembrou alguns trabalhos de cooperação internacional que tiveram a participação da Embrapa e disse vislumbrar boas oportunidades para a região amazônica. “Quando a cooperação Sul-Sul se traduz em compromisso por secção das instituições, os resultados são muito positivos”, afirmou.

Bioeconomia – Uma vez que secção do programa, o pesquisador da Embrapa Amazônia Oriental, Roberto Porro, apresentou os resultados preliminares do projeto BIAmazon, que envolve as Unidades da Embrapa Amazônia e Sede e visa edificar um projecto estratégico para a atuação da Empresa na bioeconomia da região. A abordagem é baseada em economias voltadas para a sociobiodiversidade com base no conhecimento tradicional e no diálogo com o conhecimento científico e tecnológico.

Porro defendeu uma bioeconomia inclusiva baseada no protagonismo dos povos indígenas, comunidades tradicionais e agricultores familiares no envolvente de inovação. “O concepção de bioeconomia inclusiva, que está sendo construído e discutido em conjunto, tem uma vez que base o papel das populações locais na gestão de seus recursos, sistemas produtivos sustentáveis, valorização do conhecimento lugar, justiça social e secretaria equitativa de benefícios”, afirmou. o pesquisador.

O papel da Embrapa na Amazônia

A reunião de preparação da cúpula também contou com a presença dos dirigentes das nove unidades da Embrapa sediadas na Amazônia Legítimo. Os gestores apresentaram as iniciativas nas agendas de cooperação transfronteiriça, desempenho e ativos desenvolvidos ou em desenvolvimento que podem ser objeto de cooperação. No contextura da cooperação em curso, são relevantes a extensão da aquacultura e a capacitação e partilha de tecnologia. Quanto às cadeias produtivas que podem ser objeto de cooperação com outros países, os gestores destacaram produtos da sociobiodiversidade e espécies nativas, uma vez que açaí, castanha da Amazônia, cupuaçu, guaraná e mel; piscicultura, fruticultura e espécies florestais.

Além de um núcleo de pesquisa em cada estado da Amazônia Legítimo, outras 30 unidades da Embrapa também atuam em solo amazônico com projetos e pesquisas para a região. Com isso, o encontro também foi cândido a todos os chefes de unidades da Embrapa que estiveram em Brasília.

Por termo, o encontro também auxiliou na redação de proposições, posicionamentos e ações da Embrapa para a Missiva de Belém, documento que servirá de base para as discussões dos países amazônicos em fóruns internacionais.


**Oriente texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo**

Fonte

Autor