Introdução
O mercado de boi gordo teve uma semana de mudanças nos preços da arroba. Os frigoríficos pressionaram as cotações para patamares abaixo da média, resultando em quedas em alguns estados, como no Centro-Norte brasileiro. O analista de Safras & Mercado, Fernando Iglesias, explica que dois fatores motivaram essa estratégia dos frigoríficos. O primeiro é a piora no desempenho das exportações, com queda nos preços médios entre 2022 e 2023. O segundo é a preocupação com o mercado interno, que registrou vendas mais fracas do que o esperado na primeira quinzena de julho.
Em São Paulo, Capital, a referência para a arroba do boi a prazo foi de R$ 250, representando queda em relação à semana anterior. Já em Dourados (MS), a arroba recuou 4,00%, enquanto em Cuiabá (MT) e Uberaba (MG) os preços se mantiveram estáveis. Em Goiânia (GO), também houve estabilidade no valor da arroba.
Boi no atacado
No mercado atacadista, os preços se mantiveram estáveis durante a semana, porém com baixo interesse dos compradores devido à concorrência com a carne de frango e suína. O quilo do corte traseiro continuou sendo vendido a R$ 18,60, enquanto o corte dianteiro permaneceu em R$ 14,40.
Exportações de carne
No que diz respeito às exportações, as vendas de carne bovina fresca, congelada ou refrigerada renderam US$ 181,764 milhões em julho, com média diária de US$ 36,352 milhões. A quantidade total exportada pelo país foi de 37,378 mil toneladas, com média diária de 7,475 mil toneladas e preço médio por tonelada de US$ 4.862,80. Comparado a julho de 2022, houve uma queda de 30,3% no valor médio diário das exportações, uma redução de 6,1% na quantidade média diária exportada e uma desvalorização de 25,8% no preço médio.
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Sumário:
1. Mercado físico de boi gordo
2. Mudanças nos preços da arroba
3. Análise de Safras & Mercado
4. Fatores que influenciaram a queda dos preços
5. Preocupação com o mercado interno
6. Variação de preços em diferentes estados
7. Mercado atacadista
7.1 Baixo interesse dos compradores
7.2 Preços mantidos estáveis
8. Exportações de carne bovina
8.1 Valor e quantidade das exportações em julho
8.2 Comparação com julho de 2022
Durante a semana, o mercado físico de boi gordo apresentou mudanças nos preços da arroba.
Segundo o analista de Safras & Mercado, Fernando Iglesias, os frigoríficos conseguiram pressionar as cotações da arroba para patamares abaixo da média em alguns estados, inclusive no Centro-Norte brasileiro.
Iglesias explica que dois fatores motivaram os frigoríficos a adotar uma estratégia de compra menos efetiva, resultando na queda dos preços.
O primeiro fator é a piora no desempenho das exportações, especialmente devido à queda dos preços médios entre 2022 e 2023.
O segundo fator é a preocupação com o mercado interno, que registrou vendas mais fracas do que o esperado na primeira quinzena de julho.
Em São Paulo, Capital, a referência para a arroba do boi a prazo foi de R$ 250, representando uma queda de 1,96% em relação à semana anterior, que estava em R$ 255.
Em Dourados (MS), a arroba recuou 4,00%, passando de R$ 250 para R$ 240 na modalidade a prazo.
Na capital de Mato Grosso, Cuiabá, a arroba permaneceu em R$ 222.
Em Uberaba (MG), o preço a prazo foi cotado a R$ 250 por arroba, sem alterações.
Já em Goiânia (GO), a indicação foi de R$ 235, mantendo-se estável.
Boi no atacado
No mercado atacadista, os preços se mantiveram estáveis durante a semana, com baixo interesse dos compradores devido à concorrência com a carne de frango e suína.
Além disso, o quilo do corte traseiro continuou sendo vendido a R$ 18,60, enquanto o corte dianteiro permaneceu em R$ 14,40.
Exportações de carne
No que diz respeito às exportações, as vendas de carne bovina fresca, congelada ou refrigerada renderam US$ 181,764 milhões em julho, com média diária de US$ 36,352 milhões.
Adicionalmente, a quantidade total exportada pelo país atingiu 37,378 mil toneladas, com média diária de 7,475 mil toneladas. O preço médio por tonelada foi de US$ 4.862,80.
Comparado a julho de 2022, houve uma queda de 30,3% no valor médio diário das exportações. Além disso, houve uma redução de 6,1% na quantidade média diária exportada e uma desvalorização de 25,8% no preço médio. Esses dados foram divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior.
Durante a semana, houve variações nos preços da arroba no mercado físico de boi gordo. De acordo com o analista de Safras & Mercado, Fernando Iglesias, os frigoríficos conseguiram pressionar as cotações para patamares abaixo da média em alguns estados, incluindo o Centro-Norte brasileiro. Essa estratégia de compra menos efetiva foi motivada por dois fatores. O primeiro é a piora no desempenho das exportações, principalmente devido à queda dos preços médios entre 2022 e 2023. O segundo fator é a preocupação com o mercado interno, que registrou vendas mais fracas do que o esperado na primeira quinzena de julho. Em São Paulo, Capital, a referência para a arroba do boi a prazo foi de R$ 250, representando uma queda de 1,96% em relação à semana anterior. Em Dourados (MS), a arroba recuou 4,00%, passando de R$ 250 para R$ 240 na modalidade a prazo. Na capital de Mato Grosso, Cuiabá, a arroba permaneceu em R$ 222. Em Uberaba (MG), o preço a prazo foi cotado a R$ 250 por arroba, sem alterações. Já em Goiânia (GO), a indicação foi de R$ 235, mantendo-se estável.
**Boi no atacado**
No mercado atacadista, os preços se mantiveram estáveis durante a semana, com baixo interesse dos compradores devido à concorrência com a carne de frango e suína. Além disso, o quilo do corte traseiro continuou sendo vendido a R$ 18,60, enquanto o corte dianteiro permaneceu em R$ 14,40.
**Exportações de carne**
No que diz respeito às exportações, as vendas de carne bovina fresca, congelada ou refrigerada renderam US$ 181,764 milhões em julho, com média diária de US$ 36,352 milhões. Além disso, a quantidade total exportada pelo país atingiu 37,378 mil toneladas, com média diária de 7,475 mil toneladas. O preço médio por tonelada foi de US$ 4.862,80.
Comparado a julho de 2022, houve uma queda de 30,3% no valor médio diário das exportações. Além disso, houve uma redução de 6,1% na quantidade média diária exportada e uma desvalorização de 25,8% no preço médio. Esses dados foram divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior.
Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo
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