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Fenômeno ameaça safra de grãos com chuvas irregulares

    DM Anápolis

    Sumário

    1. Introdução

    2. Impactos do El Niño na agricultura

    2.1 Irregularidade das chuvas

    2.2 Altas temperaturas

    3. Impacto nas culturas temporárias

    3.1 Soja

    3.2 Milho

    3.3 Feijão

    4. Impacto na produção de frutas e hortaliças

    5. Recomendações para os agricultores

    6. Situação climática em Goiás

    7. Projeções para a produção agrícola em Goiás

    7.1 Volume de milho

    7.2 Sorgo

    7.3 Cereais, leguminosas e oleaginosas

    7.4 Cana-de-açúcar

    7.5 Soja

    Introdução

    Com efeitos significativos na agricultura goiana e brasileira como um todo, o fenômeno natural El Niño, caracterizado pelo aquecimento anormal do Oceano Pacífico, tem causado prejuízos para produtores Brasil afora. Em meio à crise climática, os mais atingidos são aqueles de culturas temporárias, como soja, milho e feijão.

    Além do calor, comum para essa época do ano, a irregularidade das chuvas tem sido um ponto de atenção para institutos e autoridades ligadas ao setor agrícola. Analista técnico do Instituto para o Fortalecimento da Agropecuária de Goiás (Ifag), Alexandro Santos, falou ao DM Anápolis sobre a situação atual no estado.

    Patrocinadores

    Segundo ele, de forma geral, a primavera, estação atual, é caracterizada pelas altas temperaturas e transição entre o período seco e chuvoso, o que coloca, principalmente, os agricultores de grãos em estado de alerta.

    “O que está acontecendo é uma influência direta do El Niño e a regularidade das chuvas, as temperaturas altas são normais, claro que pode ter um pico maior, mas não está constante. O fato de não ter chuvas mais regulares afeta principalmente quem planta culturas temporárias, quem planta grãos”, afirmou.

    Patrocinadores

    Alexandro explica que o impacto para outros segmentos de produção, como o de frutas e hortaliças, não é tão visível, pois a grande maioria dos produtores faz uso de irrigação, o que ajuda a amenizar as condições causadas pelas altas temperaturas.

    “Para quem está plantando agora ou plantou há alguns dias e as plantas estão pequenas ainda, a situação complica bastante, porque elas não vão ter o refresco necessário para crescer, para a semente germinar”, reforçou.

    “No caso dos produtores mais prejudicados, os de soja e milho, com chuvas em um tempo mais espaçado, a recomendação é que esperem e não plantem agora, espere a chuva abastecer o solo com água para ter uma segurança ainda maior”, continua.

    De acordo com o Centro de Informações Meteorológicas e Hidrológicas de Goiás (Cimehgo), os próximos dias devem ser de tempo firme e temperaturas máximas elevadas em todo o estado de Goiás, com as regiões Norte, Leste e Oeste se aproximando do 40º C. Em Anápolis, deve ficar entre os 22º C e 33º C.

    Alexandro destaca que os produtores devem acompanhar de perto a situação climática do país para tentar fazer um plantio mais assertivo. “Apesar da seca histórica na Amazônia e das enchentes no Sul, está dentro da normalidade do que acontece no El Niño”, concluiu.

    Apesar do fenômeno, prognóstico é positivo

    A produção agrícola em Goiás deve alcançar 114,6 milhões de toneladas em 2023, com crescimento de 10,6% em relação a 2022, conforme as projeções do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA), divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os dados apontam que o estado irá bater recorde e alcançar a maior produção desde o início da série histórica, em 1972.

    Os principais destaques neste ano, no comparativo com 2022, são o volume de milho, com produção de 14,1 milhões de toneladas e alta de 31,9%; sorgo, com 1,36 milhões toneladas e crescimento de 30,1%; cereais, leguminosas e oleaginosas, com produção de 32,7 milhões de toneladas e crescimento de 18,2%; cana-de-açúcar, com 80,1 milhões de toneladas e alta de 8,9%; e soja, com 16,5 milhões de toneladas, o que equivale a alta de 8,7%.

    Com efeitos significativos na agricultura goiana e brasileira como um todo, o fenômeno natural El Niño, caracterizado pelo aquecimento anormal do Oceano Pacífico, tem causado prejuízos para produtores Brasil afora. Em meio à crise climática, os mais atingidos são aqueles de culturas temporárias, como soja, milho e feijão. 

    Além do calor, comum para essa época do ano, a irregularidade das chuvas tem sido um ponto de atenção para institutos e autoridades ligadas ao setor agrícola. Analista técnico do Instituto para o Fortalecimento da Agropecuária de Goiás (Ifag), Alexandro Santos, falou ao DM Anápolis sobre a situação atual no estado. 

    Segundo ele, de forma geral, a primavera, estação atual, é caracterizada pelas altas temperaturas e transição entre o período seco e chuvoso, o que coloca, principalmente, os agricultores de grãos em estado de alerta. 

    “O que está acontecendo é uma influência direta do El Niño e a regularidade das chuvas, as temperaturas altas são normais, claro que pode ter um pico maior, mas não está constante. O fato de não ter chuvas mais regulares afeta principalmente quem planta culturas temporárias, quem planta grãos”, afirmou. 

    Alexandro explica que o impacto para outros segmentos de produção, como o de frutas e hortaliças, não é tão visível, pois a grande maioria dos produtores faz uso de irrigação, o que ajuda a amenizar as condições causadas pelas altas temperaturas. 

    “Para quem está plantando agora ou plantou há alguns dias e as plantas estão pequenas ainda, a situação complica bastante, porque elas não vão ter o refresco necessário para crescer, para a semente germinar”, reforçou. 

    “No caso dos produtores mais prejudicados, os de soja e milho, com chuvas em um tempo mais espaçado, a recomendação é que esperem e não plantem agora, espere a chuva abastecer o solo com água para ter uma segurança ainda maior”, continua. 

    De acordo com o Centro de Informações Meteorológicas e Hidrológicas de Goiás (Cimehgo), os próximos dias devem ser de tempo firme e temperaturas máximas elevadas em todo o estado de Goiás, com as regiões Norte, Leste e Oeste se aproximando do 40º C. Em Anápolis, deve ficar entre os 22º C e 33º C. 

    Alexandro destaca que os produtores devem acompanhar de perto a situação climática do país para tentar fazer um plantio mais assertivo. “Apesar da seca histórica na Amazônia e das enchentes no Sul, está dentro da normalidade do que acontece no El Niño”, concluiu. 

    Apesar do fenômeno, prognóstico é positivo 

    A produção agrícola em Goiás deve alcançar 114,6 milhões de toneladas em 2023, com crescimento de 10,6% em relação a 2022, conforme as projeções do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA), divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os dados apontam que o estado irá bater recorde e alcançar a maior produção desde o início da série histórica, em 1972.  

    Os principais destaques neste ano, no comparativo com 2022, são o volume de milho, com produção de 14,1 milhões de toneladas e alta de 31,9%; sorgo, com 1,36 milhões toneladas e crescimento de 30,1%; cereais, leguminosas e oleaginosas, com produção de 32,7 milhões de toneladas e crescimento de 18,2%; cana-de-açúcar, com 80,1 milhões de toneladas e alta de 8,9%; e soja, com 16,5 milhões de toneladas, o que equivale a alta de 8,7%.

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    Fenômeno El Niño afeta a agricultura em Goiás e no Brasil

    O fenômeno natural do El Niño, que resulta no aquecimento anormal do Oceano Pacífico, tem causado impactos significativos na agricultura goiana e brasileira como um todo. Os produtores de culturas temporárias, como soja, milho e feijão, têm sido os mais afetados pela irregularidade das chuvas e pelo calor intenso.

    Analistas técnicos do Instituto para o Fortalecimento da Agropecuária de Goiás (Ifag) ressaltam a importância da primavera, a estação atual, para os agricultores de grãos. Nessa época do ano, ocorre a transição entre o período seco e chuvoso, o que exige atenção especial devido à influência direta do El Niño.

    Irregularidade das chuvas e altas temperaturas prejudicam a produção

    A falta de chuvas regulares afeta especialmente os produtores de culturas temporárias, que dependem da regularidade das precipitações para o desenvolvimento das plantas. Aqueles que estão plantando no momento ou que plantaram recentemente enfrentam dificuldades, pois suas plantas não terão a quantidade de água necessária para crescer.

    Os produtores de frutas e hortaliças conseguem contornar a situação com o uso de irrigação, o que minimiza os efeitos das altas temperaturas. Porém, a recomendação para os produtores de soja e milho é esperar por chuvas mais consistentes antes de realizar o plantio, garantindo assim uma segurança maior.

    Acompanhamento climático e prognóstico positivo

    É fundamental que os produtores acompanhem de perto as condições climáticas do país para realizar um plantio mais assertivo. Apesar dos efeitos do El Niño, as previsões indicam um prognóstico positivo para a produção agrícola em Goiás. Segundo o Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA), divulgado pelo IBGE, espera-se um crescimento de 10,6% na produção em 2023 em comparação com 2022.

    Principais destaques da produção agrícola em Goiás

    O estado de Goiás está em vias de alcançar uma produção recorde em 2023, desde que há registros históricos a partir de 1972. Os destaques incluem a produção de milho, com um crescimento de 31,9% em relação a 2022, sorgo com aumento de 30,1%, cereais, leguminosas e oleaginosas com crescimento de 18,2%, cana-de-açúcar com alta de 8,9% e soja com crescimento de 8,7%.

    Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

    Conclusão

    Em resumo, o fenômeno El Niño tem causado prejuízos significativos para a agricultura em Goiás e no Brasil como um todo, especialmente para os produtores de culturas temporárias. A irregularidade das chuvas e as altas temperaturas têm sido um desafio para o setor agrícola, afetando o crescimento das plantas e germinação das sementes. No entanto, é importante ressaltar que, apesar dessas dificuldades, as projeções indicam um crescimento positivo na produção agrícola em Goiás nos próximos anos.

    Perguntas com respostas

    1. O que tem causado prejuízos para a agricultura em Goiás?

    O fenômeno El Niño, caracterizado pelo aquecimento anormal do Oceano Pacífico, tem causado prejuízos para a agricultura em Goiás.

    2. Quais são as culturas mais afetadas?

    As culturas temporárias, como soja, milho e feijão, são as mais afetadas pelo fenômeno El Niño.

    3. Quais são os principais impactos do El Niño?

    Além das altas temperaturas, a irregularidade das chuvas é um dos principais impactos do El Niño na agricultura.

    4. Como as altas temperaturas afetam os produtores de frutas e hortaliças?

    Os produtores de frutas e hortaliças fazem uso de irrigação, o que ajuda a amenizar as condições causadas pelas altas temperaturas.

    5. Qual é a recomendação para os produtores de soja e milho afetados pelas chuvas espaçadas?

    A recomendação é que esses produtores esperem a chuva abastecer o solo com água antes de realizar o plantio.

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