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Milho: Chicago regista perdas nesta sexta-feira, anulando ganhos prévios e acumulando…

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A sexta-feira (28) chega ao fim com os preços futuros do milho respondendo por movimentos negativos na Bolsa de Valores (B3). As principais cotações caíram até 2,1%, oscilaram na faixa entre R$ 55,90 e R$ 67,71 e acumularam

O vencimento setembro/23 foi cotado a R$ 55,90 com desvalorização de 2,10%, o novembro/23 foi cotado a R$ 59,96 com perda de 1,66%, o janeiro/24 foi negociado a R$ 63,78 com queda de 1,76%, Março/24 teve valor de R$ 67,71 com queda de 1,11%.

No acumulado semanal, os contratos futuros do cereal brasileiro registraram perdas de 2,24% para setembro/23, 1,79% para novembro/23 e 0,81% para janeiro/24, além de alta de 0,46% para março/ 24, ante o fechamento da última sexta-feira (21).

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variação semanal do milho b3

O analista de mercado da Germinar Corretora, Roberto Carlos Rafael, aponta que as cotações do milho no Brasil estiveram lateralizadas nos últimos dias, mas com metade da safrinha ainda por colher, novas ondas de pressão devem surgir nas cotações no mês de agosto .

Até as exportações, que eram vistas como a salvação da temporada, começam a ficar em risco. Rafael relata que julho teve embarques abaixo do esperado e que o produtor brasileiro precisará aproveitar a janela de exportação antes do início da safra de milho nos Estados Unidos, em setembro, para fugir da concorrência no mercado internacional.

No mercado físico brasileiro, a cotação da saca de milho também teve trajetória negativa neste último dia da semana. O levantamento feito pela equipe do Notícias Agrícolas registrou aumentos apenas em Sorriso/MT e Machado/MG. As desvalorizações ocorreram em Ubiratã/PR, Londrina/PR, Castro/PR, Marechal Cândido Rondon/PR, Pato Branco/PR, Jataí/GO, Rio Verde/GO, Eldorado/MS, Cândido Mota/SP, Itapetininga/SP e Porto de Santos/SP.

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Confira como ficaram todas as cotações desta sexta-feira

Segundo análise diária da Agrifatto Consultoria, “com os preços voltando a cair no mercado internacional e a safra avançando no Brasil, a pressão sobre os preços do milho volta e o cereal é vendido a uma média de R$ 54,70/sc no mercado físico de Campinas/SP”.

Mercado estrangeiro

Os preços internacionais do milho também fecharam a sexta-feira negativa na Bolsa de Comércio de Chicago (CBOT), retornaram todos os ganhos registrados na segunda-feira e encerraram a semana acumulando recuos.

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O contrato setembro/23 foi cotado a US$ 5,21 com desvalorização de 12,25 pontos, o contrato dezembro/23 foi cotado a US$ 5,30 com queda de 12,00 pontos, o contrato março/24 foi negociado a US$ 5,41 com baixa de 12,00 pontos e maio/24 teve valor de US$ 5,48 com perda de 11,75 pontos.

Esses índices representaram altas, em relação ao fechamento da última quinta-feira (27), de 2,25% para setembro/23, 2,21% para dezembro/23, 2,17% para março/24 e de 2,14% para maio/24.

No acumulado semanal, os contratos futuros de cereais norte-americanos registraram perdas de 1,14% para setembro/23, 1,12% para dezembro/23, 1,10% para março/24 e 1,08% para maio/24, frente ao fechamento de na última sexta-feira (21).

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mudança semanal de milho cbot

Roberto Carlos Rafael explica que a segunda-feira registrou ganhos como reflexo da grande volatilidade que tomou conta do mercado após o acirramento dos conflitos entre Rússia e Ucrânia. Mas com o passar da semana, foi o mercado meteorológico dos EUA que assumiu o controle.

Na visão do analista, os mapas dos próximos 15 dias mostram uma melhora nas condições climáticas para as lavouras nos Estados Unidos com a presença de temperaturas mais amenas, o que deve manter a projeção de grande produção no país.

Olhando para os estoques de passagem, por exemplo, Rafael aponta que os volumes devem saltar de 36 milhões de toneladas para 57 milhões de toneladas ao final do ciclo, sendo que cada 1 milhão de toneladas representa 1 dia de consumo.


Jornal Campo do Campo
Os preços futuros do milho tiveram um dia de queda na Bolsa de Valores (B3), com as principais cotações caindo até 2,1%. No acumulado semanal, os contratos futuros do milho registraram perdas, com exceção de março/24 que teve uma leve alta. O analista de mercado da Germinar Corretora alerta que, mesmo com os preços lateralizados nos últimos dias, novas pressões podem surgir nas cotações em agosto, já que metade da safrinha ainda está por colher. Além disso, as exportações também estão em risco, uma vez que as vendas abaixo do esperado em julho requerem que os produtores aproveitem a janela de exportação antes do início da safra nos EUA.

No mercado físico brasileiro, a cotação da saca de milho teve trajetória negativa, com desvalorizações em várias regiões do país. A análise diária da Agrifatto Consultoria destaca que os preços voltaram a cair no mercado internacional e a safra avançando no Brasil tem pressionado os preços, que são vendidos a uma média de R$ 54,70/sc no mercado físico de Campinas/SP.

No mercado internacional, os preços do milho também fecharam em queda na Bolsa de Comércio de Chicago (CBOT), com recuos ao longo da semana. Os mapas climáticos indicam melhora nas condições para as lavouras nos EUA, o que mantém a projeção de grande produção no país. Os estoques de passagem também devem aumentar, o que contribui para a pressão sobre os preços.

Fonte
**Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo**

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