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Cobertura de TV traz tendências da área de alimentos discutidas no Agribusiness Summit 2022

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Summit/Seara/Pontim: Consumidores têm aspirações de sustentabilidade, mas o sabor da comida é decisivo

Por Tânia Rabello e Clarice Couto

São Paulo, 08/11/2022 – No setor de proteína vegetal, tendência mundial, há expectativas de sustentabilidade por parte do consumidor, mas o sabor dos alimentos é decisivo, disse o diretor executivo de Negócios da Seara Base Vegetal ( Incrível! e Margarinas), Gabriela Pontin. Ela participou de painel sobre alimentação no Summit Agro 2022, promovido pelo jornal O Estado de S. Paulo🇧🇷

Sobre a sustentabilidade da “carne vegetal”, ou seja, carne produzida exclusivamente com vegetais, Pontin disse que é uma tendência irreversível no futuro, já que, para alimentar 10 bilhões de pessoas no mundo em 2050, seguindo os atuais sistemas de produção de proteína, seria necessário alojar 70% mais animais do que hoje. “É impossível”, disse ele.

Assim, a Seara – segmento da JBS ligado ao setor de suínos e aves e, agora, de proteína vegetal – tem “esse desafio e está superfocada nele”, disse Pontin, principalmente no sentido de “melhorar seus processos, o que já existe e fazer o possível para melhorar a alimentação da população”, garantiu. “Esse é um compromisso de todas as nossas indústrias, da JBS e da Seara.”

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Em relação à proteína vegetal, da Incrível! da Seara, também há uma busca pela sustentabilidade e parceria com os produtores, embora Pontin diga que a empresa ainda não tem “todas as soluções”. “A proteína vegetal é um produto novo, embora com propriedades nutricionais muito semelhantes (com a proteína animal)”, disse.

Pontin acrescentou, em relação aos fornecedores, que eles têm garantia de soja não transgênica e produtores com certificados ambientais. Entre os ingredientes produzidos aqui ou importados, Pontin afirma que o Incrível! pretende, até o próximo ano, trabalhar com ingredientes 100% naturais. “Apesar de ainda importarmos muitos ingredientes, temos trabalhado aqui com soja em áreas regeneradas e trabalhando com grandes fornecedores, para que eles estejam dispostos a inovar e trazer essas soluções na própria proteína e em corantes naturais.”

O executivo garantiu que “tem muita gente interessada em proteína vegetal, o que é bom”. Segundo Pontin, em diversos fóruns nacionais e internacionais, todos estão “muito focados em investir em tecnologia para chegar a um ponto ideal (de proteína vegetal)”, continuou. “Ou seja, entregar o que o consumidor quer e ver que ele não está comendo algo ruim, e que tem muita coisa boa ali.”

Summit/Tindle/André Menezes: Nossa leitura é que o consumo de produtos de origem vegetal está avançando

Por Clarice Couto e Tânia Rabello

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São Paulo, 08/11/2022 – O cofundador e CEO da foodtech de proteínas vegetais TiNDLE, André Menezes, avalia que há como expandir o mercado de proteínas vegetais. “Nossa leitura é de que o consumo de produtos de origem vegetal está avançando, inclusive para outros espaços, como restaurantes”, disse Menezes, que participa do segundo dia do Summit Agribusiness 2022, promovido pelo jornal O estado de São Paulo🇧🇷

A diretora executiva de Negócios da Seara Base Vegetal, Gabriela Pontin, reforçou que o mercado de proteína vegetal é “muito promissor”, tendo em vista a perspectiva de aumento da demanda por proteína vinda das populações orientais. “No Oriente, temos uma população cada vez mais exigente em proteínas. A cadeia da proteína vegetal é muito nova, é muito incipiente, ainda não sabemos qual será o tamanho dela, mas é muito promissora, tanto que fizemos um spin off do negócio para olhar a proteína vegetal”, ela disse.

A diretora-executiva de Transformação Digital e ESG da Nestlé Brasil, Bárbara Sapunar, considerou que, apesar de pesquisas mostrarem que cerca de 80% das pessoas estão dispostas a mudar de marca e até pagar mais por isso, é preciso dar “um empurrãozinho” para o consumidor a experimentar novos produtos. “Há uma tendência de manter os padrões tradicionais de consumo, então temos que ter um portfólio amplo de produtos, com opções para diferentes clientes e marcas. Essa tem sido a nossa estratégia”, explicou.

O presidente da fazenda pioneira na produção de leite A2, Agrindus, Roberto Jank Jr., afirmou que há espaço e demanda no mercado para leite sem conservantes, “mais natural”. “Acredito neste mercado. De preferência, sem grande necessidade de transporte”, acrescenta, referindo-se às compras próximas do local de produção, de forma a reduzir o impacto ambiental. Menezes, do TiNDLE, reforçou que existem diferentes consumidores e realidades no mundo e que, por isso, “a demanda global por proteína vai exigir diferentes tecnologias e políticas, bem como a educação do gosto dos consumidores”.

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Assista ao Summit Agro 2022, que segue até amanhã, no link https://www.youtube.com/watch?v=Q07LR9gbr1MContatos: [email protected] e [email protected]

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Fonte: Agro

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