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Fapa e Biotrigo desenvolvem trigo nacional para produção de malte no Brasil

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AGRO: Fapa e Biotrigo criam o primeiro trigo brasileiro para fabricar malte

O trigo é um dos cereais mais consumidos no mundo e está presente em pães quentinhos, bolos macios e biscoitos crocantes. Sua versatilidade é tão grande que ultrapassa a indústria alimentícia, servindo inclusive como matéria-prima para a produção de biocombustível. Com tantas opções, é importante destacar que o trigo não é tudo igual: as cultivares possuem características específicas que se adaptam em maior ou menor grau aos diferentes tipos de uso.

Lançar – É o que comprovam a Fapa (Fundação Agrária de Pesquisa Agropecuária) e a Biotrigo Genética com o lançamento da Biotrigo Weiss, primeira cultivar de trigo desenvolvida no Brasil para a fabricação de malte. A nova cultivar será apresentada na abertura do 16º Encontro da Comissão Brasileira de Pesquisa do Trigo e Triticale (16º RCBPTT), na noite do dia 25 de julho, no Centro de Eventos Agrária. Durante a cerimônia, será aberto um barril de cerveja feita com Malte de Trigo produzido com Biotrigo Weiss, e os participantes do evento poderão degustar essa novidade.

Parceria – A parceria entre a Fapa e a Biotrigo nas pesquisas de melhoramento genético do trigo existe desde 2008. No caso da Biotrigo Weiss, foram seis anos de trabalho para chegar a uma cultivar que atendesse às especificações necessárias para a indústria cervejeira, como baixo teor de proteína, alto rendimento de extrato e bom sortimento, aliadas ao bom desempenho no campo, como boa produtividade, tolerância ao acamamento e baixa suscetibilidade a doenças. “O Brasil é o terceiro maior produtor de cerveja do mundo e com o aumento do número de cervejarias também há uma maior demanda por diversos produtos, como o Malte de Trigo. Percebemos essa demanda do mercado a partir de uma visita técnica de dois mestres cervejeiros da Alemanha. Um pouco mais tarde, a Fapa e a Agrária entraram em contato conosco em busca desse tipo de genética. Dessa forma, passamos a trabalhar juntos para o desenvolvimento de cultivares nacionais de trigo para fabricação de malte, sendo o Biotrigo Weiss o primeiro fruto dessa parceria”, explica Kênia Paula Ribeiro Meneguzzi, Gerente de Desenvolvimento de Produto para a Indústria da Biotrigo.

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Plantio – Embora já possua o selo da Agrária Malte para a fabricação do insumo cervejeiro, a Biotrigo Weiss ainda não está presente na produção do Malte de Trigo destinado ao mercado. Segundo Juliano Luiz de Almeida, pesquisador da Fapa, as lavouras de sementes com a nova cultivar começaram a ser plantadas este ano e a produção do cereal em escala suficiente para atender a demanda da indústria deve se concretizar em 2025. Criamos uma cultivar com características muito parecidas com o produto que vem do exterior, o que será um ganho para nossa indústria, pensando na redução de custos, e para nossos cooperados, em termos de rentabilidade”, esclarece Almeida.


A Fundação Agrária de Pesquisa Agropecuária (Fapa) e a Biotrigo Genética lançaram a Biotrigo Weiss, a primeira cultivar de trigo desenvolvida no Brasil para a fabricação de malte. A nova cultivar foi apresentada no 16º Encontro da Comissão Brasileira de Pesquisa do Trigo e Triticale e os participantes puderam degustar uma cerveja feita com Malte de Trigo produzido com essa cultivar. A parceria entre a Fapa e a Biotrigo existe desde 2008 e o desenvolvimento da Biotrigo Weiss levou seis anos de trabalho para atender às especificações necessárias para a indústria cervejeira.

O objetivo dessa parceria é suprir a demanda crescente por produtos como o Malte de Trigo, impulsionado pelo aumento do número de cervejarias no Brasil, que é o terceiro maior produtor de cerveja do mundo. O plantio das lavouras de sementes da nova cultivar começou neste ano e a produção em escala suficiente para atender à demanda da indústria deve ocorrer em 2025.

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A Biotrigo Weiss possui características similares às cultivares importadas, o que trará benefícios para a indústria e cooperativas brasileiras, reduzindo custos e aumentando a rentabilidade. Essa iniciativa demonstra o potencial de inovação e desenvolvimento da agroindústria brasileira, atendendo às demandas específicas dos setores alimentício e cervejeiro.

Fonte
**Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo**

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