Impacto da suspeita de vaca louca na pecuária brasileira
A suspeita de um caso de vaca louca no Pará tem causado grande expectativa e impacto nos setores da pecuária brasileira. Enquanto aguardam os resultados dos exames feitos no Canadá, os preços da arroba do boi gordo têm apresentado quedas significativas em várias regiões do país.
Sugestões de mudanças no protocolo sanitário
O presidente da Associação Nacional da Pecuária Intensiva (Assocon), Maurício Veloso, destacou a importância de sugestões de mudanças no protocolo sanitário assinado com a China. A entidade está propondo alterações para que casos atípicos de vaca louca recebam um tratamento diferenciado e que a retomada das exportações seja automática após a confirmação de que não há riscos sanitários.
Impacto nos preços da arroba bovina
A confirmação da suspeita de vaca louca no Pará já tem causado impactos nos preços da arroba bovina em diferentes regiões do Brasil. Quedas significativas foram registradas em praças como Goiânia, Uberaba, Cuiabá e São Paulo, evidenciando a preocupação e repercussão desse caso no mercado.
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Sumário
1. Impacto da suspeita de vaca louca no Pará
1.1 Variação nos preços da arroba do boi gordo
2. Mudanças propostas pela Associação Nacional da Pecuária Intensiva
3. Cotação do boi gordo após a confirmação do caso
Setores da pecuária brasileira estão na expectativa dos resultados dos exames feitos no Canadá que vão determinar se o caso de vaca louca no Pará foi atípico ou clássico.
Enquanto aguardam os resultados, os preços da arroba do boi gordo vêm caindo em várias praças do país.
Em entrevista ao programa Planeta Campo, o presidente da Associação Nacional da Pecuária Intensiva (Assocon), Maurício Veloso, afirmou que a entidade sugeriu ao Ministério da Agricultura mudanças no protocolo sanitário assinado com a China que determina a interrupção imediata das exportações brasileiras em caso suspeito, mesmo que seja atípico.
Segundo Veloso, o caso do Pará não pode ser tratado como vacalouca.
A Assocon formalizou um pedido junto ao Ministério da Agricultura sugerindo a criação de um grupo técnico para discutir alterações no protocolo, como por exemplo, que a vaca louca tenha o mesmo tratamento da febre aftosa e que a retomada das exportações sejam automáticas assim que o caso seja confirmado como atípico.
Veloso confirmou que nenhum outro país do mundo tem um protocolo sanitário como o que o Brasil assinou com a China há oito anos.
“Este protocolo nosso, infelizmente, é uma jabuticaba”, afirmou Veloso. “O que é falho nesse protocolo é que da mesma forma que é automático o embargo, deveria ser automático o regresso das negociações normais, uma vez comprovado que não há nenhuma espécie de risco sanitário nos humanos e nos animais, e isso não acontece”, disse.
A proposta da associação é que, da mesma forma que são tratados os casos de aftosa, os casos de encefalopatia espongiforme bovina (EEB) sejam tratados de forma regionalizada. “Aconteceu algum problema no interior do Acre, então que fique circunscrito a um raio aquela cidade do Acre”, explicou Veloso. “Por que eu vou penalizar os produtores de outra região por uma coisa que aconteceu lá no Acre?”, questionou.
Cotação do boi gordo
Desde a confirmação do caso, em 22 de fevereiro, a cotação da arroba bovina vem apresentando queda em várias praças brasileiras.
Em apenas seis dias, a arroba em Goiânia desvalorizou R$ 20, representando uma queda de 7,5%.
Em Uberaba, a queda foi de R$ 15 ou 5,5%.
Em Cuiabá, a queda foi de R$ 11, o que representa uma queda de 4,4%.
A menor queda foi registrada em São Paulo, com apenas R$ 5, o que representa uma queda de 1,8%.
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O Impacto da Suspeita de Vaca Louca na Pecuária Brasileira
Expectativas e Preocupações nos Setores da Pecuária Brasileira
Setores da pecuária brasileira estão na expectativa dos resultados dos exames feitos no Canadá que vão determinar se o caso de vaca louca no Pará foi atípico ou clássico. Enquanto aguardam os resultados, os preços da arroba do boi gordo vêm caindo em várias praças do país.
O Posicionamento da Associação Nacional da Pecuária Intensiva (Assocon)
Em entrevista ao programa Planeta Campo, o presidente da Associação Nacional da Pecuária Intensiva (Assocon), Maurício Veloso, afirmou que a entidade sugeriu ao Ministério da Agricultura mudanças no protocolo sanitário assinado com a China. A proposta da associação é que, da mesma forma que são tratados os casos de aftosa, os casos de encefalopatia espongiforme bovina (EEB) sejam tratados de forma regionalizada.
Impacto nas Cotações da Arroba Bovina
Desde a confirmação do caso, em 22 de fevereiro, a cotação da arroba bovina vem apresentando queda em várias praças brasileiras. Em apenas seis dias, a arroba em Goiânia desvalorizou R$ 20, representando uma queda de 7,5%. Em Uberaba, a queda foi de R$ 15 ou 5,5%. Em Cuiabá, a queda foi de R$ 11, o que representa uma queda de 4,4%. A menor queda foi registrada em São Paulo, com apenas R$ 5, o que representa uma queda de 1,8%.
Os Desafios do Setor Pecuário Brasileiro
A pecuária brasileira enfrenta desafios significativos com a suspeita de caso de vaca louca no Pará. A expectativa dos resultados dos exames feitos no Canadá tem gerado preocupações nos setores da pecuária, principalmente devido ao impacto nas cotações da arroba bovina. O presidente da Associação Nacional da Pecuária Intensiva (Assocon), Maurício Veloso, propôs mudanças no protocolo sanitário assinado com a China, visando criar um tratamento regionalizado para os casos de encefalopatia espongiforme bovina (EEB). Enquanto isso, as cotações da arroba do boi gordo continuam caindo em diversas regiões do Brasil, refletindo as incertezas que permeiam o setor pecuário.
Com o impacto direto nas atividades pecuárias, as mudanças propostas pela Assocon visam minimizar os efeitos negativos de um caso suspeito de vaca louca e garantir uma abordagem mais regionalizada e equitativa. A esperança é que o Brasil possa retomar as exportações automaticamente, uma vez que o caso seja confirmado como atípico, sem penalizar desnecessariamente os produtores de outras regiões. A necessidade de um protocolo mais flexível e adaptável é evidente, considerando o contexto atual e os desafios enfrentados pelo setor pecuário brasileiro.
No entanto, as oscilações nas cotações da arroba bovina continuam a gerar preocupações para os produtores, com quedas significativas em várias praças brasileiras. A instabilidade gerada pela suspeita de vaca louca no Pará tem influenciado negativamente o mercado e levantado questões sobre a resiliência do setor pecuário diante de desafios emergentes. Em meio a essas incertezas, a necessidade de uma abordagem equitativa e focalizada para casos de EEB se torna cada vez mais evidente, como destacado pela Associação Nacional da Pecuária Intensiva (Assocon).
À medida que o setor aguarda ansiosamente os resultados dos exames realizados no Canadá, a pressão sobre as autoridades para revisar o protocolo sanitário existente e adotar medidas mais adaptáveis e sensíveis aos locais específicos se intensifica. A proposta de criar um grupo técnico para discutir alterações no protocolo é um passo promissor em direção a uma abordagem mais regionalizada e equitativa para casos suspeitos de vaca louca. A necessidade de um tratamento mais eficaz e flexível para casos atípicos de EEB é vital para preservar a estabilidade e a sustentabilidade do setor pecuário brasileiro.
Em conclusão, a suspeita de um caso de vaca louca no Pará tem desencadeado preocupações e incertezas nos setores da pecuária brasileira. A queda nas cotações da arroba bovina reflete a instabilidade e os desafios enfrentados pelo mercado, enquanto a necessidade de um protocolo mais adaptável para casos de EEB se torna cada vez mais evidente. A proposta de revisão do protocolo sanitário assinado com a China representa um passo importante em direção a uma abordagem mais regionalizada e equitativa, visando proteger os interesses dos produtores e garantir a resiliência do setor pecuário diante de desafios emergentes.
Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo
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