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“Do ponto de vista legal e moral, o TSE não tem mais condições de conduzir o…

A demissão do servidor do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), Alexandre Gomes Machado, que coordenou a distribuição da propaganda eleitoral e que ocorreu após a denúncia da campanha de Jair Bolsonaro, esquentou ainda mais nos dias que antecederam o segundo turno das eleições presidenciais no brasil. . E de acordo com o cientista político Paulo Moura, do Canal Dextra, isso afeta claramente o resultado das eleições e, sobretudo, aumenta significativamente o grau de incerteza sobre a eleição, incluindo a realização de eleições no dia 30.

“O deputado federal Sanderson (PL-RS), que é policial, em entrevista à Jovem Pan News, defendeu o adiamento da eleição. regiões decisivas onde Lula lidera. E se isso acontecesse no primeiro turno, o resultado poderia ser diferente”, explica Moura. “A propaganda do presidente não chegou aos eleitores ou chegou a uma proporção de 20% a 25% do que deveria, e a propaganda de Lula tomou o seu lugar.”

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O ex-servidor procurou a Polícia Federal logo após sua demissão, alegando temer sua integridade física e ter sido vítima de abuso de autoridade. Afinal, ele foi demitido sem motivo ou sem motivo aparente. “Sua superior hierárquica, a senhora Ludmila Maluf, é funcionária de confiança de Alexandre de Moraes, tem laços pessoais com ele. E Alexandre de Moraes, presidente do tribunal, está calado até agora. (atualizado com nota do TSE às 16h30, horário de Brasília). Em circunstâncias normais, ele teria que vir a público no momento em que recebesse uma denúncia dessa gravidade – com provas – no mínimo declarar à opinião pública que estava declarando uma investigação e que tudo seria esclarecido”, detalha o cientista. .

Moura também critica a afirmação do TSE de que não é sua responsabilidade divulgar a mídia. “O plano de mídia, onde é especificado quantos comerciais e em que horários devem ser distribuídos, é postado em um link do TSE e o anúncio é postado em um link do TSE. Sai de lá, para todas as rádios”, disse explica. “Não há como isentar o TSE de responsabilidade. Então, temos uma eleição sob suspeita. É uma fraude de grandes proporções que prejudica até a credibilidade da instituição gestora da eleição. legal e moral, o TSE não está mais em uma posição para conduzir esta eleição”.

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No vídeo abaixo, veja a análise completa de Paulo Moura, durante o programa Tempo & Dinheiro, de João Batista Olivi:

Machado afirma ter sido demitido após e-mail enviado a Ludmila Boldo Maluf, chefe de gabinete da secretária da presidência do TSE. O servidor explicou ainda que a mensagem enviada seria sobre outro e-mail que recebeu da rádio JM On Line, admitindo que entre os dias 7 e 10 de outubro havia parado de repostar 100 inserções da coalizão Pelo Bem do Brasil em sua programação.

Mais do que isso, ele também diz que acredita ter sido demitido por ter alertado – desde 2018 – sobre falhas de fiscalização e fiscalização na veiculação de propaganda eleitoral gratuita. A renúncia foi publicada na edição desta quarta-feira (26) do Diário Oficial da União.

Isenção de TSE

Após a denúncia da campanha de Bolsonaro, o TSE exigiu provas e a equipe do presidente o fez. Ele entregou ao tribunal um relatório que cita oito rádios da Bahia e de Pernambuco que teriam apresentado mais inserções do PT do que do PL. O período em questão é de 7 a 14 de outubro, principalmente, e a diferença entre colocações ultrapassa 700.

NOTA OFICIAL DO TSE:

Comunicado de imprensa

TSE esclarece sobre exoneração de servidores

O Tribunal Superior Eleitoral informa que a exoneração do servidor público Alexandre Gomes Machado, que ocupava cargo em comissão de confiança de Assessor (CJ-1) da Secretaria do Judiciário, foi motivada por indícios de reiteradas práticas de assédio moral, inclusive de motivação política , que será devidamente compensado.

A reação daquele servidor foi, claramente, uma tentativa de evitar sua possível e futura responsabilidade em um processo administrativo que será imediatamente instaurado.

As alegações feitas pelo servidor em depoimento perante a Polícia Federal são falsas e criminosas e, igualmente, serão responsabilizadas.

Ao contrário do que foi noticiado no comunicado, a chefia imediata do servidor esclarece que nunca houve qualquer informação do servidor que “desde 2018 informa repetidamente ao TSE que há falhas de fiscalização e fiscalização na colocação de encartes de propaganda eleitoral gratuita. ”.

Se o funcionário, no exercício das suas funções, identificar qualquer falha nos procedimentos, deverá, nos termos da lei, comunicar imediata e formalmente ao superior hierárquico, sob pena de responsabilização.

É importante reiterar que compete às emissoras de rádio e televisão cumprir o que determina a legislação eleitoral sobre a divulgação regular de propaganda eleitoral durante a campanha. É importante lembrar que não é função do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) distribuir o material a ser veiculado no horário livre. São as emissoras de rádio e televisão que devem se planejar para ter acesso à mídia e divulgá-la, e os candidatos têm o dever de fiscalização, seguindo as regras estabelecidas na Resolução TSE nº 23.610/2019.



Fonte: Noticias Agricolas

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