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Crescimento de 34% na safra em outubro

    Safra paulista de grãos 2022/23 é estimada em 10 milhões de toneladas
    Crescimento de 34% na safra em outubro
    Crescimento de 34% na safra em outubro

    No entanto, geadas tardias, chuvas fortes e falta de luz podem comprometer a produtividade e a qualidade dos grãos.

    É o que aponta o Boletim Agrícola de outubro, que traz, entre outros assuntos, expectativas de aumento da produtividade do alho, queda nas exportações de frango e suíno e preocupações para os produtores de leite.

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    O Boletim Agrícola É produzido mensalmente pela Epagri/Cepa com os indicadores das principais cadeias produtivas do agronegócio catarinense.

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    As estimativas da Epagri/Cepa indicam um aumento de 34% na safra de trigo catarinense este ano, em relação ao ano passado, com base em uma área plantada de 137,6 mil hectares.

    No entanto, geadas tardias, chuvas fortes e falta de luz podem comprometer a produtividade e a qualidade dos grãos.

    Até a última semana de setembro, apenas 2,6% da área destinada ao cultivo do cereal em Santa Catarina havia sido colhida, e já dava sinais da influência do clima.

    O excesso de chuvas comprometeu as operações de colheita, que devem se intensificar a partir da segunda quinzena de outubro, se as condições climáticas cooperarem.

    Os preços do trigo no mercado catarinense voltaram a cair em setembro, o preço médio mensal foi de R$ 95,46 por saca de 60 kg, uma variação de -9,8%.

    O mercado interno segue em ritmo calmo, com negociações pontuais. Os preços baixos são reflexo da expectativa de uma grande safra nacional.

    A estimativa inicial da safra de arroz catarinense aponta para estabilidade da área, em torno de 147 mil hectares, e leve retração na produtividade, já que no último ciclo a produtividade ficou acima da média.

    Até o momento, 82% da área estimada de arroz para o estado já foi semeada e 99,17% estão em condições ideais para a lavoura.

    Os preços do arroz em casca em Santa Catarina apresentaram tendência de estabilidade entre setembro e a primeira quinzena de outubro.

    Na comparação com agosto, o preço médio de setembro em Santa Catarina foi 0,24% menor, fechando em R$ 70,42 por saca de 50kg.

    A estimativa atual para a primeira safra de feijão 2022/23 em Santa Catarina indica que a área plantada deve cair cerca de 4%, refletindo o aumento dos custos de produção e a redução dos preços do produto nos últimos meses.

    As operações de plantio já começaram nas regiões mais quentes e de menor altitude.

    Até a última semana de setembro, cerca de 20% da área destinada ao plantio de feijão primeira safra no Estado já havia sido plantada.

    O preço médio do feijão carioca voltou a cair em setembro no mercado catarinense, caindo 1,03% em relação a agosto, fechando a média mensal em R$ 253,80 por saca de 60kg.

    Para o feijão preto, os preços permaneceram estáveis, fechando a média mensal em R$ 180,85 por saca de 60kg.

    O início da safra de milho em Santa Catarina apresenta alguns problemas devido às constantes chuvas na primeira quinzena de outubro.

    Algumas áreas terão que ser replantadas.

    Após sucessivas quedas desde março, os preços do milho para os produtores catarinenses apresentaram recuperação de 1,54% em setembro.

    Fatores de alta prevalecem até o início de outubro.

    Os preços da soja para os produtores catarinenses tiveram leve alta em setembro, mantendo-se praticamente estáveis ​​até o início de outubro.

    Os valores vinham caindo desde o início do ano, até atingirem o mínimo de R$ 173,43 a saca em agosto.

    O relatório de outubro do USDA mostra que a safra de soja 2022/23, tanto nos Estados Unidos quanto em outros países produtores, será alta.

    A estimativa inicial da safra brasileira também é superior à anterior, fatores que atuam nos mercados internacional e doméstico.

    A Epagri/Cepa atualizou a estimativa da produção de alho catarinense, que aponta para uma safra 2022/23 de 16.070 toneladas, distribuídas em 1.491 ha de área plantada.

    A expectativa é de aumento de 1,98% na produtividade, dependendo das condições climáticas durante o período de desenvolvimento da cultura.

    Os preços internacionais estão cotados a US$ 0,87/kg (FOB), entre os mais baixos dos últimos anos.

    A produção nacional só não é afetada porque o câmbio não é favorável às importações e o frete internacional continua alto.

    A safra de cebola 2022/23 em Santa Catarina deve ultrapassar 525 mil toneladas, se as condições climáticas forem adequadas, com chuvas bem distribuídas e boa luminosidade.

    O Estado continua sendo o maior produtor nacional.

    Os ceboleiros catarinenses plantaram 17.625ha para o ciclo que se inicia.

    A microrregião de Ituporanga é a maior produtora do estado, com 46,5% da área plantada, seguida pela microrregião do Tabuleiro, com 18% da área.

    A microrregião de Joaçaba ocupa a terceira posição, com 10,4% e a microrregião de Rio do Sul, a quarta, com 8,76% da área plantada no estado.

    O preço médio do boi gordo em Santa Catarina em outubro registrou alta de 1,8% na média estadual, em relação ao mesmo mês do ano passado.

    Nas primeiras semanas de outubro, o preço em Santa Catarina caiu 2,8% em relação a setembro, seguindo a tendência nacional.

    Os preços no atacado da carne bovina também caíram em relação ao mês anterior: -0,5% para o dianteiro e -0,4% para o traseiro.

    Ao comparar os valores atuais com os de outubro de 2021, há aumentos de 2,2% para a carne do dianteiro e de 7,5% para a do traseiro, com média de 4,9%.

    Santa Catarina exportou 80,85 mil toneladas de carne de frango (in natura e industrializada) no último mês, queda de 10,5% em relação às exportações do mês anterior e de 21,3% em relação a setembro de 2021.

    A receita foi de US$ 176,09 milhões, queda de 11,8% em relação ao mês anterior. mês anterior e 6,1% a partir de setembro de 2021.

    No acumulado do ano, Santa Catarina exportou 765,8 mil toneladas, com faturamento de US$ 1,63 bilhão, alta de 0,2% e 21,8%, respectivamente, em relação ao mesmo período do ano passado.

    O estado foi responsável por 22,7% da receita gerada pelas exportações brasileiras de carne de frango neste ano.

    Santa Catarina exportou 53,62 mil toneladas de carne suína (in natura, processada e miúdos) em setembro, queda de 13,8% em relação às exportações do mês anterior e de 7% em relação a setembro de 2021.

    A receita, por sua vez, foi de US$ 131,70 milhões, queda 12,3% em relação ao mês anterior e 3,2% em relação a setembro de 2021.

    No ano, o estado exportou 446,48 mil toneladas de carne suína, com faturamento de US$ 1,04 bilhão, alta de 1,9% em quantidade, mas queda de 4,2% em valor em relação ao mesmo período, período de 2021.

    Santa Catarina respondeu por 56,7% da receita e 55,1% do volume de carne suína exportada pelo Brasil este ano.

    Os preços recebidos pelos produtores continuaram a cair acentuadamente em outubro e as importações atingiram níveis raramente vistos em setembro.

    Nos níveis atuais de preços recebidos, a rentabilidade da atividade leiteira já é preocupante para muitos produtores, dificultando recuperações mais significativas da produção leiteira nacional.

    Entre agosto e início de outubro, houve manutenção da valorização dos preços da banana catarinense, com aumento da demanda no mercado local e nos estados do Sudeste do país.

    A oferta nacional da fruta segue abaixo da demanda, com preços acima da média para o período.

    A expectativa é que a melhora na qualidade da fruta nos próximos meses e o aumento do volume produzido possam reduzir os preços ao consumidor, mantendo a margem de lucro no mercado.

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