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COMO MAIOR EXPORTADOR PARA EUA BOI GORDO ALIVIA MERCADO INTERNO

    A ordem para os compradores de gado e uma so Barganhar o preco e comprar na pressao. 1

    O Brasil é o país que mais exporta carne bovina para os Estados Unidos.

    Esta é a primeira vez que a proteína brasileira chega ao topo da lista, depois de ultrapassar

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    • Canadá
    • Austrália
    • Nova Zelândia
    • México.

    Segundo dados divulgados pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) na quarta-feira (6 de abril de 2022), em janeiro, os americanos compraram 45,4 mil toneladas de carne bovina do Brasil. O acumulado até o 1º trimestre de 2022 foi de 71 mil toneladas dessa proteína.

    Com o aumento, as exportações para os norte-americanos são 446% maiores do que no mesmo período de 2021.

    Naquele ano, apenas 7% da carne bovina consumida nos EUA era brasileira. Hoje, o percentual corresponde a 25%.

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    Em todo o ano passado, o Brasil exportou 168 mil toneladas de carne bovina para os EUA, em 2020 foram 100 mil.

    De 1º de outubro de 2021 (quando o ano fiscal dos EUA começa) até o final de fevereiro de 2022, as importações de carne bovina dos EUA totalizaram 505.000 toneladas.

    Estima-se que o setor agrícola importe um total de US$ 172,5 bilhões este ano.

    Além de importar a matéria-prima, os Estados Unidos também exportam. Para este exercício, estima-se uma exportação total de US$ 183,5 bilhões em produtos agrícolas.

    De outubro a fevereiro, a receita totalizou US$ 84,1 bilhões, um aumento de 9% em relação ao mesmo período anterior.

    Em ritmo maior, as importações cresceram 21%, chegando a US$ 79,2 bilhões.

    Além da carne bovina, a carne suína também ganhou espaço no mercado norte-americano.

    O Brasil exportou 3.783 toneladas para os EUA em janeiro e fevereiro deste ano.

    Isso é 121% a mais do que no bimestre anterior.

    cotação da arroba continua recuando

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    O mercado físico de carne bovina registrou preços estáveis ​​a baixos nesta quinta-feira (7). Segundo o analista Fernando Henrique Iglesias, da consultoria Safras & Mercado, o ambiente de negócios ainda sugere a continuidade desse movimento no curto prazo, já que os saldos de abate continuam bastante confortáveis ​​na maior parte do país.

    Além disso, o movimento do câmbio continua relevante, afetando o comportamento dos frigoríficos exportadores na compra de gado.

    • Em São Paulo, a referência para a arroba de carne bovina foi de R$ 329.
    • Em Dourados (MS), a arroba foi indicada a R$ 301.
    • Em Cuiabá (MT), a arroba foi indicada a R$ 306.
    • Em Uberaba (MG), os preços a R$ 320 a arroba.
    • Em Goiânia (GO), a indicação era de R$ 300 para a arroba de carne gorda.

    Atacado

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    No atacado, o dia registrou alta nos preços da carne bovina. Segundo Iglesias, o movimento já era esperado, dada a boa reposição entre atacadistas e varejistas durante a primeira quinzena de abril, período mais atrativo para o consumo.

    “Além disso, o feriado de Páscoa da próxima semana é um importante impulsionador do consumo. No entanto, a preferência de parte significativa da população continua recaindo sobre a carne de frango, algo compreensível em um ambiente marcado pelo lento crescimento econômico”, afirmou.

    O dianteiro custava R$ 16,60 o quilo, R$ 0,20 a mais. A ponta da agulha custava R$ 15,70 o quilo, mais R$ 0,20. Já o traseiro ficou com o preço de R$ 23,50 o quilo.

    boa performance das exportações brasileiras mantém preço interno elevado

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    Os embarques de carne bovina in natura registraram desempenho recorde para o mês de março, cenário que continuou sustentando os preços dos animais para abate.

    Em março, foram exportadas 169,41 mil toneladas do produto in natura, um recorde para o mês, com avanços de 6,48% em relação ao mês anterior e de 26,6% em relação ao mesmo mês de 2021, segundo dados da Secex. .

    Quanto ao Indicador CEPEA/B3 (mercado paulista), atingiu, em 24 de março, o máximo nominal da série histórica do Cepea, iniciada em 1994, de R$ 352,05.

    No início de abril, os valores continuam firmes: a alta do Indicador CEPEA/B3 entre 31 de março e 6 de abril foi de 4,16%, para R$ 336,70.

    BOI TEM PREÇO MISTO E SECA PODE ACENTUAR A QUEDA DE VALOR

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    Os preços do boi gordo seguem sendo pressionados pelas indústrias que, neste momento, trabalham com escalas de abate confortáveis, dólar instável e período seco levando a maior oferta de boiada!

    O mercado físico do boi gordo apresentou preços de estáveis a mais baixos nesta última quarta-feira, 06, a depender da praça pecuária avaliada pelo país.

    As indústrias, mesmo aquelas que atendem o mercado externo, estão com escalas de abate confortáveis para o momento, trazendo um cenário de pressão negativa nos preços. Desta forma, o pecuarista segue apreensivo com o prejuízo na desvalorização da arroba somado ao alto custo de produção.

    A ordem para os compradores de gado é uma só: “Barganhar o preço e comprar na pressão!”.

    Até onde vai essa pressão e como estão as cotações?

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    A praça paulista abriu mais um dia ofertando preços menores no comparativo diário.

    A cotação para o boi gordo caiu R$2,00/@ e a da novilha gorda R$5,00/@.

    Para a vaca gorda a cotação ficou estável. Assim, as referências para a cotação do boi, vaca e novilha estão, respectivamente, em R$322,00/@, R$285,00/@ e R$317,00/@, preços brutos e a prazo. Sendo assim, em São Paulo, conforme supracitado, o valor médio para o animal terminado apresentou uma média geral a R$ 327,49/@,

    na quarta-feira (06/04), conforme dados informados no aplicativo da Agrobrazil. J

    á a praça de Goiás teve média de R$ 303,89/@,

    seguido por Mato Grosso Sul com valor de R$ 303,67@.

    E em Mato Grosso, a média fechou cotada a R$ R$ 315,50@.

    Já, o Indicador do Boi Gordo – Cepea/Esalq, segue com uma variação mensal positiva de 4,16%. Sendo assim, após uma queda de R$ 8,20/@ no acumulado da semana, os avanços de ontem permitiram ao Indicador, amenizar a queda das cotações, com isso os preços saltaram de R$ 334,40/@ para o patamar de R$ 336,70.

    Veja o comportamento dos preços no gráfico abaixo.

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    Queda também no mercado do Boi China Para o macho terminado com destino à exportação, já se observa ofertas de compra com preços abaixo de R$335,00/@, podendo chegar a R$325,00/@ em alguns casos. A Agrobrazil, informou negociações pontuais na casa de R$ 345/@ em Sud Mennucci, no estado São Paulo, com pagamento à vista e abate para o dia 18 de abril.

    Lembrando que a bonificação exportação na composição deste preço chegou a R$ 25,00/@. De forma resumida, a Agrifatto, apontou que no mercado físico do boi gordo, o avanço na oferta do animal terminado a pasto marcou novos reajustes nos preços da última quarta-feira, a comercialização da arroba do “boi comum” se manteve na média de R$ 310,00 enquanto a média do “boi china” recuou para R$ 340,00/@.

    Na B3 o futuro com vencimento para mai/22 teve mais um dia de queda, o contrato encerrou o dia cotado a R$ 313,80/@, uma variação diária de -0,24%.

    Além do mercado paulista, o movimento de baixa nos preços do boi gordo e das fêmeas terminadas intensificou-se nesta quarta-feira nas principais praças do Mato Grosso e de Goiás, além de algumas regiões da região Norte do País. “As poucas unidades de abate que atuam nos balcões de compras de gado terminado procuram testar preços abaixo das máximas vigentes, porém as negociações são esparsas e envolvem lotes de animais em quantidades menores”, relatam os analistas da IHS Markit.

    Relação de troca entre boi gordo e bezerro de desmama Em São Paulo, a relação de troca entre boi gordo e bezerro de desmama atingiu o melhor patamar dos últimos dois anos em março. “Os preços de bezerros e boiada magra estão mais baixos se comparado com o mesmo período do ano passado”, comparam os analistas da IHS. Porém, continua a consultoria, os custos de engorda, além das baixas recentes dos contratos futuros do boi gordo (negociados na B3), seguem trazendo preocupação aos pecuaristas habituados a levar os seus animais aos cochos durante o período de seca.

    A derrubada do dólar frente ao real também acendeu o sinal de alerta entre as indústrias exportadoras de carne bovina, o que deverá fazer com que boa parte dos frigoríficos continue cadenciado o ritmo de suas compras de gado, acrescenta a IHS.

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    No atacado paulista as vendas continuam fracas e sem previsão de melhora no curto prazo, isso porque o baixo poder de compra dos consumidores segue ditando o lento ritmo de vendas no mercado doméstico.

    A carcaça casada se manteve estável nos últimos dias, ainda sendo comercializada em média por $R 20,30/kg.

    “No entanto esse movimento será moderado. É possível que nem mesmo a potencial alta do atacado seja capaz de elevar os preços do boi gordo, uma vez que as escalas de abate são muito confortáveis neste momento. A preferência por proteínas mais acessíveis seguirá como um fator relevante de formação de tendência em 2022, com a carne de frango assumindo a preferência da população brasileira”,

    disse Iglesias, da Agência Safras.