Colheitadeiras: a indústria móvel que impulsiona a produtividade de forma simultânea

Para este ano, o milho safrinha deve chegar a mais de 100 milhões de toneladas. Para fazer frente a esse volume de produção, a Valtra oferece duas soluções de colheita que atendem às mais diversas necessidades dos produtores rurais: a axial BC6800 (classe 6) e a BC7800 (classe 7). Atuam em todas as principais regiões do país e contam com plataformas de grãos Caracol 600F e Draper 700FD, além da exclusiva PM500 para colheita de milho.

“O Brasil passou por processos únicos ao longo de sua história agrícola e as colheitadeiras acompanharam essas mudanças. Tanto que hoje nossos equipamentos cortam as plantas, recolhem o material colhido, debulham e separam os grãos, armazenam o produto e todo o processo de descarga, além de distribuir a palha no chão. Com tanta coisa acontecendo ao mesmo tempo, podemos dizer que essas máquinas são verdadeiras indústrias sobre rodas”, comenta Fernando Petroli, coordenador de Marketing de Produto das colheitadeiras Valtra e Fendt.

Além disso, existem tecnologias a bordo que permitem que o manuseio seja realizado com precisão. As máquinas Valtra, por exemplo, possuem o Sistema FieldStar II, tecnologia que faz a leitura da produtividade da máquina. Além das soluções embarcadas, os equipamentos da marca também podem instalar outros sistemas AGCO FUSE, marca que produz ferramentas para agricultura de precisão como piloto automático, sensores para medição e análise de assertividade, sistemas de telemetria e softwares que geram dados e mapas de trabalho.

“A colheita ocorre em várias horas e dias, ou seja, é um manejo que sofre oscilações climáticas por um período considerável. Dessa forma, o operador precisa fazer ajustes e avaliações a todo momento, não havendo uma receita exata para a colheita ideal. As tecnologias de precisão auxiliam nesses processos de tomada de decisão, que precisam ser assertivos para que possam evitar prejuízos e assim trazer maior rentabilidade ao produtor”, afirma Petroli.

Apesar de ser o último trabalho realizado na safra, a colheita é também o primeiro passo para o sucesso da próxima safra. Afinal, é durante esse manejo que a palha é distribuída no solo, um dos pilares para a sustentabilidade da agricultura nacional. “A cobertura esquerda protege o solo dos raios solares, retém a umidade e mantém a presença de atividade orgânica. Assim, é possível reduzir o uso de insumos a serem colocados antes ou durante o próximo ciclo”, explica Petroli.

O treinamento e os cuidados com a máquina fazem parte do manuseio

Com essa constante mudança nas tecnologias agrícolas, os produtores rurais precisam estar sempre atualizados para que possam ter o melhor resultado possível. Para atender a essa necessidade, a Valtra realiza treinamentos internamente e com toda a sua rede de concessionárias, que têm a missão de levar esse conhecimento aos operadores e gestores de propriedades rurais. “Nosso sistema de treinamento passa por vários níveis, começando pela fabricação dos equipamentos. Também temos uma série de cursos que preparam nossos representantes comerciais, que são o elo entre a marca e o cliente final. São eles que vão orientar os produtores quanto ao melhor uso do maquinário e das soluções embarcadas”, diz Petroli.

Esse conhecimento também envolve todas as revisões e manutenções necessárias para o bom funcionamento das colheitadeiras. Sobre o assunto, a Petroli orienta que as trocas de óleo e peças móveis sejam realizadas dentro do recomendado no manual. A limpeza da máquina também é de fundamental importância e deve ser feita todos os dias em que a máquina estiver funcionando. “A colhedora é um investimento alto, por isso a limpeza diária é fundamental até para evitar acidentes graves. Ao final da safra, o produtor precisa guardar a máquina em local seguro ou protegido das intempéries para aumentar a vida útil do equipamento e garantir que estará pronta assim que a próxima safra começar.”