Com o inverno se aproximando, os donos de animais se perguntam se precisam alimentar mais seus animais, e a resposta é não.
Esse “mito alimentar” foi criado por pessoas que acreditam que comer mais estará produzindo mais energia e, assim, aumentando a temperatura corporal. Na verdade, o que vão conseguir é ganho de peso e, consequentemente, obesidade.
Segundo o veterinário Pedro Soares, é possível oferecer ração extra desde que algumas orientações sejam seguidas. “O ideal é reduzir em 10% a alimentação natural e oferecer alimentação extra, como lanches naturais. Frutas, verduras, carnes cozidas e claro, tudo com indicação, pois existem alimentos que são tóxicos para os animais.” afirmou.
As dicas para o inverno são:
Roupas – Animais ativos que fazem exercícios periódicos não precisam de roupas.
Banho e tosa – Novamente, para animais de estimação saudáveis e ativos, a higiene e o banho (em água morna e secagem completa depois) podem ser continuados. Já os idosos devem ser poupados de cortes de cabelo muito baixos, deixando-os naturalmente aquecidos.
Vacinas – Cuidado com a pneumonia, que é grave e coloca cães e gatos em risco. No inverno, é comum a traqueobronquite infecciosa canina, caracterizada por tosse constante, sendo contagiosa e muito grave para cães idosos. Siga rigorosamente o esquema vacinal proposto pelo veterinário.
Calor excessivo – Aquecedores e lâmpadas podem ser perigosos para animais de estimação, especialmente filhotes. Evite expor os animais a lâmpadas ou temperaturas excessivas. Choques térmicos e variações bruscas de temperatura são perigosos para humanos e animais.
Atividades físicas – Incentive o exercício, mesmo nos dias mais frios. Dentro de casa, ofereça brinquedos e atividades. Fique de olho na alimentação, evitando o excesso de peso e mantendo a prova ativo e feliz.
(com identificado)
(Emanuely/Sou Agro)
**Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo**
