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Cepea Analisa Boi Gordo e Demanda Surpreende

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Cepea Analisa Boi Gordo e Demanda Surpreende
Cepea Analisa Boi Gordo e Demanda Surpreende

Cepea Analisa Boi Gordo e Demanda Surpreende

Os fundamentos do mercado pecuário nacional verificados ao longo dos últimos anos

Oferta restrita no campo e exportações com bom desempenho – levaram os preços da arroba do boi gordo a operar acima de R$ 350,00 (em março deste ano) no estado de São Paulo

Embora os preços continuem altos – em torno de R$ 320,00 no mercado paulista – esses fatores não têm sido suficientes para sustentar os preços acima de R$ 330,00.

E o que vem limitando novos avanços nos preços da carne bovina é o mercado interno. Diante da alta inflação, grande parte da população brasileira tem restrição orçamentária. Assim, muitos consumidores passam a buscar proteínas com preços mais competitivos, como carnes suína e de frango e ovos, em detrimento da carne bovina.

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Ao comparar as médias de junho e julho, há valorização de 0,8% para a carcaça bovina casada comercializada no atacado na Grande São Paulo, passando para R$ 20,64/kg.

E a maior demanda dos concorrentes é evidenciada pelo movimento ascendente um pouco mais intenso registrado para as carnes suína e de frango, vendidas no atacado na Grande São Paulo, que apresentam aumentos de 5,12% e 4,3%, respectivamente. Em julho, a carcaça especial suína foi comercializada em média a R$ 9,86/kg e o frango resfriado a R$ 8,05/kg.

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Já para a arroba bovina (Indicador do gado vivo CEPEA/B3), há um aumento de 2% nos valores médios mensais de junho a julho, chegando a R$ 324,41. Na comparação anual, porém, a média atual é 7% menor do que em julho/21, em termos reais (os valores foram deflacionados pelo IGP-DI junho/22).

Exportações

A receita obtida com as exportações de carne bovina in natura em julho foi a maior da história. Segundo dados da Secex, a receita foi de US$ 1,09
bilhões no mês, com avanços de 5,15% em relação a junho e de 21,38% em relação a julho/21. De janeiro a julho deste ano, o total é de US$ 6,720 bilhões, 52,12% superior ao mesmo período do ano passado, também segundo a Secex.

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Em moeda nacional, a receita obtida com as vendas de carne bovina para o mercado externo no parcial deste ano é de R$ 34 bilhões, um aumento de 45,32% em relação aos primeiros sete meses de 2021.

Já o volume de carne bovina in natura exportado em julho totalizou 167,29 mil toneladas, um aumento de 9,59% em relação a junho e de 0,60% em relação a julho de 2021 – dados da Secex. Este é o segundo melhor mês de julho da história, atrás apenas do registrado em 2020, quando os embarques somaram 169.250 toneladas.

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De janeiro a julho de 2022, o volume exportado é de 1,099 milhão de toneladas, o maior da série Secex.

A alta competitividade da carne brasileira e a dependência do mercado chinês do produto nacional justificam esse cenário positivo no front externo.

Custos

No balanço do primeiro semestre de 2022, os custos de produção de bovinos de corte nos sistemas de criação e recria de engorda registraram tendências opostas, conforme aponta pesquisa realizada pelo Cepea em parceria com a CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil).

O principal motivo desse resultado diferente nos gastos desses dois sistemas de produção foi a reposição do animal.

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No caso do sistema de criação, de janeiro a junho, o COE (Custo Operacional Efetivo) da pecuária de corte subiu 11,52%, em “Brasil médio” (que considera os estados do Acre, Bahia, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Pará, Paraná, Rondônia, Rio Grande do Sul, São Paulo e Tocantins). Esse avanço ficou um pouco abaixo do observado no mesmo período de 2021, quando os custos subiram 13,12%.

O aumento do custo desse sistema verificado no primeiro semestre deste ano está acima da inflação (IGP-DI) do mesmo período, que foi de 7,84%.

Entre os grupos de insumos que mais influenciaram na elevação dos custos do sistema de criação no primeiro semestre, está a suplementação mineral. De janeiro a junho de 2022, esta rubrica valorizou-se consecutivamente, acumulando um aumento de 18,75% no “Brasil médio”. A forte valorização do dólar frente ao real foi um importante motivo para essa evolução.

Mais recentemente, além da demanda sazonal – devido ao período de estiagem e à maior necessidade de complementação da nutrição do rebanho –

Os preços dos sais minerais têm sido influenciados pela baixa oferta de produtos. A falta de matérias-primas essenciais e problemas logísticos, como ajustes contínuos de frete, impulsionaram a valorização desse grupo de insumos. No caso do sistema de criação e engorda, de janeiro a junho, o COE caiu 5,73%, em “Brasil médio” devido à queda no preço do bezerro, principal item dos custos da pecuária de criação.

Assim, de janeiro a junho de 2022, a reposição desvalorizou 11% no “Brasil médio”. Essa retração, por sua vez, esteve atrelada à maior oferta de animais, tendo em vista os maiores investimentos em tecnologias por parte dos pecuaristas, o aumento da produtividade e, sobretudo, a redução da
abate da matriz.

Por Cepea


Fonte: Noticias Agricolas

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