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Bezerro Dispara e Bate Recorde

    Aumentos consecutivos no mercado de gado vivo levaram a um maior entusiasmo pelo fluxo de negócios de reposição
    Bezerro Dispara e Bate Recorde
    Bezerro Dispara e Bate Recorde

    Bezerro Dispara e Bate Recorde

    O mercado de reposição, principalmente o de bezerro, teve um grande avanço de preço na semana passada e, segundo analistas, não é hora de dar baixa na sua matriz!

    Aumentos consecutivos no mercado de gado vivo levaram a um maior entusiasmo pelo fluxo de negócios de reposição, mas de forma diferente entre os mercados. Por isso, atualmente estamos utilizando a praça Mato Grossense Sul como referência para a categoria, mas também abordaremos as demais regiões.

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    Confira abaixo como os preços se comportaram na primeira semana de julho.

    Bezerro Dispara e Bate Recorde
    Bezerro Dispara e Bate Recorde

    O preço do bezerro atingiu o maior patamar dos últimos 30 dias, segundo o Indicador de Bezerro ESALQ/BM&FBOVESPA – Mato Grosso do Sul, fechando na última sexta-feira em R$ 2.684,81 por cabeça.

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    Lembramos ainda que, nos últimos dias, os animais também atingiram o maior peso ao desmame já registrado para a categoria.

    No geral, na média de todas as categorias de homens e mulheres e estados pesquisados ​​pela Scot Consulting, os preços fecharam a semana com reajuste positivo de 1,9%.

    Considerando os preços dos últimos 30 dias úteis, segundo o Cepea, o valor do bezerro sul mato grossense atingiu seu ponto máximo no fechamento desta sexta-feira 08. Por isso, os animais apresentaram valorização de quase R$ 90,00/cab

    Lembrando que, no mesmo período, foi observado o menor valor, quando atingiu o preço de R$ 2.406,17 por cabeça. Colaborando com as informações, segundo a Scot Consultoria, no final da semana os preços de reposição, por categoria, fecharam da seguinte forma, considerando o mercado paulista:

    Boi Magro: R$ 4.300,00/Cabeça

    Garrote: R$ 3.650,00/Cabeça

    bezerro: R$ 3.000,00/Cabeça

    Desmame: R$ 2.800,00/Cabeça

    “Com a arroba do boi gordo firme e os preços dos insumos mais acessíveis, os preços ganharam sustentação”, relata a zootécnica Thayná Drugowick, analista da Scot, que acrescenta:

    “Apesar da demanda aquecida , a solicitação de preços em patamares mais elevados desacelerou as negociações.” Avaliando o mercado em geral, a maior oferta de animais no mercado – impactada pelo período do ciclo da pecuária -, somada à deterioração das pastagens e insumos ainda em patamares elevados, acabam refletindo maior cautela por parte dos compradores.

    Neste momento, grande parte continua comprando com base na venda de animais para abate, de olho na relação de troca entre gado e reposição.

    Substituição do comportamento do mercado por região Norte, a dinâmica dos negócios delineou uma recuperação ao longo desta semana, o que permitiu a formação de preços aparentemente mais firmes.

    “Os aumentos de preços, embora tímidos, foram causados ​​pela maior presença de confinamentos na região, com destaque para as vendas de cruzamentos e novilhas com mais de 10 arrobas”, informa o IHS, referindo-se aos mercados do Norte do Brasil.

    No Tocantins, observa a consultoria, há atualmente uma preferência pela compra da Nelore em detrimento da encruzilhada industrial. Há também um aumento da demanda por novilhas, à medida que a época de reprodução se aproxima.

    Na região Centro-Oeste, muita volatilidade nos preços locais, observa IHS.

    Nos mercados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, os preços caíram para todas as categorias, com exceção das novilhas de um ano.

    Já em Goiás, os preços dos animais jovens continuam mais firmes, fruto de alianças entre pecuaristas e frigoríficos locais em projetos de engorda em confinamento.

    No sudeste do país, os preços de reposição no mercado de São Paulo permaneceram mais firmes diante da menor oferta, informa o IHS.

    Em Minas Gerais, os preços permanecem estáveis, refletindo a demanda inconsistente.

    Na região Sul, os preços dos animais de reposição continuaram firmes no Paraná, mas caíram nos mercados do Rio Grande do Sul, devido à maior oferta de diversas categorias e à ausência de compradores, informa o IHS.

    Preços e reajustes de acordo com o Ciclo da Pecuária De modo geral, na média de todas as categorias de machos e fêmeas e estados pesquisados ​​pela Scot Consultoria, os preços fecharam a semana com reajuste positivo de 1,9%.

    Nessa faixa, os preços, segundo a pesquisa de Scot, trabalharam muito, tanto para Machos quanto para Femeas. Do lado do Boi Gordo, o aumento da semana foi de 2% em média para todos os estados e categorias. Para as Femeas, na mesma base de comparação, o avanço foi de 1,8%.

    Nos leilões há vendas acima do preço de referência, porém, são negociações pontuais, diz o analista.

    “Outro ponto que também deve ser levado em conta é a qualidade das pastagens, que, devido ao período de estiagem, têm baixa capacidade de carga, o que limita as negociações”, enfatiza.

    Para o curto prazo, a expectativa é de manutenção dos preços e poucas transações, prevê Thayná. Tudo isso na perspectiva de um período de investimento.

    Portal DBO, Pedro Barbizan Santiago Leite, da Fazenda Boi Verde (Tupã, SP), a possível redução do rebanho de porcas nesta conjuntura é a última das alternativas.

    “Se meu negócio é produzir bezerros, posso até fazer ajustes, mas é difícil cortar a galinha dos ovos de ouro”, justifica. Em sua análise, o período continua sendo de “transição cíclica”, e a desvalorização ainda não puniu tanto; em seus preços de mercado, fica entre R$ 500 a R$ 600/cabeça.

    “Entendo que o número e o potencial da prole ajudam a manter os preços baixos”, explica.

    Para Leite, o mercado caiu, mas a demanda ainda é grande. “Nossos produtos são cercados de tecnologia, desde o ultrassom da carcaça para conhecer o interior dos bezerros e suas respectivas capacidades de resposta nos diferentes sistemas, até manejo, nutrição e diferencial genético.

    Acho que produtos como esse são os últimos a sentir um mercado desfavorável, por enquanto.”

    Os altos e baixos do gado e seus segmentos, decorrentes dos ciclos, não são mais novos e a maioria dos produtores sabe lidar com eles.

    E você, agricultor, vai reduzir o volume de matrizes, investir em tecnologia ou focar no planejamento de longo prazo?

    Leia mais em: Comprerural

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