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Carne de qualidade: a pecuária no Pampa

Explorando a Pecuária no Pampa Gaúcho

Descubra a Importância da Pecuária de Corte no Rio Grande do Sul

Conheça a Influência da Expofeira e a Situação Atual da Exportação de Carne Bovina

Está nas raízes da economia gaúcha a pecuária no Pampa. Com um rebanho de bovinos em todo o Estado de 11,9 milhões de animais – 80,5% para produção de carne -, a estimativa é de que 70% da pecuária de corte está concentrada entre a Fronteira Oeste, a Campanha e o Sul. Em todo o último ano, conforme levantamento do Núcleo de Estudos em Sistemas de Produção de Bovinos de Corte (NesPro), da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs), 1,82 milhão de animais foram encaminhados para abate. A produção representa 4,5% do PIB gaúcho, mas atende somente 53% da demanda de proteína animal do Rio Grande do Sul. Acesse a edição completa do Mapa Econômico do RS aqui

Um dos principais palcos da pecuária de corte gaúcha está na Expofeira, promovida anualmente pela Associação Rural de Pelotas, e que reuniu, no último ano, 130 mil pessoas no parque de exposições. “Está na origem da associação e da feira a valorização da bovinocultura de corte. Temos na Expofeira leilões das principais cabanhas produtoras de raças de corte do Estado. Daqui saem os melhores preços e se consolida o espaço para a promoção de reprodutores”, valoriza Augusto Rassier, presidente da associação, que completa 125 anos em 2023.

Representa uma cadeia produtiva que tem, nessa região, conforme a Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo), cinco dos 16 frigoríficos de abates bovinos credenciados do Estado. Os maiores deles são as unidades da Marfrig, em Bagé, Alegrete e São Gabriel, com abate autorizado, somados, de mais de 200 animais por hora.

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De um total de 425 mil toneladas de carne produzidas no ano passado, 128 mil foram exportadas para até 90 países, o que representa pouco mais de 5% do que o Brasil exporta. E neste ano, os números são pouco animadores. Dados da Abrafrigo apontam que o Estado reduziu, no primeiro quadrimestre, 27% da quantidade de carne bovina exportada. Foram 31,6 mil toneladas até abril, uma queda, de 41% em valores – US$ 97,7 milhões.

A maior parte da carne gaúcha exportada este ano foi na forma de sebo bovino fundido e de preparações alimentícias e conservas bovinas (22 mil toneladas), que tiveram os Estados Unidos como destino. Carnes desossadas congeladas, que têm a China como principal destino, tiveram 8,1 mil toneladas exportadas. “Temos quase 400 anos de história na produção de gado no Pampa. A produção representa 4,5% do PIB gaúcho. Este é um patrimônio que temos trabalhado para encontrar a valorização no mercado”, explica o presidente da Comissão de Relacionamento com o Mercado, do Instituto de Desenvolvimento da Carne, Ivan Faria.

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O desafio do setor é valorizar, pelo reconhecimento no mercado, a produção tradicional do Pampa. Já há o selo de identificação da carne produzida 100% no bioma, que tem como diferencial o valor nutricional da carne, pela alimentação do gado com a grande diversidade forrageira dos pastos nesta região.

Somente entre Alegrete e Santana do Livramento, há mais de 1 milhão de cabeças de gado. Conforme o IBGE, no entanto, não é em solo gaúcho, por exemplo, que a Marfrig cria um dos seus mais recentes produtos com grande valor adicionado: a carne orgânica. Apesar de processada na unidade de Bagé, este gado é criado no Uruguai. A carne orgânica é oriunda de animais alimentados somente a pasto, livres de fertilizantes sintéticos, hormônios anabolizantes e estimulantes de crescimento.

“Enquanto a lavoura avança com cada vez maior valor econômico, a produção de gado tradicional do nosso Estado tem se mostrado quase uma atividade antieconômica. De um ano para outro, tivemos queda de 30% no preço. O nosso desafio hoje é integrar esta pecuária à lavoura que avança, com a produção mais intensiva, com o uso de grãos da própria lavoura. Uma atividade que já é diferente daquela com o boi solto”, diz Faria.

 

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Sumário

1. Pecuária no Pampa

1.1 Relevância da pecuária de corte gaúcha

2. Expofeira

2.1 Importância da Expofeira para a pecuária local

3. Exportação de carne gaúcha

3.1 Números recentes e principais destinos das exportações de carne

4. Desafios e perspectivas do setor

4.1 Valorização da produção tradicional do Pampa

Está nas raízes da economia gaúcha a pecuária no Pampa. Com um rebanho de bovinos em todo o Estado de 11,9 milhões de animais – 80,5% para produção de carne -, a estimativa é de que 70% da pecuária de corte está concentrada entre a Fronteira Oeste, a Campanha e o Sul. Em todo o último ano, conforme levantamento do Núcleo de Estudos em Sistemas de Produção de Bovinos de Corte (NesPro), da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs), 1,82 milhão de animais foram encaminhados para abate. A produção representa 4,5% do PIB gaúcho, mas atende somente 53% da demanda de proteína animal do Rio Grande do Sul. Acesse a edição completa do Mapa Econômico do RS aqui

Um dos principais palcos da pecuária de corte gaúcha está na Expofeira, promovida anualmente pela Associação Rural de Pelotas, e que reuniu, no último ano, 130 mil pessoas no parque de exposições. “Está na origem da associação e da feira a valorização da bovinocultura de corte. Temos na Expofeira leilões das principais cabanhas produtoras de raças de corte do Estado. Daqui saem os melhores preços e se consolida o espaço para a promoção de reprodutores”, valoriza Augusto Rassier, presidente da associação, que completa 125 anos em 2023.

Representa uma cadeia produtiva que tem, nessa região, conforme a Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo), cinco dos 16 frigoríficos de abates bovinos credenciados do Estado. Os maiores deles são as unidades da Marfrig, em Bagé, Alegrete e São Gabriel, com abate autorizado, somados, de mais de 200 animais por hora.

De um total de 425 mil toneladas de carne produzidas no ano passado, 128 mil foram exportadas para até 90 países, o que representa pouco mais de 5% do que o Brasil exporta. E neste ano, os números são pouco animadores. Dados da Abrafrigo apontam que o Estado reduziu, no primeiro quadrimestre, 27% da quantidade de carne bovina exportada. Foram 31,6 mil toneladas até abril, uma queda, de 41% em valores – US$ 97,7 milhões.

A maior parte da carne gaúcha exportada este ano foi na forma de sebo bovino fundido e de preparações alimentícias e conservas bovinas (22 mil toneladas), que tiveram os Estados Unidos como destino. Carnes desossadas congeladas, que têm a China como principal destino, tiveram 8,1 mil toneladas exportadas. “Temos quase 400 anos de história na produção de gado no Pampa. A produção representa 4,5% do PIB gaúcho. Este é um patrimônio que temos trabalhado para encontrar a valorização no mercado”, explica o presidente da Comissão de Relacionamento com o Mercado, do Instituto de Desenvolvimento da Carne, Ivan Faria.

O desafio do setor é valorizar, pelo reconhecimento no mercado, a produção tradicional do Pampa. Já há o selo de identificação da carne produzida 100% no bioma, que tem como diferencial o valor nutricional da carne, pela alimentação do gado com a grande diversidade forrageira dos pastos nesta região.

Somente entre Alegrete e Santana do Livramento, há mais de 1 milhão de cabeças de gado. Conforme o IBGE, no entanto, não é em solo gaúcho, por exemplo, que a Marfrig cria um dos seus mais recentes produtos com grande valor adicionado: a carne orgânica. Apesar de processada na unidade de Bagé, este gado é criado no Uruguai. A carne orgânica é oriunda de animais alimentados somente a pasto, livres de fertilizantes sintéticos, hormônios anabolizantes e estimulantes de crescimento.

“Enquanto a lavoura avança com cada vez maior valor econômico, a produção de gado tradicional do nosso Estado tem se mostrado quase uma atividade antieconômica. De um ano para outro, tivemos queda de 30% no preço. O nosso desafio hoje é integrar esta pecuária à lavoura que avança, com a produção mais intensiva, com o uso de grãos da própria lavoura. Uma atividade que já é diferente daquela com o boi solto”, diz Faria.

 

Produção de pecuária no Rio Grande do Sul

No estado do Rio Grande do Sul, a pecuária no Pampa é uma das principais atividades econômicas. Com um rebanho de bovinos de 11,9 milhões de animais, sendo 80,5% para produção de carne, a região concentra 70% da pecuária de corte. Uma pesquisa do Núcleo de Estudos em Sistemas de Produção de Bovinos de Corte (NesPro) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs) revelou que, ao longo do último ano, 1,82 milhão de animais foram encaminhados para abate, contribuindo com 4,5% do Produto Interno Bruto (PIB) gaúcho para atender 53% da demanda por proteína animal no estado.

Expofeira: palco da pecuária gaúcha

A Expofeira, promovida anualmente pela Associação Rural de Pelotas, é um dos principais eventos que destacam a bovinocultura de corte. O presidente da associação, Augusto Rassier, celebra a valorização dessa atividade na Expofeira, onde leilões das principais cabanhas produtoras de raças de corte do Estado acontecem, dando destaque aos melhores preços e promovendo os reprodutores da região. Além disso, a Expofeira reuniu 130 mil pessoas no parque de exposições no último ano.

Cadeia produtiva e exportação

A pecuária de corte representa uma cadeia produtiva significativa no Rio Grande do Sul, com cinco dos 16 frigoríficos de abates bovinos do estado, conforme a Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo). A região exporta 128 mil das 425 mil toneladas de carne produzidas anualmente para aproximadamente 90 países, sendo pouco mais de 5% do total exportado pelo Brasil. No entanto, dados de 2023 apontam uma redução significativa na exportação, com queda de 27% na quantidade de carne bovina exportada no primeiro quadrimestre em relação ao ano anterior, gerando uma diminuição de 41% nos valores das exportações.

Em termos de exportação, a maior parte da carne gaúcha é na forma de sebo bovino fundido e de preparações alimentícias e conservas bovinas (22 mil toneladas) com destino aos Estados Unidos, seguidos de carnes desossadas congeladas, com a China como principal destino, somando 8,1 mil toneladas exportadas.

O reconhecimento da produção tradicional do Pampa é um desafio para a valorização no mercado, que busca destacar o valor nutricional da carne, com a alimentação do gado com a diversidade forrageira presente nos pastos da região. De acordo com a Comissão de Relacionamento com o Mercado do Instituto de Desenvolvimento da Carne, a produção de gado no Pampa representa um patrimônio histórico de 400 anos que necessita de valorização.

Desafios e perspectivas

O setor enfrenta desafios evidentes, incluindo a integração da pecuária à lavoura para tornar a atividade mais econômica em um cenário onde o preço tem apresentado uma queda significativa. No entanto, a produção de carne orgânica tem se destacado como um diferencial, através da criação de animais alimentados unicamente a pasto, livres de fertilizantes sintéticos, hormônios anabolizantes e estimulantes de crescimento.

É evidente que a produção de gado no Rio Grande do Sul desempenha um papel significativo na economia regional, porém enfrenta desafios importantes que precisam ser endereçados para garantir sustentabilidade e crescimento.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

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