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Cargill apoia produtores rurais na restauração de áreas protegidas e…

    Cargill apoia produtores rurais na restauracao de areas protegidas e

    A Companhia tem o compromisso de fornecer apoio financeiro, assessoria técnica e apoio logístico a diversos projetos de restauração no Cerrado e na Mata Atlântica.

    No pequeno município de Timburi, sudoeste do estado de São Paulo, a Mata Atlântica – bioma que mantém apenas 12,4% de sua vegetação original no Brasil – floresce por meio de um projeto colaborativo de impacto da PRETATERRA Consultoria Agroflorestal e Regenerativa, fundação banco suíço UBS e colaboração com a Cargill. A ação propõe a restauração produtiva por meio da implantação de sistemas agroflorestais e restauração de paisagens degradadas.

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    O município de Timburi foi escolhido para abrigar o projeto por ser banhado pelos rios Itararé e Paranapanema, conhecidos como os mais preservados do estado de São Paulo, embora a região ainda abrigue áreas degradadas em nascentes, margens e córregos.

    A agricultura familiar predomina nesta região, com propriedades com área média entre 25 e 90 hectares e cultivos predominantes entre café, frutas, grãos e também pastagens. As Áreas de Preservação Permanente (APPs), porém, encontram-se degradadas, existindo ainda pastagens subutilizadas, gado em matas ciliares e áreas de solo exposto.

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    Nestor Porfírio da Rocha é produtor de café da cidade e comenta a importância de preservar áreas que proporcionam a subsistência de sua atividade, em um processo de restauração produtiva que visa a resiliência econômica, alimentar e climática. “Estou disposto a fazer a transição de parte da minha plantação de café para um sistema agroflorestal e transformá-la em um ecossistema rico e diversificado”, explica. Possui uma das mais de 20 propriedades que receberam o projeto piloto de implantação de sistemas agroflorestais e recuperação de paisagens degradadas.

    A fase piloto do projeto foi lançada em dezembro de 2020 com mais de 20 propriedades. A meta é implantar em breve 100 hectares de agrofloresta no município. Até março de 2023, a expectativa é triplicar esse número – 200 hectares serão alcançados com apoio da Cargill – e, nos próximos três anos, a meta é atingir 200 famílias e implantar 900 hectares de sistemas agroflorestais. Desse total de famílias, cerca de 30 vivem na Aldeia Karugwá, da etnia Guarani, em uma área de 140 hectares. Uma oportunidade de resgatar o conhecimento tradicional, trazendo resiliência econômica e ambiental.

    “Há 30 anos vivo do que produzo em minhas terras. Com a participação da Cargill poderei recuperar as áreas degradadas nas nascentes e melhorar ainda mais minha produção”, diz o agricultor Ivo de Oliveira, proprietário de quatro hectares na cidade.

    Produtores rurais em áreas de Cerrado em vários estados brasileiros também têm participado da restauração inclusiva em escala. Este projeto é realizado pela Rede de Sementes do Cerrado, criada em 2004, com a Articulação para a Restauração do Cerrado (Araticum) e conta ainda com diversos outros parceiros.

    O projeto inicialmente selecionou duas unidades de conservação (Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros e Floresta Nacional de Brasília) e duas APAs (Cavernas do Peruaçu e Reserva de Desenvolvimento Sustentável Nascentes Geraizeiras) para engajar quatro comunidades locais por meio de suas associações. O objetivo é potencializar a cadeia da Restauração Ecológica Inclusiva no Cerrado, gerando benefícios ambientais, sociais e econômicos.

    “O projeto veio na hora certa para nos ajudar a recuperar parte do Rio Peruaçu”, diz Valdomiro da Mota, agricultor do Vale do Peruaçu, conhecido como “Buda”.

    Além das terras restauradas e do engajamento das comunidades, principalmente mulheres catadoras de sementes, o projeto trará benefícios como: potencial de sequestro de 50 mil toneladas de carbono atmosférico, somando todas as áreas a serem restauradas, produção de aproximadamente 5 toneladas de sementes de espécies nativas e ganhos de cerca de R$ 300 mil em retorno direto às comunidades por meio da coleta de sementes e serviços de restauração.

    Até o momento, 180 famílias estão engajadas na coleta de sementes, incluindo agricultores familiares, comunidades tradicionais quilombolas, geraizeiros (populações tradicionais que vivem no Cerrado no Norte de MG) e indígenas Xakriabá, localizados no norte do Cerrado de Minas Gerais, em áreas de transição com a caatinga. A expectativa é que, ainda em 2022, 100 hectares sejam plantados por semeadura direta com posterior manutenção e monitoramento nos próximos anos, garantindo a restauração e ainda com grande potencial de expansão do projeto.

    “O projeto e as capacitações que estão sendo realizadas estão nos ajudando a entender melhor o processo de coleta e comercialização de sementes”, diz Fátima Cabral, da Associação dos Produtores Agroecológicos do Alto São Bartolomeu.

    Você sabe o que essas histórias têm em comum? Apoio da Cargill. A empresa parceira do produtor rural, que assumiu o compromisso de apoiar por meio de apoio financeiro, consultoria técnica e apoio logístico a projetos de restauração dos biomas brasileiros. Na fase piloto dessa iniciativa, sete em todo o país, em diferentes biomas, somam 6 mil hectares em regiões de produção agropecuária, beneficiando empresários e centenas de famílias das comunidades locais.

    No projeto na região de Timburi, na área de Mata Atlântica, a Cargill fornecerá subsídios para compra de insumos, fornecimento de mudas, plantio e posterior monitoramento dos serviços. Os agricultores fornecerão trabalho e terra. Por outro lado, os agricultores se comprometem a cuidar do sistema agroflorestal por 30 anos. No Cerrado, a Cargill participará na forma de subsídios para a compra de sementes enviadas à Rede de Sementes do Cerrado e para o financiamento de serviços prestados pelos parceiros envolvidos nas quatro iniciativas.

    “Os produtores têm um papel central na jornada para ter uma agricultura sempre à frente e sustentável”, destaca Renata Nogueira, líder de sustentabilidade das Cadeias de Suprimentos Agrícolas da Cargill na América do Sul. “Quando fazemos parceria com agricultores, estamos ajudando a tornar a adoção de práticas sustentáveis ​​não apenas a coisa certa a fazer, mas também financeiramente viável. É assim que criamos impactos reais e positivos no ecossistema que alimentarão as pessoas por gerações.”

    Cuidando do Cerrado

    O Cerrado é o segundo maior bioma da América do Sul – perdendo apenas para a Amazônia. Estende-se por Goiás, Tocantins, Maranhão, Piauí, Bahia, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, São Paulo e Distrito Federal – ou seja, está diretamente ligado a algumas das regiões mais expressivas do agronegócio nacional.

    Nesta primeira fase de sua iniciativa de restauração de áreas, a Cargill apoia quatro projetos focados no Cerrado:

    – Restauração em escala inclusiva, liderada pela Rede de Sementes do Cerrado. Tem como objetivo recuperar 100 hectares de terra e beneficiar financeiramente 180 famílias de catadores de sementes nativas. O projeto abrange cidades de Goiás, Minas Gerais e Distrito Federal;

    – Manutenção e enriquecimento de áreas em recuperação às margens do Lago Paranoá, no Instituto Perene. Recuperará 320 hectares às margens de um dos cartões-postais de Brasília. O lago é vital para a umidade e o abastecimento de água da região;

    – Projeto ReNascer Cerrado, também desenvolvido pelo Instituto Perene. A ideia aqui é atuar na recomposição produtiva e ecológica de propriedades rurais que possuem passivos ambientais. O projeto abrangerá, com plantas nativas, 300 hectares degradados do Tocantins;

    – Restauração de biomas para fins ecológicos, sociais e econômicos, realizada pela Agroicone e Iniciativa Verde. Com atuação em seis cidades paulistas e duas mineiras, o projeto visa restaurar o Cerrado e a Mata Atlântica de forma barata, beneficiando famílias e produtores que precisam cumprir o Código Florestal.

    Queremos ver a Mata Atlântica em pé

    Segundo dados da Embrapa, a Mata Atlântica é o bioma mais degradado do Brasil. Isso porque seu território é densamente habitado – 60% da população brasileira, distribuída em 17 estados. As cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador e Recife, por exemplo, foram construídas em áreas de Mata Atlântica.

    • Diante dessa realidade, nem é preciso dizer que sua recuperação é muito importante – e a Cargill sabe disso. Além da iniciativa liderada pela Agroicone e pela Iniciativa Verde (mencionada acima), a empresa apoia três projetos-piloto dedicados ao bioma. São eles:
      • – Territórios da Floresta, coordenado pela Fundação Solidaridad. Em conjunto com a Associação dos Produtores de Erva Mate, o projeto visa restaurar 1.000 hectares de mata no município de Machadinho (RS);
      • – Projeto de recuperação de áreas degradadas e alteradas na Fazenda São Geraldo/3M, desenvolvido pela Ecoforest. A propriedade, localizada em Piquerobi (SP), cumprirá o Código Florestal por meio da restauração de 174 hectares de Mata Atlântica;
      • – Agrofloresta na Mata Atlântica, comandada pela PRETATERRA. O foco é implantar sistemas agroflorestais e restaurar paisagens degradadas em Timburi (SP). Dos 300 hectares a serem recuperados, 200 receberão subsídios da Cargill.

    Para saber mais sobre as ações sustentáveis ​​da Cargill, acesse Clique aqui



    Fonte: Noticias Agricolas