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Boi gordo: preços sob pressão em agosto de 2023

    Preços do boi gordo seguiram sob intensa pressão na primeira quinzena de agosto de 2023, aponta Itaú BBA

    Sumário:

    1. Pressão nos preços do boi gordo

    1.1 Indicador Cepea acumula queda de 6% nos primeiros quinze dias de agosto

    1.2 Carcaça casada também registra queda de 2,8%

    1.3 Spread dos frigoríficos volta a melhorar no mercado doméstico

    2. Recuperação nas cotações depende das exportações para a China

    2.1 Preços locais da carne bovina enfraquecem na China

    2.2 Desvalorização da moeda chinesa pressiona redução dos preços em dólares

    2.3 Exportações para a China seguem favoráveis nos próximos meses

    3. Projeções do Departamento de Agricultura dos EUA

    3.1 Produção chinesa de carne bovina será superior à do Brasil

    3.2 Necessidade de importação da China se mantém em 3,5 milhões de toneladas

    3.3 Estimativa de aumento na produção e exportações brasileiras

    4. Impacto do confinamento na oferta de gado

    4.1 Volume de gado terminado deve ser superior ao ano anterior

    4.2 Demanda precisa se manter forte para absorver oferta baseada em gado confinado

    Os preços do boi gordo seguiram sob intensa pressão na primeira quinzena de agosto de 2023. O indicador Cepea acumulou queda de 6% nos primeiros quinze dias deste mês frente à média de julho, enquanto a carcaça casada caiu 2,8%. Com isso, o spread dos frigoríficos no mercado doméstico voltou a melhorar após leve acomodação em julho.

    Para o mercado registrar uma recuperação nas cotações, é importante que os preços pagos pela a tonelada da carne bovina in natura exportada se recuperem um pouco, informou o levantamento realizado pelo Itaú BBA.

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    O banco ainda alerta que na China está ocorrendo um enfraquecimento dos preços locais da carne bovina, após um longo período em elevação. “O problema é que, como a moeda chinesa voltou a se desvalorizar, a pressão para reduzir os preços em dólares tem crescido. Até o ano passado, os preços da carne bovina no atacado chinês estavam firmes, apesar da desvalorização cambial ter pesado sobre os preços em dólares”, pontuou o Itaú BBA.

    Na perspectiva do banco, o cenário para as exportações para a China seguem favoráveis nos próximos meses. O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), fez ajustes nas projeções globais de oferta e demanda por carne bovina, elevando a projeção da produção chinesa em 100 mil t (total de 7,5 milhões de t, aumento de 4,5% sobre 2022).

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    O crescimento anual da produção chinesa, da ordem de 320 mil t, será superior ao do Brasil (300 mil t). Ainda assim, a necessidade de importação da China foi mantida em 3,5 milhões de t, igual ao observado no ano anterior. “Para o Brasil, o Departamento estima aumento de 2,9% na produção e 5,2% nas exportações em relação ao ano passado. Acreditamos que a produção deve crescer mais que isso e as exportações menos”, reportou o Itaú BBA.

    Confinamento

    O volume de gado terminado nos próximos meses deve ser superior ao do ano anterior. ”Apesar da percepção de que os confinamentos menores estão mais vazios, é possível que as operações maiores devam mais que compensar. Neste contexto, é importante que o lado da demanda não perca tração, sobretudo porque a oferta nos próximos meses será baseada em gado confinado, ou seja, que precisa sair da engorda intensiva tão logo esteja pronto, a despeito das condições de mercado”, concluiu.

    Indicador Cepea acumulou queda de 6% nos primeiros quinze dias deste mês frente à média de julho

    Os preços do boi gordo seguiram sob intensa pressão na primeira quinzena de agosto de 2023. O indicador Cepea acumulou queda de 6% nos primeiros quinze dias deste mês frente à média de julho, enquanto a carcaça casada caiu 2,8%. Com isso, o spread dos frigoríficos no mercado doméstico voltou a melhorar após leve acomodação em julho.

    Para o mercado registrar uma recuperação nas cotações, é importante que os preços pagos pela a tonelada da carne bovina in natura exportada se recuperem um pouco, informou o levantamento realizado pelo Itaú BBA.

    O banco ainda alerta que na China está ocorrendo um enfraquecimento dos preços locais da carne bovina, após um longo período em elevação. “O problema é que, como a moeda chinesa voltou a se desvalorizar, a pressão para reduzir os preços em dólares tem crescido. Até o ano passado, os preços da carne bovina no atacado chinês estavam firmes, apesar da desvalorização cambial ter pesado sobre os preços em dólares”, pontuou o Itaú BBA.

    Na perspectiva do banco, o cenário para as exportações para a China seguem favoráveis nos próximos meses. O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), fez ajustes nas projeções globais de oferta e demanda por carne bovina, elevando a projeção da produção chinesa em 100 mil t (total de 7,5 milhões de t, aumento de 4,5% sobre 2022).

    O crescimento anual da produção chinesa, da ordem de 320 mil t, será superior ao do Brasil (300 mil t). Ainda assim, a necessidade de importação da China foi mantida em 3,5 milhões de t, igual ao observado no ano anterior. “Para o Brasil, o Departamento estima aumento de 2,9% na produção e 5,2% nas exportações em relação ao ano passado. Acreditamos que a produção deve crescer mais que isso e as exportações menos”, reportou o Itaú BBA. 

    Confinamento

    O volume de gado terminado nos próximos meses deve ser superior ao do ano anterior. ”Apesar da percepção de que os confinamentos menores estão mais vazios, é possível que as operações maiores devam mais que compensar. Neste contexto, é importante que o lado da demanda não perca tração, sobretudo porque a oferta nos próximos meses será baseada em gado confinado, ou seja, que precisa sair da engorda intensiva tão logo esteja pronto, a despeito das condições de mercado”, concluiu.

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    Indicador Cepea acumula queda de 6% nos primeiros quinze dias de agosto

    Os preços do boi gordo sob pressão

    O mercado de boi gordo enfrentou uma intensa pressão na primeira quinzena de agosto de 2023. De acordo com o indicador Cepea, houve uma queda acumulada de 6% nos primeiros quinze dias deste mês em comparação com a média de julho. Além disso, a carcaça casada registrou uma queda de 2,8%. Esses números indicam uma melhora nas margens dos frigoríficos no mercado doméstico, após uma leve acomodação em julho.

    Recuperação nas cotações depende das exportações

    Um levantamento realizado pelo Itaú BBA destaca a importância da recuperação dos preços pagos pela tonelada da carne bovina in natura exportada para a recuperação no mercado interno. Segundo o banco, os preços locais na China estão enfraquecendo após um longo período de alta. A desvalorização da moeda chinesa também tem pressionado para reduzir os preços em dólares. Este cenário tem afetado os preços da carne bovina no atacado chinês.

    Apesar disso, o Itaú BBA acredita que as exportações para a China continuarão favoráveis nos próximos meses. O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) fez ajustes nas projeções globais de oferta e demanda por carne bovina, elevando a projeção da produção chinesa em 100 mil toneladas, totalizando 7,5 milhões de toneladas, um aumento de 4,5% em relação a 2022. Enquanto isso, estima-se que o Brasil terá um crescimento de 2,9% na produção e de 5,2% nas exportações em relação ao ano passado.

    Confinamento

    Além disso, é esperado que o volume de gado terminado nos próximos meses seja superior ao do ano anterior, devido ao aumento do número de confinamentos. Embora exista a percepção de que os confinamentos menores estejam menos populados, acredita-se que as operações maiores compensem essa queda. No entanto, é importante que a demanda não perca força, uma vez que a oferta nos próximos meses será baseada em gado confinado, que precisa ser comercializado assim que esteja pronto, independentemente das condições do mercado.

    Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

    Conclusão

    Os preços do boi gordo registraram queda na primeira quinzena de agosto, impactados pela desvalorização da moeda chinesa e pelo aumento da produção de carne bovina na China. Apesar disso, as perspectivas para as exportações para o país asiático seguem favoráveis, com projeções de aumento na produção brasileira e nas exportações. A intensificação do confinamento de gado também deve contribuir para o aumento da oferta nos próximos meses.

    Preços do boi gordo em queda

    Qual foi a queda registrada nos preços do boi gordo na primeira quinzena de agosto?

    Quanto o indicador Cepea acumulou de queda nos primeiros quinze dias de agosto?

    Impacto da valorização do dólar na China

    Qual é o impacto da desvalorização da moeda chinesa nos preços da carne bovina?

    Como as exportações brasileiras para a China têm sido afetadas?

    Perspectivas para as exportações para a China

    Como foram ajustadas as projeções globais de oferta e demanda por carne bovina?

    Qual é a projeção de necessidade de importação da China em relação ao ano anterior?

    Confinamento de gado

    O que se espera em relação ao volume de gado terminado nos próximos meses?

    Por que é importante que o lado da demanda não perca tração nesse cenário?

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