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Riscos da fauna exótica invasora na agro: Câmara discute

Sumário:

1. Audiência pública na Comissão de Agricultura da Câmara dos Deputados

1.1 Situação do Plano Nacional de Controle do Javali

1.2 Medidas adotadas pelo Governo Federal para lidar com o desafio

2. Impactos da fauna exótica invasora na agropecuária

2.1 Javali como espécie exótica invasora

2.2 Necessidade de controle eficiente desses animais

3. Preocupações e ações da Frente Parlamentar da Agropecuária

3.1 Suspensão das emissões de licenças para o manejo de espécies exóticas

3.2 Falta de divulgação das diretrizes adotadas pelo governo

4. Apresentação sobre a peste suína clássica e africana

4.1 Envolvimento do javali na disseminação das doenças

4.2 Plano de vigilância para suínos asselvajados

5. Impactos na atividade agrícola e pecuária

5.1 Problemas causados por outros animais asselvajados

5.2 Necessidade de controle efetivo e contínuo

6. Revisão da Instrução Normativa pelo Ibama

6.1 Problema sério para a agricultura, pecuária e questão ambiental

6.2 Necessidade de uma frente ampla e continuada para o controle

7. Importância de tratar o tema sem ideologias

7.1 Destruição da fauna e flora causada pelo javali

7.2 Impactos na nidificação terrestre e abastecimento de mananciais

8. Participação de representantes da Associação Brasileira de Caçadores, Polícia Federal e Exército Brasileiro

Durante audiência o deputado Marcos Pollon alertou para importância de tratar o tema sem ideologias.

Introdução:

A Comissão de Agricultura da Câmara dos Deputados realizou uma audiência pública para discutir os impactos da fauna exótica invasora na agropecuária. O deputado Marcos Pollon, membro da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), solicitou a reunião para debater a atual situação do Plano Nacional de Controle do Javali e as medidas adotadas pelo Governo Federal para lidar com esse desafio. Este post apresentará os principais tópicos discutidos durante a audiência, destacando a importância do controle eficiente desses animais e a necessidade de tratar o tema sem ideologias.

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Durante audiência o deputado Marcos Pollon alertou para importância de tratar o tema sem ideologias

A Comissão de Agricultura da Câmara dos Deputados realizou, nesta quinta-feira (19), audiência pública para debater os impactos da fauna exótica invasora na agropecuária. O deputado Marcos Pollon (PL-MS), membro da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), solicitou a reunião para debater a atual situação do Plano Nacional de Controle do Javali, que expirou recentemente, e também as medidas que estão sendo adotadas pelo Governo Federal para lidar com esse desafio. 

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As espécies exóticas invasoras são aqueles animais que estão fora da sua área de distribuição natural e que ameaçam hábitats, serviços ecossistêmicos, e a diversidade biológica, causando impactos em ambientes naturais, como é o caso do  javali (Sus scrofa). 

Cabe destacar que esses animais possuem capacidade de reprodução de forma exponencial, o que reforça a necessidade de uma solução imediata e que possa garantir o controle eficiente desses animais.

A FPA enviou ofícios à ministros e para o comandante do Exército Brasileiro, em agosto deste ano, com a preocupação recebida das entidades do setor sobre a suspensão das emissões de novas licenças para o manejo de espécies exóticas, publicada em informativo do Sistema de Informação de Manejo e Fauna (Simaf). A medida decorreu da edição do Decreto 11.615, que transferiu a responsabilidade pela emissão dessas autorizações ao Comando do Exército.

O parlamentar destacou que o atual governo não divulgou as diretrizes que serão adotadas,  o que levanta preocupações quanto à continuidade do controle do javali. “Esse é um problema que tem implicações sérias para o equilíbrio ambiental e econômico do país. A importância de realizar essa audiência é para alertar a sociedade e principalmente o legislativo e poderes constituídos para que entendam a relevância do problema.”

O coordenador de prevenção e vigilância de doenças animais do Ministério da Agricultura (MAPA), Guilherme Takeda, fez apresentação explicando sobre a peste suína clássica (PSC) e africana (PSA) no Brasil e no mundo e o envolvimento do javali na disseminação das doenças. “Apesar do nome parecido, são doenças diferentes e ambas acometem tanto em suínos domésticos como em suínos asselvajados. São doenças severas que afetam o mercado de carnes,” disse.

Takeda acrescentou que desde 2014 o Mapa possui plano de vigilância para suínos asselvajados com o objetivo de conter a expansão territorial e demográfica do javali no Brasil e reduzir seus impactos, principalmente em áreas prioritárias de interesse ambiental, social e econômico.

Presente na audiência, o consultor da Comissão Ambiental do Instituto Pensar Agro (IPA), João Carlos Carli, alertou que esses animais não trazem problemas apenas para a pecuária. “Temos que colocar o problema relacionado à atividade agrícola, onde vários animais estão dizimando plantações de milho, brotos de plantações de soja, cana de açúcar e prejudicam as nascentes para obtenção de água. Temos que observar tanto na parte agrícola como na pecuária.”

Carli ressaltou ainda que não é só o javali que preocupa, existem outros animais asselvajados que merecem atenção também. “O cervo axis, o búfalo asselvajado, entre outros. Precisamos que o poder público como um todo, órgãos ambientais, órgãos de defesa agropecuária façam um trabalho mais ativo em relação ao controle destes animais para um controle efetivo e contínuo.”

A diretora de uso sustentável da biodiversidade e florestas do Ibama, Livia Martins, ressaltou que o Ibama recebeu a incumbência de fazer a revisão da Instrução Normativa para que pudesse ser adequada ao novo decreto 11.615. “Isso é um problema seríssimo não só para área da agricultura e pecuária, mas para a questão ambiental também. Deve ser feita uma frente ampla e continuada para esse tipo de controle no país,” defendeu. 

Pollon destacou a importância de tratar do tema sem ideologias. “Se não descermos do palanque ideológico para tratar com responsabilidade desse tema nós vamos destruir a pecuária no Brasil. Eu sou do Mato Grosso do Sul e estou vendo a destruição que eles causam na fauna e na flora local”. 

O deputado acrescenta: “Algumas regiões não possuem mais animais de nidificação terrestre (ação de espécies que fazem seus ninhos no solo), algumas regiões estão sofrendo com a questão de abastecimento de mananciais por conta da destruição de nascentes. Precisamos resolver esse problema,” finalizou. 

A audiência pública contou com a participação do presidente da Associação Brasileira de Caçadores, Rafael Salerno, do chefe da Divisão Nacional de Controle de Armas de Fogo da Polícia Federal, Humberto Brandão, e do chefe da Divisão de Regulação do Exército Brasileiro, Cel Rodrigo Mattos.

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Importância de tratar o tema sem ideologias

Audiência pública discute os impactos da fauna exótica invasora na agropecuária

No dia 19 de agosto, a Comissão de Agricultura da Câmara dos Deputados realizou uma audiência pública com o objetivo de debater os impactos da fauna exótica invasora na agropecuária. O deputado Marcos Pollon, membro da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), foi o responsável por solicitar essa reunião, que teve como foco a atual situação do Plano Nacional de Controle do Javali e as medidas adotadas pelo Governo Federal para enfrentar esse desafio.

Fauna exótica invasora e sua ameaça aos ecossistemas

As espécies exóticas invasoras são animais que se encontram fora de sua área de distribuição natural e que representam uma ameaça aos hábitats, serviços ecossistêmicos e à diversidade biológica. Um exemplo de espécie invasora é o javali (Sus scrofa). É importante ressaltar que esses animais possuem uma capacidade de reprodução acelerada, o que torna necessário encontrar uma solução imediata para controlar sua população.

Preocupações levantadas pela Frente Parlamentar da Agropecuária

A FPA expressou preocupação em relação à suspensão das emissões de novas licenças para o manejo de espécies exóticas, por meio de ofícios enviados a ministros e ao comandante do Exército Brasileiro. Essa medida ocorreu devido ao Decreto 11.615, que transferiu a responsabilidade pela emissão dessas autorizações ao Comando do Exército. No entanto, ainda não foram divulgadas as diretrizes que serão adotadas pelo atual governo, levantando preocupações sobre a continuidade do controle do javali.

Apresentação do Ministério da Agricultura sobre as doenças suínas

Durante a audiência, Guilherme Takeda, coordenador de prevenção e vigilância de doenças animais do Ministério da Agricultura (MAPA), explicou sobre a peste suína clássica (PSC) e africana (PSA) no Brasil e no mundo, ressaltando o envolvimento do javali na disseminação dessas doenças. Ele destacou a importância de conter a expansão territorial e demográfica do javali no Brasil, principalmente em áreas prioritárias de interesse ambiental, social e econômico.

Problemas para a pecuária e atividade agrícola

João Carlos Carli, consultor da Comissão Ambiental do Instituto Pensar Agro (IPA), alertou que os animais invasores não causam problemas apenas na pecuária, mas também na atividade agrícola. Eles são responsáveis pela destruição de plantações de milho, brotos de plantações de soja, cana de açúcar, além de prejudicarem as nascentes de água. Carli ressaltou a necessidade de um trabalho mais ativo por parte do poder público para o controle desses animais.

Revisão da Instrução Normativa pelo Ibama

Livia Martins, diretora de uso sustentável da biodiversidade e florestas do Ibama, informou que o Ibama está fazendo a revisão da Instrução Normativa para adequá-la ao novo decreto. Ela ressaltou a gravidade do problema não apenas para a agricultura e pecuária, mas também para a questão ambiental, defendendo a necessidade de uma ação ampla e contínua para o controle desses animais no país.

Alerta para tratar o tema sem ideologias

Marcos Pollon destacou a importância de tratar o tema sem ideologias, enfatizando que a pecuária no Brasil está sofrendo com a destruição causada por esses animais. Ele salientou que algumas regiões já não possuem mais animais de nidificação terrestre e estão enfrentando problemas no abastecimento de mananciais devido à destruição de nascentes. É necessário encontrar uma solução para resolver esse problema.
Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

Durante a audiência pública realizada pela Comissão de Agricultura da Câmara dos Deputados, foi debatido o impacto da fauna exótica invasora na agropecuária, com destaque para o controle do javali. O deputado Marcos Pollon alertou para a importância de tratar esse tema sem ideologias, visando proteger o equilíbrio ambiental e econômico do país. Diversos especialistas e representantes de entidades participaram do evento, ressaltando a necessidade de ações efetivas para controlar não apenas o javali, mas também outras espécies asselvajadas. O controle desses animais é fundamental para evitar prejuízos tanto na atividade agrícola quanto na pecuária, além de garantir a preservação da biodiversidade e dos recursos naturais.

1. Quais foram as principais discussões realizadas durante a audiência pública?

Na audiência pública, foram discutidos os impactos da fauna exótica invasora na agropecuária, com destaque para o controle do javali.

2.Quem solicitou a reunião e por que?

O deputado Marcos Pollon (PL-MS) solicitou a reunião para debater a atual situação do Plano Nacional de Controle do Javali e as medidas adotadas pelo Governo Federal para lidar com esse desafio.

3.O que são espécies exóticas invasoras?

As espécies exóticas invasoras são animais que estão fora de sua área de distribuição natural e causam impactos em ambientes naturais, ameaçando hábitats, serviços ecossistêmicos e a diversidade biológica.

4. Qual o papel do Comando do Exército no controle dessas espécies exóticas?

O Comando do Exército ficou responsável pela emissão de licenças para o manejo de espécies exóticas, conforme determinado pelo Decreto 11.615. Essa medida gerou preocupações quanto à continuidade do controle do javali.

5.Como o manejo desses animais impacta a atividade agrícola e a pecuária?

O manejo inadequado desses animais pode resultar em danos às plantações agrícolas, como milho e soja, além de prejudicar as nascentes e o abastecimento de mananciais.

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