‘Boi-China’ tem queda de R$ 10/@ e animal ‘comum’ recua R$ 15/@ ao longo da semana • Portal DBO

Com a continuidade da pressão baixista, o mercado brasileiro de boi gordo encerrou a semana com poucos negócios, refletindo principalmente a postura cautelosa dos frigoríficos, que ainda trabalham com escalas relativamente confortáveis.

Ao longo desta semana, o “boi comum” (destinado ao consumo interno) registrou forte queda de R$ 15/@ em São Paulo, enquanto o “boi chinês” (abatido mais jovem, até 30 meses) teve queda de R$ 10/@, segundo a Scot Consultoria.

Com isso, o animal macho vale R$ 210/@ no mercado paulista, na hora, preço bruto.

Por sua vez, vacas gordas e novilhas são negociadas por R$ 195/@ e R$ 206/@, respectivamente (preços brutos e futuros), segundo a Scot.

O “gado chinês” está cotado a R$ 220/@ em São Paulo, pontualmente, com prêmio de R$ 10/@ sobre o animal “comum”.

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De acordo com S&P Global Commodity Insightsas recentes quedas dos preços da carne bovina brasileira no exterior e o fraco consumo interno têm afastado a maior parte dos frigoríficos da compra de gado gordo.

Ao mesmo tempo, do lado da oferta, diz a consultoria, muitos pecuaristas cederam à pressão baixista, liquidando lotes remanescentes devido à menor capacidade de suporte das pastagens.

“De certa forma, alguns produtores optaram por fechar negócios nos preços atuais, preocupados com a direção dos preços daqui para frente”dizem analistas.

Na avaliação de S&P Globalem alguns casos, a venda de animais para abate a preços pouco atrativos visa a geração de caixa para aquisição de gado magro (reposição).

“Em algumas regiões, houve aparente melhora nas vendas de novilhas de sobreano e novilhos mais velhos, principalmente fêmeas para terminação”dizem analistas.

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No entanto, continua a S&P Globalos grandes leilões de animais jovens afirmavam que a liquidez dificilmente chegava a 70-75%, pois há muita cautela quanto à rentabilidade da atividade em vista dos atuais preços ofertados para os animais terminados.

Na B3, as cotações dos contratos futuros de boi gordo seguem em expansão ao mínimo em mais de três anos, com forte movimento de liquidação de posições pelos fundos.

“O crescimento da produção brasileira de carne bovina em 2023 não está sendo devidamente acompanhado pelo aumento da demanda, fator que aumenta a pressão baixista sobre os preços da arroba nos mercados futuro e físico”destaca o S&P Global.

Cotações máximas de machos e fêmeas na sexta-feira, 18/8
(Fonte: S&P Global)

SP-Noroeste:

carne bovina a R$ 222/@ (prazo)
vaca a R$ 202/@ (prazo)

MS-Gold:

bois a R$ 215/@ (à vista)
vago a R$ 202/@ (à vista)

MS-C.Grande:

carne bovina a R$ 217/@ (prazo)
vaca a R$ 197/@ (prazo)

MT-Cáceres:

carne bovina a R$ 192/@ (prazo)
vaca a R$ 172/@ (prazo)

MT-Cuiabá:

bois a R$ 195/@ (à vista)
vago a R$ 175/@ (à vista)

MT-Collider:

bois a R$ 190/@ (à vista)
desocupado a R$ 170/@ (à vista)

GO-Goiânia:

carne bovina a R$ 197/@ (prazo)
vaca R$ 197/@ (prazo)

GO-Sul:

carne bovina a R$ 202/@ (prazo)
vaca a R$ 187/@ (prazo)

PR-Maringá:

bois a R$ 220/@ (à vista)
desocupado a R$ 195/@ (à vista)

MG-Triângulo:

carne bovina a R$ 217/@ (prazo)
vaca a R$ 182/@ (prazo)

MG-BH:

carne bovina a R$ 197/@ (prazo)
vaca a R$ 187/@ (prazo)

BA-F. Santana:

bois a R$ 195/@ (à vista)
vago a R$ 185/@ (à vista)

RS-Fronteira:

bois a R$ 225/@ (à vista)
vago a R$ 204/@ (à vista)

PA-Marabá:

carne bovina a R$ 197/@ (prazo)
vaca a R$ 177/@ (prazo)

PA-Resgate:

carne bovina a R$ 197/@ (prazo)
vaca a R$ 182/@ (prazo)

PA-Paragomin:

carne bovina a R$ 204/@ (prazo)
vaca a R$ 192/@ (prazo)

TO-Araguaína:

carne bovina a R$ 197/@ (prazo)
vaca a R$ 177/@ (prazo)

RO-Cacoal:

bois a R$ 185/@ (à vista)
desocupado a R$ 165/@ (à vista)

MA-Açailândia:

bois a R$ 190/@ (à vista)
vago a R$ 172/@ (à vista)

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